quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Sonho e delirio


Vez que:
Delira e sonha e um e outro compõe teu ser
No delirio desejas coisas inalcançáveis por hora
E no sonho encontra a elas como delírio fosse
Nos passos vezes lentos ao objetivo vacilas
E quando pensas no que queres demoras
Vez que sem movimento não alcançarás vitória
Melhor delirar e sonhar somente?
Quando há movimento no que  busca o sonho
E o delírio é na alegria de jornadear
Porque a viagem é breve como um sonho delirante em belezas
E o delírio é parada do sonho que quer alcançar o infinito!
Então no recomeço de contar historia
Vez que tens disposição divina em busca de renovação constante
Saiba que agora é antes do mais adiante. E o que será de ti tu o fazes!
Onde a paz espera o sincero viajante
Vez de que por saber-se passageiro investe no futuro incerto
Vezes delirando por paragens sublimadas noutra plantando a terra com seu sentimento
Onde o sonho parece ser realidade enquanto espera
E ao encontrar-se no caminho estreito  em coroa de espinhos
Sacrificando voluntariamente seus desatinos
Com a alma leve singrará o espaço infinito
Hora ali delirando hora sonhando novamente como somente espirito
E como quem sonha vez de que sinceramente se devota à vida
Ela reencontra sempre em si como se a jornada fosse eterna continua 
Se sempre terna a alma que delira e sonha planta perfumes onde esteja
E nos jardins que se podem dizer celestes, seu perfume como rastro no passado.
Só lhe traz alegrias intimas  enquanto caminha no  só seu presente
Vez de que por ser incerto o sonho de quem delira jamais perde o agora
Se a razão sujeita todos seus desejos toma o leme e segue em frente
Ela lhe norteia enquanto sonha com seu ser sublimado em pensamentos
Então olha para a sua própria jornada no campo da impermanência
E enquanto se dobra frente a vida que dentro de si continua sonhando e em delírio
Pasmo nesta ventura olha no entorno como se sonhasse
Revendo as almas amadas, pela eternidade
Onde um e outro sonha e delira mas age na ternura de quem sempre ama.
E enquanto espera o juiz supremo ele lhe concede uma nova existência física
Onde de delírio e sonho vez de que sonhar movimenta para cima
Numa inconformidade consigo com seus sonhos seus delírios, como se quisesse voltar não tendo consciência para onde!
Vez encontra a si mesmo e então se posta  dobrado
Agradecendo apenas pelo agora.
A fonte do divino amor que em amor nos fez
Vez que estamos aqui, unidos outra vez

Como quem sonha, como quem delira desejando o próximo verso vivendo a vida.
que eterna seja no amor vivida...

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Antonio Carlos Tardivelli