sábado, 15 de abril de 2017

Ser espirito é ser luz divina!


Flor de luz abrindo-se

Qual busca então importa já que se lhe bate a porta e a indagação persiste, se teu reino não é deste mundo porque nele anseio estar desde aqui já que conquisto discernimento, fé que pense na vida além desta,  e só assim me aquieto sabendo-o dentro de mim mesmo. Por amar que diga no amor que pense como fênix renascido das cinzas dos meus tormentosos dias, onde colhi por certo os efeitos dos meus atos mais antigos, e por misericórdia divina ascendi um tanto na resignação que corajosa tratou do auto enfrentamento.

Avancei quando me resignei submetendo-me integralmente a lei divina. E não que alguém nela tenha me instruído, foi vivendo em erro e suas consequências que me vi muito perdido e supliquei por socorro e ele veio no abrir do discernimento como a flor que se abre depois que a planta germina e cresce formando um conjunto de elementos para oferecer a beleza

Tratamos aqui de algo transcendente do ponto onde estamos para o parir pela dor do amor com ardor de nossas almas quando se encantam na beleza da forma, olhando a ela de forma a transcender o movimento da beleza que surge a vista e pensamos como é bela a natureza, então na quietude de nossas almas, muito mais há além dela que esta fora, em nossa intimidade, vez que sentimos e quando geramos por criação da essência que vibra intensa, outro nível de beleza como que se germina além da forma por vezes dela irradia intensamente.

Se te importas um tanto a ir além de si e olhar-se com a profundidade indo de encontro a vossa essência, nela encontra por certo tudo inscrito nos rudimentos da inteligência que há por desenvolver, o ser primitivo que ainda orbita em suas querências de ter sem possuir, em na natureza que seja divina a posse do todo é do autor da vida. O que tem o ser criado é seus próprios atos e consequentes efeitos, nada ha para temer ou esconder porque para a divina consciência tudo esta exposto nada esta oculto. O vaso que por hora ocupa teu espirito se bem enxergas sem temores vais deitar em terra fria e o que haverá depois?

Depois de um tempo ou dois em que paras e pensas no que sentes e pelo que sentes te medes em acertos ou enganos é como se uma pequena lumiaria ascendesses para iluminar um pouco teu caminho, ate que encontras um prédio branco com um torre ao lado e nele entras. Dispostos os bancos vazios de presenças, um altar ao fundo, imagens pelas paredes recobertas, é quaresma mas vem dia de luz já que pensas nos teus atos e buscante pelo mais alto sais dela por outra vista no que esta fora do grande templo.

Olhas as luzes e as cores no azul dos céus ouves os pássaros volitantes em seus cânticos extasiantes bate a brisa perfumada vinda dos campos distantes ouve-se o balburdio das ruas  conversas aparentemente perdidas já que não lhes acessa o conteúdo, vez olhas os brilhos nos olhares felizes vezes a tez baixada triste e constatas que vida palpitante age em diversos patamares de estar presente nela.

Indagas então será tudo inquietude como qual a tenha em mim mesmo por lapso de tempo? Não terá termo o aprendizado de mim mesmo? Ora sim responde sua própria alma na estrada que se lhe apresenta fora do templo de pedra, das imagens cobertas pela crença, do respeitoso inserir nos rudimentos de crença que se faça exterior uma vista de si mesmo para dentro e compreendes que o espirito do Pai no filho vive em ti mesmo!

Essa descoberta de ser templo do divino já que vossa essência vibra no seu amor sendo filho, na começas grande a ver-se por nova perspectiva, entraras no tempo exterior que a todo canto se encontra só que com a ciência de que é filho do Altíssimo e que lá se por sincera dobradura frente ao Pai que espera a escolha tua, ore a ele, no escuro do teu querer interno de ser um com ele e por certo que te ama como estas porque sabe que te conduzirá a bom termo na eterna vida sorri a ti quando te encontras em fé que pensa.

Senhor da vida por ciência de que sou luz do mundo e sal da terra cultuo tua divina presença congregando com outras almas, e por justa vista, mesmo que não veja ainda bem sei que os anjos dos céus esvoaçam quando cantamos louvores a ti, se alegram com a nossa alegria quando resignados e dobrados a tua santa vontade oramos por aquilo que sentimos que precisamos esperando vosso consentimento no que estamos para que saindo do tempo exterior onde nos juntamos, sejamos filhos nos detalhes que nos confia ao labor diário em nos mesmos

Como uma flor de luz se abrindo em pleno discernimento.

E oferecendo a vista dos detalhes que trazemos, mais paz, mais harmonia, mas amor caridade e vida.
No que temos diante do quadro de luz fora dos templos a luz de dentro que nos fizestes de ti mesmo.
Assim é porque assim me fez meu pai e a ti que chegou aqui procurando fora e encontrou um pouco em mim de ti mesmo.



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Antonio Carlos Tardivelli