sábado, 20 de agosto de 2022

A verdade como condição.

 


A verdade como única condição. Seja nossa condutora.

A mentira nos leva ao endurecimento das disposições de espírito, e esta nos conduz a repetir outras tantas, no mesmo princípio, que traz a baila situações em que se expõe sombras interiores, que infelicitam sempre, já que a disposição de nossa essência conflita por tê-las em nós ainda, diante disso, nos colocamos na fala atribuída ao Cristo, que com certeza veio dele, a verdade liberta! E compreendendo que ele é verdade e vida, buscamos nossa libertação, no que ele nos instrui e educa, o ponto em verdade nisso em nós, faz com que tomemos por referência o que repetem seus prepostos, segundo o amor que tenham, em todas as épocas de nossa humanidade terrena.


Ele veio e se colocou como caminho, esse entendimento por verdade nos situa em melhores condições a nosso espírito, para sentir Deus, em nossa essência, nos cobrando amoroso para que em verdade e espírito nos coloquemos diante de nossa existência , na suportação da prova que nos eleva, mesmo que essa muito áspera e difícil, via de regra, desperta resignação e coragem sempre, por nossa escolha, a primeira aceita porque sente em si a segunda, porque se enfrenta, trazendo a desenvoltura de uma fé que passa a pensar do porque existe, a fé em si, e atribui ao senhor da vida toda oportunidade de compreender-se um tanto mais, o quanto exercite a verdade para si, e para que se expresse em seus valores de caráter, de vontade criadora, por ser filho do eterno senhor da vida, que a isso ínsita .


Somos todos os espíritos criados por Deus, com íntima dimensionalidade progressiva, em verdades que se alcança cada vez mais pleno entendimento, de onde nela nos situamos, e quando quanto trabalhemos esses valores virtuosos que se multiplicam, ligados uns aos outros, somos como que cocriadores para que por exemplificação, em palavras, atos, comportamentos, situações de vida em vivências, sejam postas à consideração de toda alma, pela voz de Paulo o apóstolo, sintetizada na sua fala de que quando aceito o Cristo, em plenitude, não somos mais nós que temos vida, ele tem vida em cada um de nós, neste sentido, enquanto humanidade, caminhando dentro da senda de progresso continuado, quanto mais verdade em nós conceituamos, mais luz temos para por no candeeiro por nossa conta, logo, junto com o Cristo em melhores condições íntimas, para que outras consciências adentrem ao mesmo caminho oferecido por ele , o Cristo Jesus, que é verdade e vida quando com ele, por ele, e nele atuamos conscientes de nós mesmos.


Também é certo por verdade, que não necessitamos mais de entrar nos circos romanos, para expor nossa força em nossa fragilidade física, nos sujeitando ao comportamento de sacrifício dentro da verdade que abraçamos, por justa vista, o circo que devemos todos adentrar por livre escolha ainda, para combater com coragem e fé, está ligado ao auto enfrentamento, das feras interiores que nosso primitivismo ainda expressa, em comportamentos e atitudes diante da nossa existência, logo, a rota do sacrifício, para o que crê na verdade que traz o Cristo, são essas feras interiores às vezes insaciáveis em nossas sobras de sombras, que se expressam nas convivências conflituosas ou nas fases egóicas ainda muito primitivas.


A par, por esse processo progressivo em auto avaliações, avançamos na compreensão da verdade que nos cabe atingir entendimento, muito dela, sobre nós mesmos, nas nossas expressões em vidas, onde se nos são oportunizadas circunstâncias em auto enfrentamento, para o que em nós ainda sejam resquícios de sombras do nosso passado delituoso, como seu filhos pródigos, onde no presente nos fornece o Criador de vida, renovação, auto encontro, libertação pelo cultivo da luz de pirilampo que ainda somos, acendendo e apagando, a luz somos nós como também sombra, e quando ela a luz, não intensificamos o brilho, colocando-a para que seja glorificado o altíssimo, mergulhamos no campo das ilusões que criamos com nossas sombras discernidas, a isso trata-se por ignorâncias vezes por dureza ainda, em nosso sentimento, que nos cabe transformar, preenchendo-nos na divina presciência que repete os presentes que oferece a cada um de nós, oportunidades, por sua paciência, por sua justiça que nos permite auto julgamentos pelo juiz perfeitamente justo, nossa consciência.


Isso posto, nossa consciência, há que ser desenvolvida nas condições mais amplas de convivências, onde tomamos por ação nossa em fé vezes intuitiva, que nos conduz em perseverança ao entendimento na nossa estrada de damasco, ao encontro com a verdade, “o que queres que eu faça senhor”, porque perseguimos incansáveis ao senhor para que nos instrua ao caminho desta libertação, por sua divina condução. De certo que em muitas circunstância ainda repetimos nossos enganos discernitivos, demorando nos grilhões auto impostos, em erros repetidos, porém em semelhança aquele que disse no madeiro justo, “senhor lembra-te de mim quando entrares no seu reino” Em mesma postura compreendemos que no exato momento que aceitamos por verdade sua condução para o nosso espírito em nossa imortalidade, entramos luminescentes em nossas potencialidades, despertadas pela verdade como seiva de vida que nele sorvemos, por verdade, como ramos da videira para oferecer através de nós frutos para vida eterna.


Assim tocados, em nossa intimidade, pelo desejo de continuado trato em verdade por nosso espírito, em afinidades meu amado filho, trazemos o que temos, e para bom entendedor, o lápis escreve do que vê como obra do pai no filho, que estamos todos nós, quando sentimos o pai no filho que somos e discernimos naqueles outros espíritos que nos trazem a porção do seu amor, já não mais como vida nossa, mas sim vida do Cristo Jesus em nós e através de nós em frutificação da esperança por verdade e vida.


Assim, por aquilo que se pense ou se sinta que já alcançamos, seja por justa medida, glorificado e louvado o senhor da vida, porque até a luz em nós ainda como pirilampos, do senhor, ela só pode ser visualizada por aqueles que escolhem viver na verdade, que somos todos os criados, a imagem e semelhança em espírito de verdade, luz divina em nosso princípio, quando diz Deus, seja assim, meu feito, é nesse ponto inicial que nos tornamos filhos do altíssimo, a opção por ascensão na compreensão, fica por conta do nosso arbítrio.


Paz e luz


irmão da fraternidade da Cruz e do triângulo.


namastê  



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Antonio Carlos Tardivelli