Flor de luz
abrindo-se
Qual busca então importa já que
se lhe bate a porta e a indagação persiste, se teu reino não é deste mundo
porque nele anseio estar desde aqui já que conquisto discernimento, fé que
pense na vida além desta, e só assim me
aquieto sabendo-o dentro de mim mesmo. Por amar que diga no amor que
pense como fênix renascido das cinzas dos meus tormentosos dias, onde colhi por
certo os efeitos dos meus atos mais antigos, e por misericórdia divina ascendi
um tanto na resignação que corajosa tratou do auto enfrentamento.
Avancei quando me resignei
submetendo-me integralmente a lei divina. E não que alguém nela tenha me instruído,
foi vivendo em erro e suas consequências que me vi muito perdido e supliquei
por socorro e ele veio no abrir do discernimento como a flor que se abre depois
que a planta germina e cresce formando um conjunto de elementos para oferecer a
beleza
Tratamos aqui de algo
transcendente do ponto onde estamos para o parir pela dor do amor com ardor de
nossas almas quando se encantam na beleza da forma, olhando a ela de forma a transcender
o movimento da beleza que surge a vista e pensamos como é bela a natureza, então
na quietude de nossas almas, muito mais há além dela que esta fora, em nossa
intimidade, vez que sentimos e quando geramos por criação da essência que vibra
intensa, outro nível de beleza como que se germina além da forma por vezes dela
irradia intensamente.
Se te importas um tanto a ir além
de si e olhar-se com a profundidade indo de encontro a vossa essência, nela
encontra por certo tudo inscrito nos rudimentos da inteligência que há por
desenvolver, o ser primitivo que ainda orbita em suas querências de ter sem
possuir, em na natureza que seja divina a posse do todo é do autor da vida. O que tem o ser criado é seus próprios
atos e consequentes efeitos, nada ha para temer ou esconder porque para a
divina consciência tudo esta exposto nada esta oculto. O vaso que por hora
ocupa teu espirito se bem enxergas sem temores vais deitar em terra fria e o
que haverá depois?
Depois de um tempo ou dois em que
paras e pensas no que sentes e pelo que sentes te medes em acertos ou enganos é
como se uma pequena lumiaria ascendesses para iluminar um pouco teu caminho,
ate que encontras um prédio branco com um torre ao lado e nele entras.
Dispostos os bancos vazios de presenças, um altar ao fundo, imagens pelas
paredes recobertas, é quaresma mas vem dia de luz já que pensas nos teus atos e
buscante pelo mais alto sais dela por outra vista no que esta fora do grande
templo.
Olhas as luzes e as cores no azul
dos céus ouves os pássaros volitantes em seus cânticos extasiantes bate a brisa
perfumada vinda dos campos distantes ouve-se o balburdio das ruas conversas aparentemente perdidas já que não lhes
acessa o conteúdo, vez olhas os brilhos nos olhares felizes vezes a tez baixada
triste e constatas que vida palpitante age em diversos patamares de estar
presente nela.
Indagas então será tudo
inquietude como qual a tenha em mim mesmo por lapso de tempo? Não terá termo o
aprendizado de mim mesmo? Ora sim responde sua própria alma na estrada que se
lhe apresenta fora do templo de pedra, das imagens cobertas pela crença, do respeitoso
inserir nos rudimentos de crença que se faça exterior uma vista de si mesmo
para dentro e compreendes que o espirito do Pai no filho vive em ti mesmo!
Essa descoberta de ser templo do
divino já que vossa essência vibra no seu amor sendo filho, na começas grande a
ver-se por nova perspectiva, entraras no tempo exterior que a todo canto se
encontra só que com a ciência de que é filho do Altíssimo e que lá se por sincera
dobradura frente ao Pai que espera a escolha tua, ore a ele, no escuro do teu
querer interno de ser um com ele e por certo que te ama como estas porque sabe
que te conduzirá a bom termo na eterna vida sorri a ti quando te encontras em
fé que pensa.
Senhor da vida por ciência de que
sou luz do mundo e sal da terra cultuo tua divina presença congregando com
outras almas, e por justa vista, mesmo que não veja ainda bem sei que os anjos
dos céus esvoaçam quando cantamos louvores a ti, se alegram com a nossa alegria
quando resignados e dobrados a tua santa vontade oramos por aquilo que sentimos
que precisamos esperando vosso consentimento no que estamos para que saindo do
tempo exterior onde nos juntamos, sejamos filhos nos detalhes que nos confia ao
labor diário em nos mesmos
Como uma flor de luz se abrindo
em pleno discernimento.
E oferecendo a vista dos detalhes
que trazemos, mais paz, mais harmonia, mas amor caridade e vida.
No que temos diante do quadro de
luz fora dos templos a luz de dentro que nos fizestes de ti mesmo.
Assim é porque assim me fez meu
pai e a ti que chegou aqui procurando fora e encontrou um pouco em mim de ti
mesmo.
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Antonio Carlos Tardivelli