sexta-feira, 19 de agosto de 2022

O que te serve?


Diante da vida que segue, situações que se apresentam qualificando o ser vivente, em uma recebe instrução, sente que lhe serve, absorve e se aprimora, age, vez que deixando o ponto onde estava, agregou valores. Esses valores quando não bem dimensionados, construtivos, edificantes, minam suas forças e ele então permanece em estágio de barbárie, como se pudesse permanecer assim, sem que um impulso irresistível o levasse mais a frente pois o que lhe chega, seja amor ou dor de amor, sempre se traduz por intensa modificação dos seus valores, tudo passa, e no próximo instante já somos criaturas renovadas.


Quando pede aos céus que lhe atenda, este o escuta com atenção e responde, porque o que nos serve intuímos e buscamos,  em nós, a disposição do discernimento nada se oculta. acerto e erro encontramos no que escolhemos, por disposição íntima isso nos alerta, tanto a um que se corrige quanto entenda seus equívocos a outro sabe que amar não é apenas dizer, é urgente que indique a si mesmo a maior intensidade com racional entendimento, pensando o que nos serve, escolhemos que permaneça em nós.


Assim por justa medida ampliamos nossa vista, do ponto do instante precedente, ao que se instala por efeito no presente, nem sempre agradável quando anteriormente foi vacilo, de qualquer forma intuímos e passamos a compreender em que ponto está nosso discernimento, via de regra sobre nós mesmos, sobre os valores de caráter ou sua falta, e assim tendo vista melhorada do que estamos nos tornando, se te serve essa ponderação, de certo estás pronto o próximo passo a se tornar melhorado espírito.


O céu de dentro é algo que se constrói com discernimento do que nos serve,  em essência, temos semeadura íntima que forçosamente nos eleva, e a dor pode ser em origem, da inércia, não é possível distanciar-se de ser amor, porque onde ele não se fixa felicidade não se torna, e sem essa disposição surge por efeito a tristeza, o desalento, onde recebendo presente, não abrimos a compreensão do que seja, mantendo-o oculto de nós mesmos, não oferecemos ao nosso espírito o futuro festivo, fechamos a porta que é oferecida, olvidando nossa ação como necessária, olhar o que tem dentro é importante a nós mesmos, descobrir-se ser amor dulcificando as dores do caminho, as aflições, as inseguranças, os medos que paralisam.


Para esse caminho espinhoso, onde nos transformamos nos presentes, necessitamos uns dos outros para avaliar o conteúdo que já temos, seja luz ou sombra, a força do espírito determina que de luz se preencha, nos serve a mágoa? Porque então nosso espírito intui que necessitamos retirá-la? Ela fere não ao outro, a nós mesmos, e se nela nos deixamos ficar na multiplicação dos presentes, adoecemos depressivos, a auto agressão nos adoece a alma, nosso sentimento passa a rastejar no lodo do egoísmo, e barrados por nosso orgulho muita vez, não abrimos o presente que nos é dado, olhamos para nossos pés sem distinguir o melhor caminho, é como se nos cegassemos por próprio arbítrio, calcificando a dureza e sentimentos opressivos.


Avalia portanto o que trazemos, no que te sirva absorva como teu, verdade que tens em ti mesmo e isso reconheces quando abres o presente se livrando do personalismo, das incoerências junto a vossa essência, que por ser de fonte divina reclama de nossos descaminhos, tens aqui quadro que foca luz em si ou sombra, e escolhes em qual ponto no teu presente que permaneces atuante, o ser amor que és, te confina a movimento, se o amor for pouco te incita a ser pleno, se a sombra identifica sem abalo a preenche com luz descritiva intuída sobre a vida futura que é certa, e te alegras, somas a ti o que trazemos em análise saudável retendo o que te serve.


Desembrulha o presente e pasmo compreenda, se te serve, já retinhas o princípio motor em sua essência, é como se fosse tu que escrevesse ou já estivesse por outra, identificado em si mesmo todos os elementos de luz e sombra, de erro e acerto, do espírito de correção que por princípio carregas, quando desembrulhas passo a passo pensando no que tenha, no que te serve, no que reténs, para o que se torna, é assim que a luz chega a ser posta no candeeiro. Para que seja vista, e por gratidão


Aqui damos Graças a Deus


namastê 



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli