quinta-feira, 25 de agosto de 2022

O que dizer 4:00


A alma que busca compreender a própria existência, seus sentidos evocativos anseiam por paragem pacificada, onde se encontre com verdade libertadora, que lhe indique consolação as próprias dores, vez que as angústias se apresentam a toda alma, e não há uma que assim não sofra em algum grau que a prove, como se no amanhã aguardasse novo presente, hoje age a próprio bem,  onde por  rédea dirigente, seu arbítrio, se construísse pouco a pouco em discernimento, que se aprimora, evoca Deus, e pensa no que sente, pois resposta divina sempre se apresenta, mesmo que a percepção pequena do que nos tornamos dia a dia pareça contrariar, a presença divina que estamos.

Há nas disposições da alma desejo que não se oculta dela mesma, sente que quer auspicioso futuro, se nas angústias e dores quais se apresentam, pareçam intermináveis às vezes, cujo desfecho nos pareça, seja  a lápide onde se abandona o corpo, há respostas de vida em toda criação, há porém a necessidade de atender aos reclamos da nossa essência, como que uma voz interior, evocativa do bem supremo, para que, se não compreende a origem da dor, possa encontrar forças e determinada postura para suportar provas difíceis, conclui a alma que pensa, as provas são suas necessidades para que evolua seu pensar ativo, quando pede evocando amparo e ajuda, identifica nas circunstâncias oportunidades repetidas em todos os presentes que vivencia.


De um ponto obscuro a si em sua ignorância, vai peregrino na carne, questionando-se porque está aqui, e frente a si, seu próprio ser não outro, que manifesta grandeza elevatória ou no charco pestilento do egoísmo que opciona, em o primeiro por opção a que a paz encontre, labora, ora evocando a sublime presença do criador de vida, ora encontrando nos prazeres que alma anseia o laborar, sincero e verdadeiro na própria alma, dimensionando a sua utilidade para que mais e mais se compreenda sobre, isso traz a consciência, o necessário questionamento, como uma batalha interna onde o vencedor previsto é seu próprio espírito sobre si mesmo


Sim a paz é um prazer que se deseja alcançar, é real para a vista quando mede a si frente às diversas manifestações de espírito, entende que paz é conquista, estar nela é mérito dos elementos reunidos por ações acertadas, em quais como que resposta a condução que sente ser divina em si, responde, tendo em vista o futuro pacificado que anseia, veja filho amado, os efeitos de uma só bondade generosa oferecida a outrem como amparo e ajuda, sinta na vista os efeitos ocorridos ao longo dos presentes da criatura que recebe, mesmo que de imediato não responda com reconhecimento, algo nela foi semeado, e ao perceber o alcance do bem feito, em encontro do beneficiado consigo mesmo, reportando ao mundo sua alegria do momento, percebes alegremente em ti o dever que foi cumprido, como se obedecesses a voz de tua essência, que aliás, já compreende de onde veio teu espirito , do acaso que não é, isso dirigido para quem não nos entenda.


O acaso não produz pensamentos renovados em auto pacificação, pois para tudo existe uma causa, podemos perceber isso no movimento do universo, no renascimento em um corpo, no amparo recebido e este marca no auto encontro, a necessidade do rebuscar-se para descobrir onde te encontras no que fazes, serão elementos que tenham por causa, desprendimento, e assim sendo em dedicação, outras virtudes de alma são atreladas, isso se desenvolve de tal forma, que aquele que reúne seus fazeres nos deveres, retamente observados, em alegria pacificada se encontra quanto atinja a compreensão dos efeitos em si, é como se nos tivesse permitido a providência divina de tanto evocar por ajuda e amparo, descoberto que muito do que pedimos já fomos instrumentalizados, e a resposta se encontra  em nós mesmos.


Por agora alma amiga é isso, voltamos em breve, temos o mesmo propósito a alcançar realizações, estamos como os trabalhadores de última hora, melhor especificando, nos últimos procedimentos de barbárie, pois o que é divino se apresenta, o joio e o trigo estão bem nítidos diante do homem, e isso traz modificações importantes na humanidade. Já se apresenta próxima, a época da colheita


Espírito de consolação.


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Antonio Carlos Tardivelli