segunda-feira, 1 de agosto de 2022

No bem desperto,

 

Desperto

Enquanto entorpecido na carne, seu ser divino atua em questionamentos que importam, não se espere que o primitivo receba aquele que com esforço se eleva, é reação em si em dois campos distintos, um que se aconchega no divino, outro relativo ao corpo físico, cuja composição não ignoras, tens o animal e o anjo confinados em um corpo transitório, observa-te pois tua confiança que seja auto edificante frente às provas, de certo que para chegar ao altíssimo necessitas purificar teu outro corpo sujeito a provas, a este alimentas quando te dedicas a questionar-se em acertos e erros.


É parte da noite densa onde o corpo repousa, que estejas ligado aos sentimentos da vigília, quando não vigias suficiente, o instinto predomina sobre o ser espírito que se eleva, tens pesadelos como o de hoje, realizando afirmativas obvias a ti inserimos elementos ponderativos, para que estejais vigilantes, nunca omissos, ou pior, ainda prisioneiros de sentimentos primitivos, onde por paralisia a culpa, o medo, a indiferença se acentuam, de certo que a perfeição suprema compreende muito além de vossa compreensão, utilizando de misericórdia para consigo, assim como a ofereces perdoando a todos os seres confiados a tua diretiva íntima, em serviços meritórios.


É evidente que existem méritos que se alcança na perseverança, onde cada vez mais de sua essência surgem as luminárias divinas manifestas em obras, vezes por palavras escritas, noutras ditas, questionando-se nos dizeres de tua alma, e por vezes, ligados a nossa em questionamentos transcendentes, o trato dado a intimidade por constância elevatória, te une em propósitos santificados, sem que entanto sejas eximido das responsabilidades dos seus atos como aquele que recolhe os efeitos.


Por vista justa entretanto, ligada a misericórdia qual alcança vossa alma, e ages, como quem reconhece seus deslizes e vai se ajustando frente às diversas realidades que se interpõe, em laços afetivos, que muita vez são despertados do bem a ser feito e, noutra forma a mais primitiva, elementos a serem cuidados com constância, porque em todas vossas expressões trazes o que seja primazia em vossa alma, luz eterna do senhor da vida, que te fez já que não foi tu que te fizeste a ti, a assertiva do divino Messias, para que orasse e vigiasse, não foi por vos trazer a patamar acima de vossas responsabilidades, frente a prova, é verdade que o instinto te leva a reagir por ele, entretanto, mais para que se eleve a tornar o instinto, sentimento, purificando assim frente a prova teu espírito, vigiar orar são centros de energia puríssima a vossa alma para a construção em vossa intimidade, do anjo oculto em ti.


Logo se dás a vida vosso máximo entendimento, te compreendes ainda em estágio primitivo, quando ligado ao corpo em parte é animal, instinto a ser domado, para que vosso espírito seja curado das mazelas praticadas, saber de vossa origem pois não é condição que te privilegia, sim que vos trata em responsabilidades diversas frente a vida, junto aqueles ainda mais animalizados que o vosso estágio presente, a união do ser divino a um corpo transitório é portanto, divina oportunidade de serviço, onde o banquete da vida é posto para que se alimente o corpo, cuidado necessário, para que se eleva através das provas o espírito, é lei que regenera, o cuidado que dedicas a ti mesmo, quando medidas em teus acertos e equívocos, e transmutadas por tua vontade em aspirações que mais se elevam, sem tirar os méritos dos serviços ao bem executados, quais por justa colheita te qualificares a receber, quantificando o bem que realizas.


Vigiar por essa premissa, é estar pronto a qualificar-se em ações meritórias, sem ter foco a si benefício futuro, e na oração, quando acomodam-se por atração a condição íntima, influenciações diversas do mais alto,  de certo que vossa própria misericórdia já vos trata, em intensificar as acomodações novas em teu espírito, clareadas por melhores entendimentos, do que por dever a si e pelos outros convivas, no tanto que te determinar a alcançar por patamares amorosos, e essa conta não está posta a compreensão de agora somente, muito embora vossas avaliações costumeiras devam receber intensificada ação em auto reconhecimento, sem demoras na culpa, no desânimo, na indiferença, contribuindo assim por edificantes ações, mesmo que tropeces muitas vezes em momentos equivocados nos manifestos mais primitivos .


A ação do perdão te deves a ti, pois toda instrumentalização para vossa elevação já está posta, e os fatos concedentes em convivência pela providência, de certo que os frutos amadurecidos, têm sabor, cor,  que identificam no ser que se eleva, a qualidade do espirito ligado ao corpo, pois não se omite de equacionar o bem que possa, mesmo sentindo a limitação no condicionamento físico. 


Palavras perdidas bem o sei a muitos, para o que indiferente não se ocupa dos questionamentos oferecidos a ti, em aprofundamentos curativos a vossa alma, mas é por dever que sujeitado a existência física por lei divina, ofereças sempre sua melhor vista, do bem a ti e ao outro, posto que nenhuma alma alcança sozinha as alturas celestiais, necessitamos uns dos outros, e por caminho, o Cristo Jesus, o sábio que espalha a luz que tenha ao espírito em humildade, que apreende os valores transcendentes, é lei da vida.


Portanto recorda que o maior dos mestres, o Cristo, dobrou-se frente àqueles que veio preparar como precursores de sua divina obra ao coração dos homens, dobra-te portanto como ele, vos convidou a fazer de igual forma, enquanto na forma, pois estarás fazendo por ele, toda tua dedicação a obra, que ele deseja ser realizada por teu intermédio. se na humildade aceitas a provação, ou que lhe lave os pés como preparação, estás a caminho e também a serviço do ceifeiro, que a tempo justo te permitirá ver e antever condição futura a teu espírito.


O manifesto dele em seu amor imedivel está reservado àqueles que o amam, nos mais pequenos, ou seja, nas tarefas que se consolidam, no bem que fazes a ti mesmo e por consequente ao outro.


Em verdade e espírito somos um, e mais que um.


namastê



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Antonio Carlos Tardivelli