terça-feira, 16 de agosto de 2022

Abre a porta, precisa se tornar espirita?


 Não, mas precisas abrir a porta enquanto batas!

Abre a porta, enquanto te recolhas

silencioso em tua intimidade.

Se com disciplinada postura bates, ela a porta abre, e diante de tua vista de alma os campos reflexivos que te educam com esclarecimento, que importam, se apresentam invariavelmente, ao tempo certo, por efeito de lei divina em causa,( você que bate é a causa), em efeito quando se lhe abre, por quem? De certo que quanto seu coração se compadece das misérias humanas, e estando ao seu alcance compreender que a caridade é vida, te iluminando a trajetória, amparas com o que tenhas e possas, é assim, que nos ligamos a pena, sem enormes pontos aquisitivos em nós mesmos, porém, com a disposição de espírito de servir na seara do senhor, quem bate a porta do trabalho, para que o processo evolutivo de nossas almas se especifique, ao nosso discernimento em espírito e verdade é fato que encontra.

Nosso espirito, em verdade, porque na trajetória do instrumento, a quem parece que ouve o que lhe projetamos mentalmente, nos tornando um só em mesma projeção de propósito, e nossas inclinações em termos de busca de elevação, via de regra, necessitados uns dos outros, utilizamos toda oportunidade de serviço, e aqui não entra os ismos relativos às diversas linhas em religião, que já utilizadas por nós anteriormente, importante passo, para compreender as palavras do senhor, onde ele se refere ao bater a porta para que se nos abra, vezes repetidas vezes, até alcançar por efeito o merecimento, já que o entendimento é íntimo, introspectivo, de onde estamos e para onde desejamos colocar as melhores disposições de espírito, encontramos assim, nesse campo afinidades diversas, e que o senhor nos abençoe no esforço de servir, na seara que é dele, cujo campo íntimo intensifica seu labor nos instrumentalizando ao trabalho que nos redime a consciência em verdade.

Escrevemos desta forma sobre vida, muito embora a leitura que se fez a pouco, fale de posturas das personalidades frente ao que se convenciona seja morte, que na realidade individualizada não existe, já que ao deixar o corpo a consciência abre a porta da vida de origem, e por sermos justos em nossas percepções, logramos aprender de forma bem objetiva, que nossa existência continua depois da passagem pelo corpo físico, e esse amigo de muito tempo, transcendente a essa corporificação do espírito, que escolheu desde a tenra idade física, evocar o santo espírito, e escrevendo como diz, para análise racional de tudo o que venha de outras personalidades pela via inspirativa , isso dito inspirado para delimitar o entendimento, do nosso ponto de vista do que seja existir para além da vida física “Leitura mencionada, das questões, 325 a 329, da obra codificada pelo Sr Rivail, mais conhecido por Alan Kardec em o livro dos espíritos" que é o que somos se quereis compreender tu que lês, somos todos espíritos, uns na carne como nosso instrumento outros como nós somente espírito.

Nos traz essa leitura que nos edifica, ponderações para estudo onde nos colocamos na vida exercitada repetidamente, pois para entrar no reino que o Cristo oferece ao discernimento, é preciso como disse a Nicodemos, que renascemos da água (líquido uterino) e do espírito, sopro do divino provedor de vida, feito em perfeição pelo pai que concede ao filho jornada aquisitiva ao próprio espírito, aquisitiva em méritos que vão se acumulando de tal forma que quando atinge sua culminância os que o percebem afirma, esse é um iluminado porque é comum desejo da essencia ser mais luz em vida!

É como se nos situarmos em degraus ascendentes, do ponto de partida, Deus, para o ponto de chegada, Deus, isso nos reconforta, porque na perfeição suprema prevê as provas, e o que elas são senão lições em ilações íntimas na perspectiva da consciência que se desenvolve nas personalidades espirituais formadas para a existência e imortalidade, passamos sim  em apegos por diversos lugares, a eles retornando para lições proveitosas,  até compreendermos qual a real morada do espírito, em verdadeira adoração ao criador da vida, leiam para instruir-se a questão 325, a verdade liberta sempre, dos grilhões em quais nos situamos por diversificados apegos, que vamos por mérito, conquistando a nós mesmos, quando de nossa consciência surge imperiosa necessidade, como a de agora para ti meu amado filho, porque a escrita é primeiro para quem a escreve, já que a inspiração é nossa em comum acordo, quando do agendamento de nossas atividades dentro da lei da causa e efeito.

Seguindo o sequencial, aprendemos de acordo com nosso grau em íntima harmonia, que podemos perceber conscientes segundo esse grau, o corpo celestial segundo Paulo, “vendo” porque o espírito do corpo desligado tem essa possibilidade, onde por histórico se apresentam as vivências, o que deixa o corpo para sua existência espiritual, vê segundo o mesmo grau, com gratidão a providência, o corpo estirado e pálido para retornar seus elementos a mãe terra que lhe concedeu a densidade corpórea, cujo princípio é feito divino, que muitos ainda não compreendem como fato de sua própria existência ate que batam pedindo a interferência do santo espírito do senhor, e sintam, pela régua do senhor, que para a humanidade envia o Cristo, seu messias, e esse tarefeiro Crístico, faz uso de Paulo, antes Saulo, para propagar sua boa nova de amor, nem o apóstolo, nem o senhor pararam sua atividade em trazer a gentilidade e aos primeiros escolhidos, isso porque quem bate se lhe abre e de mondo algum retorna a condição anterior, quando instrumentalizado pelo amor do senhor da vida, o amor do pai no filho sempre estará pedindo ação consequente, eis que nos pomos diante desta porta, em causa e efeito, compreendes amado filho?

Aqui finalizamos respeitosos, ao ser criado em vivência no corpo, sabendo que seremos companheiros quando fora dele nos alegrarmos um com o outro, e tantos amigos que refizemos aprofundando os verdadeiros valores da amizade, qual nos ampara amparando-nos mutuamente , o respeito tido na lápide com nossas almas queridas, prossegue para além da vida, por ser um valor cultivado, no silêncio de uma prece recheada de esperança de reencontro, hoje meu amado, é um desses momentos onde nos identificamos em mesmo amar na humanidade.

Saiba que os mortos vivem, doutra forma o senhor não teria proferido essa lei de vida ”Deixai que vossos mortos cuidem de vossos mortos” Ou seja, vossos mortos segundo a carne, para terem esse cuidado precioso, necessitam obrigatoriamente estarem vivos em consciência de si, é isso que somos aqueles outros que mortos para a carne cuidamos dos que retornarão a tempo justo a convivência como somente espíritos.

E o reinado de Deus é esse, o do espírito no corpo e fora dele, criado a sua imagem e semelhança, portanto, todos nós que batemos até que a porta se nos abra, e entendamos a nós mesmos como autores, pois ao seguir os ensinos do Cristo é isso que nos torna, autores! Tarefa fácil? Não! É possível a vitória sobre nossos apegos? Sim! 

Deixar aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos.

 

7. Disse a outro: Segue-me; e o outro respondeu: Senhor, consente que,

primeiro, eu vá enterrar meu pai. — Jesus lhe retrucou:

Deixa aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos; quanto a ti,

vai anunciar o reino de Deus. (S. Lucas, 9:59–60.)


Espirito protetor


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Antonio Carlos Tardivelli