Para agora
A parada ou o prosseguimento, o que há por dizer ainda que não foi dito, de que forma diferente falar do mesmo elemento primordial, que movimenta a progressiva entrada no desenvolver-se, a consciência do que seja e, por ser no que esteja, escolhe para agora, antes deste exato momento, onde o marasmo, a preguiça, em mim estava, porém, o que me move a pena não é exatamente somente minha vontade, de estar sendo amor, de dizer sobre ele como elemento primordial inato em todo espírito vivente.
È o anjo ou o meu daimon, que me desperta todas as manhãs exatamente as 3 horas e diz, tudo podes, então escrevas do que sentes isso é auto empoderamento, porque tudo o que o inspiro traz , deles, do anjo ou do daimon, e que meu olhos veem em primeira mão, são serventias para que melhore minha percepção de mim mesmo, diante deste espelho formado por palavras, que ocultam imagens, para que vendo antes as esmiúce com discernimento, acontece o mesmo com quem nos encontre, parece que reflete nas palavras luz e sombra, é assim que nos vemos como em um mesmo espelho.
Então o que veio antes, quando preguiçoso deixei para depois com minha sombra, foi dito, escreva sobre fé humana e fé divina. Naturalmente meu ser primordial, foi rebuscar-se no que pensa, porque toda obra pelo lápis que me torno é, de igual modo responsabilidade minha, a medida que minha fé raciocina, percebo os anjos e os daimons, na escrita e fora dela, no campo da prova assim dizendo, onde na carne se experimenta recomeços, como se um ser de misericórdia quisesse, que aos poucos fossemos compreendendo, que para estar anjo isso não acontece de um salto, só se for quântico, e ser daimon é mais fácil, porém mais sofrido, porque a luz primordial insiste a um e outro as disposições em infinito amor, o daimon se compraz na preguiça, o anjo se reconforta em mais amar.
Assim a luz ombreia, aparente com a sombra, em caminhada rumo ao futuro, onde nossa sombra perde força para a luz primordial que todos temos, essa luz nos oferece vista de futuro, onde, a partir do que nós fizemos, dando atenção aos anjos ou aos daimons, fora e dentro, por sintonia com a beleza e grandeza, ou com os charcos pestilentos do egoísmo, olhando neste espelho, identificarmos se estamos alimentando um ou outro em nós mesmos, veja meu amado filho, neste quadro simples, o que vês na humanidade do ano 2022? Anjos de pureza extremada, com sentimentos puros vendo a Deus em sua estada? Ou ainda submetidos aos princípios primitivos instintivos, dão-se aos prazeres que aprisionam nos apegos!
Em fé verdadeiramente profunda, a princípio, flutua na superficialidade, mais que pense a fé por força primordial em ti mesmo, entende o criador em sua obra, olhe para o espelho, sinta ela como é ou pode se tornar mais bela, seja sincero, a qual no que pensas, alimentas, porque este espelho fatalmente te mostra o que te tornas por tirocínio, o que pensas hoje na infância que te encontras em humanidade, vendo fora o que também carregas dentro, já que apontas um dedo quanto julgues, enquanto outros três a ti apontam, tocando a palma da mão que aponta, aí está a medida exata, “com a mesma medida que medirdes será aplicada a ti” e não são palavras nossas, é lei que repetimos para que coloques no quadro todo, e entenda, em qual situa o próprio espírito, se caminhando como daimon ou como anjo a se tornar tutelar a alguém em teu futuro.
Essa vista de futuro não te parece algo promissora, fé que encontra em si desenvoltura, és o que fazes de ti mesmo, mesclando com teu discernimento uma fé que pensa em teu futuro, exatamente agora, para que a partir de agora, abandones o velho carcomido por preconceitos, a um outro ser renovado, e aqui não afirmamos preconceitos por quimeras discutidas inutilmente, como gênero, onde o que nasce masculino pode afirmar-se feminino e vice versa, até pode ser um e outro no futuro, já que o espírito é espírito, para agora a genética determina o campo onde atua em si mesmo o espírito, aqui poderíamos abordar uma série de conceitos e o que seja preconceito, isso deves buscar compreender tu que lês.
Para agora basta que te olhes na escrita como se visse em um espelho, o que te torna? Lúcido espírito, aflito e confuso, ciente do que ignora, sabendo que a ignorância é primórdio da ciência de si mesmo? Ora se não houvesse futuro ao espírito, não haveria aqui e agora, pois a esse lápis que amamos, por nossa comum história, não teria razão de ser alguém que tenta pensar na fé divina e na fé humana, e porque humanizar a nossa própria humanidade, do primitivo estágio solitário dominante pelo instinto, porque ele seria germe do sentimento que se eleva consciente de si mesmo?
“ No homem, a fé é um sentimento inato de sua existência futura. É a consciência que tem de suas imensas faculdades cuja semente lhe foi depositada, a princípio em estado latente, e que deve fazer desabrochar e desenvolver-se com o tempo, por força de sua vontade enérgica" - Capítulo 19 EVSE item 12-
Não de boa vontade, veja no que sinta, vontade enérgica!
É na desenvoltura para agora a fé divina e humana, onde? No sentimento que permites quando apontando os três dedos que representam sua consciência, a si se mede, onde está em uma ou se encontra em outra estando nas duas, já que crês por força do discernimento que a vossa humanidade avança, isso é lei de eterno alcance, a ser posta em verdade e espírito, olhando para o espelho, a humana ofereces teu crédito a ti mesmo que avanças, a divina é a intuição cuja sementeira foi posta em vossa essência, que compreende a razão do agora e do futuro, que aguarda vosso espírito, se deres ouvido ao anjo que em ti se oculta, preenchendo as sobras do daimon que em ti mesmo deseja teu descaminho, respondendo ao preenchimento em luz de tua escolha, é o anjo enclausurado em um corpo que te fornece o principio do sentimento, que chamamos instinto.
Fé humana, fé divina.
namastê
espírito protetor
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Antonio Carlos Tardivelli