quarta-feira, 12 de abril de 2017

Perolas quando o espirito fala


Perolas da minha alma
A fé que pensa. Na que age.
O sentimento. Como luz que se diviniza
Digam é tolo, que poeta não tem de louco?
Que vida na letra seja pouca, mas seja melhor esforço!
Já que ostra sublima-se na perola e alma alada se sublima na  letra
Na dor que venha por prova no amor que sinta por ativa escolha.
Que torne do universo intimo, louvor ao criador por eras infindáveis.
Já que estando diante de minha eternidade, louvo, adoro em espirito e verdade qual sinto
Só por Deus existo no que sinto. E reconstruo meus passos incertos inseguros
Quem pode contar meu conto já que fui construção divina nos meus menores saberes
E agora me acho um tanto em busca de perolas mais antigas para volver a vida que penso e sinto.
Veja no que sinta minha essência igual a tua
Perolas divinas talhadas vezes na dor mais rude no tempo que já passou
E quando por mérito se assimila nos saberes de sã doutrina que em nos eleve do pranto ao riso
Onde meu ser que rebusca o teu te encontra nas palavras de nossas almas.
Eis-me aqui como se ao senhor também disséssemos farei por mim por teu mando
E enquanto as palavras surgem magiares dos sentimentos tantos
Eis que por sintonia, meu canto parece ser o teu entanto.
No segredo de ser um no degredo de ser perola como que prisioneira dos feitos
Já que por tempo determinado a vida se apresenta para que a letra mais vida nos tornemos
Na singularidade do nosso estar eterno na brevidade do tempo que se escola
No escoar dos momentos feito perolas preciosas onde se apreende ser por estar eterno
Na lapidação da alma para que da concha saia as perolas de nossas almas
Num continuado jorrar de intenso amar que somos
Poetas poetisas de esferas que se entrelaçam provando vida além da vida que sinta vida.
E recortando aos seres no  transitório da carne que é pó e ao pó retorna
Ansiando céu que esteja se lhe abre a porta
Adentrando com a bagagem plena de faculdades despertas na própria alma
Alada que foi em busca do bem divino transportando amor onde foi por dor colheita obrigatória
E em resignada espera tomou-se como ser sublimado do coração divino que educa instrumentalizando
Para que seja de nossas almas numa multiplicação do bem que sentimos ser
Espalhando as perolas de nossas almas.

Enheduana







Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli