domingo, 9 de abril de 2017

Amor perdoa?


Amor perdão
No conto de outra vida qual se agrida
No trato do que sinta e se faça como prosa que se encante
Porque perdão se torna auto perdão quando não se entenda
Do tudo que tenha feito, recolhendo efeito, felicidade seja.
O amor perdão se ama e se preenche Do louvor ao mais alto onipresente
Que se torna onisciente do ser amor que sinta não o queira e se perdoe
Para ser amor que ama consistente no que esteja onipotente.
Que seja amor perdão onde amor não seja
Porque o trato que se da na vida é aprender a ser o que se entenda
Como fossem as palavras remédio para toda alma que se rebusca na calma
Embora por vezes implodindo emoções que não se contem vai além das letras
Das palavras que se diga no perdão que se oferece por não anjo ainda, será?
Qual se perdoa pode antever o que será por certo, renuncia de si mesmo
Para ser amor perdão contentamento! Daquele que se leva enquanto eleva o pensamento
No trato que se traga de um infinito dentro, amor porque no amor esteja onde seja.
Se almas cantantes ou vadias que ao amar perdão nos tenham
E se encontros forem com as nossas almas juntas que seja amor compartilhamento
De qual se doa movimento de amor perdão para ser o mais puro contentamento
Naquilo que se constrói no contar do tempo como ouro precioso que não se compre
Senão a preço do amor que traga amor discernimento.
Do amor que sinta seja auto perdão que recomeça do ponto de parada onde amor não fosse
No regresso a trilha do amor que pensa seja divina presença no amor palavra que se tenha
Se de posse do estar no auto amor perdoando esteja que surja o novo
Pois perdoar-me necessito para ser a luz do amor que sinto divino traço de Deus em mim.

Assim seja.



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Antonio Carlos Tardivelli