quarta-feira, 5 de abril de 2017

Perguntando aos espiritos


Perguntando aos espíritos.

“Tudo nos é permitido, mas nem tudo nos convém” Diante desta perspectiva da afirmação dos primeiros seguidores do Cristo vamos tratar de nossa trajetória no campo da existência física mesmo não medindo por vezes em nosso peditório silencioso estamos a questionar desde nossa essência a outros seres espirituais no campo de nossa própria elevação ou penúria.



Como o estabelecer conexão com nosso self e a partir dele rogando pela divina presença quando ela já está em nós por presciência divina de nossas necessidades, evidente que no correr de nossas experiências vezes nos vemos escolhendo equivocadamente, agindo no que não nos convém enquanto ser eterno, e a volta como filhos pródigos ao aconchego paterno, embora a chegada seja sempre festiva do lado do Pai eterno, o retorno precisa ter em nosso campo intimo meritória disposição como
 filhos.

Não basta o arrependimento é preciso reparar nos efeitos de ações passadas o ser que em nós se rebusca vezes angustiado, como que perdidos em nos mesmos, sem saber o que pedir suplicamos por aqueles que amamos para que se façam em escolhas mais felizes na construção agora de abraço futuro do Pai amoroso.

Se nos deparamos com aquilo que não convém nos destrata rompendo com o equilíbrio necessário, nas diversas viciações quais nos impomos em escolhas do que não convem ao nosso espirito, decerto que temos o reconhecimento da possiblidade no amor de Deus do retorno entretanto porque semear dor a nos mesmos? Se nos convém auto amor porque nos enveredar pelos caminhos tortuosos das viciações?

Na sabedoria profunda destas palavras ditas por douto da lei em plena atividade do novo renascido do velho podemos atribuir ao nosso self em conversa intima que nos é possível sair do lamaçal dos nossos enganos entanto sem a luz do Cristo tatearemos confusos em nossas assertivas, o processo de renovação em nos mesmos precisa da coragem que se auto atribua o que foi feito inconveniente a nossa essência que grita dentro de nós quando nos caminhos tortuosos do vicio!



Tudo posso, mas nem tudo convém e dito isso o apostolo inspira nossas ponderações do que perguntar aos espíritos, já que as respostas todas elas inscritas em nossa essência a medida que mergulhamos no self divino em nós elas todas se apresentam como direção para nossa escolha nos procedimentos quanto a nos mesmos.

Afinal se tudo posso dentro da lei divina pela graça do ungido posso por elevação constante renovar em minhas escolhas tornando o caminho que na vida traço dentro de escolhas, cada vez mais lucidas para que me situe dentro do que convém a minha alma eterna.
Sim filho amado, quero falar com seu self, dizer do divino acervo que já trazes dentro entanto a vida esse ser que és escolhe, planta, e via de regra recolhe o que semeia. Por esse lado amado todos precisamos discernir no construir em nossas escolhas nossas perguntas!



E como ouvir a resposta em nossa essência? Ora por simples fato de que Deus oniprensente nos quer felizes em escolhas cada vez mais acertadas nos oferece o campo intimo como a terra posta ao lavrador, ele retira as ervas daninhas do nosso egoísmo que possa estar em predominância nas escolhas, responde pressuroso como voz interna a semear por nossas escolhas sementes germinantes de tolerância, auto perdão, auto amor e quando damos conta no trato que damos a ela a floração ocorre e antevemos o fruto de nossa perseverança em nos mesmos!


Amado não desista frente as dores do caminho, suplica sim por aquilo que não podes atento aos deveres que te cabem frente a si mesmo, opera no caminho da prece mesmo em meio as angustias do caminho como quem antevê  o amor divino operante amparando socorrendo. Observa em ti mesmo os efeitos das vossas ligações infantis em opções aqueles procedimentos que não convém, quando são sintonias com as misérias das viciações que te agridam, filho amado, te libertes dos grilhões do teu passado optando por vivenciar os primeiros deveres de ser filho de Deus!

Começa sempre por ti mesmo a sondar o que indagas, se já esgotastes os recursos discernitivos da vossa inteligência diligente que pergunta aos céus o que fazer tendo concluído tudo o que lhe cabe e se não retoma a lida em opções melhoradas frente a vida!
Não desista filho amado do amor a ti mesmo e ao outro, mas completa em tua jornada em
sintonias cada vez mais acertadas, abandonando as viciações para tua própria elevação.

Claro que os miseráveis que se afundam no degredo da distancia do Pai que ama pelas escolhas infelizes que produzem efeitos a si mesmos a dor pode ser remédio curativo por um tempo preciso, nela podemos nos dedicar ao recuidar das sementes de generosa oferta do divino em nos mesmos.
Mas porque sofrer se podemos escolher pelos caminhos nas dificuldades sintonia com Deus em verdade e espirito!

Tomemos a charrua no labor do evangelho em nos mesmos, escolhendo com sabedoria o que por certo já concluímos que nos pode elevar, nos afastando dos caminhos tortuosos do que nos convém nas situações da vida, o divino em nós pede e a resposta dos espíritos benfeitores sempre vem nos socorrer como enviados do mais alto.


Vezes tantas quando cultivando a terra intima buscamos o céu em seus perfumes flores e frutos das obras em nos mesmos.
Concluo essa quase prece rogando aos elevados amigos que assistem a humanidade tão sofrida que nos acudam nos momentos da nossa lida para que consigamos discernir com mais acerto dentro do que podemos e daquilo que convenha fazendo a mesma opção do que foi cegado na estrada de Damasco.

Tornando-nos mestres de nós mesmos na integralidade em nossas escolhas de sintonias mais e mais elevadas. Isso nos convém e nos eleva e sempre são respostas de Deus aos pequenos seus longe cada vez mais longe das viciações que nos agridem o corpo e nossa alma.



Pegadas na areia

Uma noite eu tive um sonho.
Sonhei que estava andando na praia com o Senhor
e através do Céu, passavam cenas da minha vida.
Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados
dois pares de pegadas na areia;
Um era meu e o outro do Senhor.
Quando a última cena da minha vida passou
Diante de nós, olhei para trás, para as pegadas
Na areia e notei que muitas vezes, no caminho da
Minha vida havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também, que isso aconteceu nos momentos
Mais difíceis e angustiosos do meu viver.
Isso entristeceu-me deveras, e perguntei
Então ao Senhor.
"- Senhor, Tu me disseste que, uma vez
que eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre
comigo, todo o caminho mas, notei que
durante as maiores atribulações do meu viver
havia na areia dos caminhos da vida,
apenas um par de pegadas. Não compreendo
porque nas horas que mais necessitava de Ti,
Tu me deixastes."
O Senhor me respondeu:
"- Meu precioso filho. Eu te amo e
jamais te deixaria nas horas da tua prova
e do teu sofrimento.
Quando vistes na areia, apenas um par
de pegadas, foi exactamente aí que EU,
nos braços...Te carreguei." 




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Antonio Carlos Tardivelli