Escuta
O que há para ouvir de um campo
que não pode ser visto?
Acaso a vista como meio de
entendimento se coloca ao campo físico antes do renascimento?
Pode o cego enxergar se assim
nasceu ou tendo nascido pleno em vista física em cegueira se acomoda não sentindo
o universo palpitante em si enxergando só a forma?
Escuta a voz da tua alma que veio
de divino acervo, feita antes que teu corpo e que teu discernimento não alcança
na terra porque te deténs na vista da impermanência.
Há corpo que tenha sobrevida em milênios
no campo físico? Mas tornando ao pó que há além do que entendes vida?
Abra tua mente para o que tua
alma segreda sempre.
Não pode o filho saber do Pai? E em
sendo conhecido por ele não pode recepcionar seus divinos preceitos?
Se demoras no campo da forma como
considerar a vida além da vida se somente reconheces de inicio com o primeiro
choro e final quando a morte te visita! Vai muito além do que percebes a
verdadeira vida.
Escuta então com tua alma o que
diz a minha e considera que não sois o corpo, que não iras para o céu, nem
terás cem virgens ou cem varões a te servir eternamente aos anseios e desejos
que a transitoriedade pertencem!
O céu de ser sempre presente
segue o rumo oferecido pelo Ungido que necessita ajuste as leis eternas por
serem leis divinas. Não te amedrontes na transitoriedade pois a luz retida no
corpo que fenece volta a fonte radiante e feliz porque ate muitas vezes antevê o
que será!
Olha para tua existência repleta
de provações, inquietações, maneiras quais tenta religar-se ao divino acervo de
onde posto a terra e único, a um corpo igualmente único, alma que vibra com
seus semelhantes numa busca espiritual qual defines por limites só do presente
movimento entanto se alonga se buscares o discernimento ate atingir a perfeição
possível.
Em qual instância desejas então volitar
com teu espirito? Nas sombras do ego que persiste a ditar-lhe normas limitantes
ou como anseio divino ouvir o céu como presente a todo instante que a ele se
eleve buscando o mais certo a partir de si mesmo!
Ouça alma que vibra com a
minha, e responda se o que te acrescenta vista renovada e que parece ser a
primeira vista vivente em ti mesmo, o que te trago, se pode ser descaminho ou o
passo seguinte de sentir-se pleno, ou por modesta contribuição desta pena, um
pouco mais de discernimento sobre o que tu és alma humana!
Não ouça a mim que te desperto,
mas a voz que fala ao teu ser interno considere a vida mais que o corpo e
entenderás como o espirito de verdade
fala a quem tem méritos!
Há por força de lei natural e
sempre terna que sejas um dia criança e depois que passe pela madureza se fosse
somente o corpo tudo terminaria com o cessar da vida física, mas a que
proposito serviria tal condição limitante, se não fosse adiante, porque amar e
buscar a paz que se instala depois da busca e construção em si mesmo? Onde
estaria a perfeição da criação se não houvesse
aquele reino, dito quando na infância humana, pelo Ungido, que não é deste
mundo físico!
Mas por hora ouça alma querida
que me divide a pena ouvindo a si mesma, iremos mais além pela eternidade aos
aprendizados sublimes e que são de eterna lei sei que sofres, sei dos teus
medos, sei de tuas inseguranças, muitas vezes da saudade de um outro tempo, mas
resistas a melancolia que por vezes te toma não cedas! Ate que se nos instale que o céu também se leva onde a gente esteja,
O que esta por vir é mais do que
o presente o agora e se fores justo com vosso discernimento, não importando o
tanto de conhecimento que tua alma tenha conscientemente, há de concluir comigo
que algo mais há além no infinito e que quando deitares serenamente sem mais
movimento no físico, nossas almas irmãs seguirão mais acima levando o céu que
trazemos.
E ele nos dirá a partir de nós
mesmos fale para que outras almas a ti recebam e se não receberem siga adiante
mais acima mais radiante porque só sobes quando sendo amor o amor como semente
de esperança espalhe.
Se me ouves age agora, pois é
este o teu momento!
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Antonio Carlos Tardivelli