domingo, 22 de novembro de 2015

Visitando o poeta

Visitando o poeta

Como se poeta fosse de outro lado ao vosso misturado
E se pudesse contar historia a dois teríamos  o verbo como estrada florida
Onde por vez meu coração  tanto que amava que se perdia
Se perdia no medo de não ter  amor pra dar ate que pensei num poema e em um poeta.

Que precisava ser o amor que sentisse e que ele oferecesse na forma de poema.
Então lá vai para quem tem o gosto pelo verbo que pode ser divino
Enquanto naufraga o ego, o eu tenho, o eu quero, o eu possuo para o EU SINTO!
E no sentir como força interna que vai formar ainda:

De toda vida que eu sinta que eu pense que eu entenda.
Aquela que me ofereces desejando que eu seja de tua posse- não me anima
Outra que queira que eu caminhe por tuas escolhas beba o cálice que bebes
- Não encontro reconforto nem afinidade em mim

Entretanto se unidos pelo verso vamos contando historia
Umas falas são minhas outras do poeta que visito.
Com o sonho do serviço de despertar sonhos para que a realidade exista
Aquela que se reconforta nos efeitos do amor que  sinta e seja.

Que se alegra na alegria que intimamente desperta sem esperar reconhecimento ou paga
Ou  que seja retribuído porque todo o conto é de existência real no que os poetas sonham juntos!
Um tido como morto renascido por essa forma de dizer que o poema além da vida continua vivo
Tratando por verdade a verdade que eu sinta além do mundo! após o tumulo.

Onde as paixões  ainda se confundem com o verdadeiro amor 
Na visita ao poeta trago algo que só pode ver quem tenhas olhos aguçados
Discernimento educado de quem busca entender tudo o que sinta
E sentindo redescobre no calor do nosso verbo, verso, prosa. A verdade do amor que seja.

O que traz em si dormente em estagio de redescobrir-se.
Por certo tremo diante do que sinto porque quando exposto altera no outro se sentido!
Vezes a vista restritiva de si mesmo noutra no redescobrir-se ah contentamento!
O que os poetas dizem  a uma voz na pena encontra sereno abrigo nas almas que os leem.
Porque a dualidade? Porque não se trazemos verdade! nada somos no que fazemos.

A vida prossegue mais além desta fase que te animas ao querer, ao poder
Entanto  o poder de ser é algo que mais aporta no sentido do poema que te trago agora.
Vês se tua alma chora o que ela precisa para se alegrar além de se encontrar?
Se o verbo permite que exista luz e possa ela ser irradiada para além da vida
Por ser luz se mistura e torna uma as mãos que talham a ti que te encontras

Os melhores sentimentos, e no fluir do verso e prosa pelo verbo
Energias estão postas enquanto sentes o que estás agora.
Que seja alegria a redescoberta e se poetas pobres puderam alegrar teu dia
Serena prece eleve aos céus de onde tudo vem por graça e misericórdia desde o dia que acorda
Para em que sendo o sal que da sabor  tempere a existência de infinito amor
Dentro da docilidade de quem ama e compartilhe, a si concede.

O direito de alegrar-se com a vida

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Antonio Carlos Tardivelli