Perolas da minha alma
A fé que pensa. Na que age.
O sentimento. Como luz que se
diviniza
Digam é tolo, que poeta não tem
de louco?
Que vida na letra seja pouca, mas
seja melhor esforço!
Já que ostra sublima-se na perola
e alma alada se sublima na letra
Na dor que venha por prova no
amor que sinta por ativa escolha.
Que torne do universo intimo,
louvor ao criador por eras infindáveis.
Já que estando diante de minha
eternidade, louvo, adoro em espirito e verdade qual sinto
Só por Deus existo no que sinto. E
reconstruo meus passos incertos inseguros
Quem pode contar meu conto já que
fui construção divina nos meus menores saberes
E agora me acho um tanto em busca
de perolas mais antigas para volver a vida que penso e sinto.
Veja no que sinta minha essência igual
a tua
Perolas divinas talhadas vezes na
dor mais rude no tempo que já passou
E quando por mérito se assimila
nos saberes de sã doutrina que em nos eleve do pranto ao riso
Onde meu ser que rebusca o teu te
encontra nas palavras de nossas almas.
Eis-me aqui como se ao senhor também
disséssemos farei por mim por teu mando
E enquanto as palavras surgem magiares
dos sentimentos tantos
Eis que por sintonia, meu canto
parece ser o teu entanto.
No segredo de ser um no degredo
de ser perola como que prisioneira dos feitos
Já que por tempo determinado a
vida se apresenta para que a letra mais vida nos tornemos
Na singularidade do nosso estar
eterno na brevidade do tempo que se escola
No escoar dos momentos feito
perolas preciosas onde se apreende ser por estar eterno
Na lapidação da alma para que da
concha saia as perolas de nossas almas
Num continuado jorrar de intenso
amar que somos
Poetas poetisas de esferas que se
entrelaçam provando vida além da vida que sinta vida.
E recortando aos seres no transitório da carne que é pó e ao pó retorna
Ansiando céu que esteja se lhe
abre a porta
Adentrando com a bagagem plena de
faculdades despertas na própria alma
Alada que foi em busca do bem
divino transportando amor onde foi por dor colheita obrigatória
E em resignada espera tomou-se
como ser sublimado do coração divino que educa instrumentalizando
Para que seja de nossas almas
numa multiplicação do bem que sentimos ser
Espalhando as perolas de nossas
almas.
Enheduana
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli