sábado, 21 de novembro de 2015

Age agora!


Escuta

O que há para ouvir de um campo que não pode ser visto?
Acaso a vista como meio de entendimento se coloca ao campo físico antes do renascimento?
Pode o cego enxergar se assim nasceu ou tendo nascido pleno em vista física em cegueira se acomoda não sentindo o universo palpitante em si enxergando só a forma?

Escuta a voz da tua alma que veio de divino acervo, feita antes que teu corpo e que teu discernimento não alcança na terra porque te deténs na vista da impermanência.
Há corpo que tenha sobrevida em milênios no campo físico? Mas tornando ao pó que há além do que entendes vida?
Abra tua mente para o que tua alma segreda sempre.

Não pode o filho saber do Pai? E em sendo conhecido por ele não pode recepcionar seus divinos preceitos?
Se demoras no campo da forma como considerar a vida além da vida se somente reconheces de inicio com o primeiro choro e final quando a morte te visita! Vai muito além do que percebes a verdadeira vida.

Escuta então com tua alma o que diz a minha e considera que não sois o corpo, que não iras para o céu, nem terás cem virgens ou cem varões a te servir eternamente aos anseios e desejos que a transitoriedade pertencem!

O céu de ser sempre presente segue o rumo oferecido pelo Ungido que necessita ajuste as leis eternas por serem leis divinas. Não te amedrontes na transitoriedade pois a luz retida no corpo que fenece volta a fonte radiante e feliz porque ate muitas vezes antevê o que será!

Olha para tua existência repleta de provações, inquietações, maneiras quais tenta religar-se ao divino acervo de onde posto a terra e único, a um corpo igualmente único, alma que vibra com seus semelhantes numa busca espiritual qual defines por limites só do presente movimento entanto se alonga se buscares o discernimento ate atingir a perfeição possível.

Em qual instância desejas então volitar com teu espirito? Nas sombras do ego que persiste a ditar-lhe normas limitantes ou como anseio divino ouvir o céu como presente a todo instante que a ele se eleve buscando o mais certo a partir de si mesmo!
Ouça alma que vibra com a minha, e responda se o que te acrescenta vista renovada e que parece ser a primeira vista vivente em ti mesmo, o que te trago, se pode ser descaminho ou o passo seguinte de sentir-se pleno, ou por modesta contribuição desta pena, um pouco mais de discernimento sobre o que tu és alma humana!

Não ouça a mim que te desperto, mas a voz que fala ao teu ser interno considere a vida mais que o corpo e entenderás como o espirito de  verdade fala a quem tem méritos!
Há por força de lei natural e sempre terna que sejas um dia criança e depois que passe pela madureza se fosse somente o corpo tudo terminaria com o cessar da vida física, mas a que proposito serviria tal condição limitante, se não fosse adiante, porque amar e buscar a paz que se instala depois da busca e construção em si mesmo? Onde estaria a perfeição da  criação se não houvesse aquele reino, dito quando na infância humana, pelo Ungido, que não é deste mundo físico!

Mas por hora ouça alma querida que me divide a pena ouvindo a si mesma, iremos mais além pela eternidade aos aprendizados sublimes e que são de eterna lei sei que sofres, sei dos teus medos, sei de tuas inseguranças, muitas vezes da saudade de um outro tempo, mas resistas a melancolia que por vezes te toma não cedas! Ate que se nos instale que o céu também se leva onde a gente esteja,

O que esta por vir é mais do que o presente o agora e se fores justo com vosso discernimento, não importando o tanto de conhecimento que tua alma tenha conscientemente, há de concluir comigo que algo mais há além no infinito e que quando deitares serenamente sem mais movimento no físico, nossas almas irmãs seguirão mais acima levando o céu que trazemos.

E ele nos dirá a partir de nós mesmos fale para que outras almas a ti recebam e se não receberem siga adiante mais acima mais radiante porque só sobes quando sendo amor o amor como semente de esperança espalhe.

Se me ouves age agora, pois é este o teu momento!


















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Antonio Carlos Tardivelli