Visitando o poeta
Como se poeta fosse de outro lado ao vosso misturado
E se pudesse contar historia a dois teríamos o verbo como estrada
florida
Onde por vez meu coração tanto que amava que se perdia
Se perdia no medo de não ter
amor pra dar ate que pensei num poema e em um poeta.
Que precisava ser o amor que sentisse e que ele oferecesse
na forma de poema.
Então lá vai para quem tem o gosto pelo verbo que pode ser
divino
Enquanto naufraga o ego, o eu tenho, o eu quero, o eu possuo
para o EU SINTO!
E no sentir como força interna que vai formar ainda:
De toda vida que eu sinta que eu pense que eu entenda.
Aquela que me ofereces desejando que eu seja de tua posse- não
me anima
Outra que queira que eu caminhe por tuas escolhas beba o cálice
que bebes
- Não encontro reconforto nem afinidade em mim
Entretanto se unidos pelo verso vamos contando historia
Umas falas são minhas outras do poeta que visito.
Com o sonho do serviço de despertar sonhos para que a realidade
exista
Aquela que se reconforta nos efeitos do amor que sinta e seja.
Que se alegra na alegria que intimamente desperta sem
esperar reconhecimento ou paga
Ou que seja retribuído
porque todo o conto é de existência real no que os poetas sonham juntos!
Um tido como morto renascido por essa forma de dizer que o
poema além da vida continua vivo
Tratando por verdade a verdade que eu sinta além do mundo! após o tumulo.
Onde as paixões ainda se confundem com o verdadeiro amor
Na visita ao poeta trago algo que só pode ver quem tenhas
olhos aguçados
Discernimento educado de quem busca entender tudo o que
sinta
E sentindo redescobre no calor do nosso verbo, verso, prosa. A verdade do amor que seja.
O que traz em si dormente em estagio de redescobrir-se.
Por certo tremo diante do que sinto porque quando exposto
altera no outro se sentido!
Vezes a vista restritiva de si mesmo noutra no redescobrir-se
ah contentamento!
O que os poetas dizem
a uma voz na pena encontra sereno abrigo nas almas que os leem.
Porque a dualidade? Porque não se trazemos verdade! nada somos no que fazemos.
A vida prossegue mais além desta fase que te animas ao
querer, ao poder
Entanto o poder de
ser é algo que mais aporta no sentido do poema que te trago agora.
Vês se tua alma chora o que ela precisa para se alegrar além
de se encontrar?
Se o verbo permite que exista luz e possa ela ser irradiada
para além da vida
Por ser luz se mistura e torna uma as mãos que talham a ti que te encontras
Os melhores sentimentos, e no fluir do verso e prosa pelo
verbo
Energias estão postas enquanto sentes o que estás agora.
Que seja alegria a redescoberta e se poetas pobres puderam
alegrar teu dia
Serena prece eleve aos céus de onde tudo vem por graça e misericórdia desde o dia que acorda
Para em que sendo o sal que da sabor tempere a existência de infinito amor
Dentro da docilidade de quem ama e compartilhe, a si concede.
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Antonio Carlos Tardivelli