Apenas poesia.
Veja que amar assim seja o verbo o poema e o poeta
Quando o poeta conta de seus amores e não são poucos
O verbo vibra como ganhasse vida, é vida, já que o poeta
vive
E quando inicia sua viagem a lembrança da amada ou da flor
que lhe embeleze a vida
Na lida da letra por trazer seu sentimento parece ter luz
esse movimento
Como se sua alma volitasse ao tempo que recorda e esse tempo
revisse agora
Então por ser apenas poesia que serena corre como um riacho
desde a alma
Encontra em sua jornada pelo leito da inconstância, hora
pedras no caminho hora recebe folhas ressequidas que das arvores margeantes
caem em seu leito
Hora fala das belezas extasiantes das cores tantas das gramíneas
das flores campestres
Dos diversos coloridos que sua límpida água expõe quando
conta da jornada do seu amor
Eis que o amor do poeta pelo verbo o torna amante de todas
as almas de todos os credos e jamais se esconde
E todas almas passam a amar a vista do poema como fosse sua
se lhe toca
Se não por ser de três pontos como magia branca que traz
harmonia e paz
No verbo ele sonha,no poema ele conta e por ser poeta tenta
outra alma para que seja como a sua.
Entre as flores e os perfumes, as cores dos céus e suas
dimensões infinitas sonha o poeta no poema pelo verbo que demonstra a alma que
tenha para que outras a sua leia
Vive então a pagina branca um colorido de cores, odores,
amores de mil poetas e para além dele no coração de quem experimenta amor.
E se por desventura romper a aurora e o poeta só experimentar
a solitária pena, por ser pena do seu amor ele a torna luz porque a dor o conduz a rebuscar
caminhos na gloria vivida que permite ao verbo que educa edificando seus sonhos e volitando seu ser junto a outros seres em semelhantes lembranças.
Poema traz à vida o que se oculta. O verbo conta o que tenta
o poeta em seu amor a vida
E sonha com seu amor um dia. Quiçá seu sonho já não mais seja delírio e ao contar sua historia pelo verbo seja conto divino de alegria e
felicidade, que seja como saudade que é parte do amor que fica!
Por pouca que tenha enquanto poema tenta revive, quando um coração qualquer por afinizar nesta busca insana se diz no silencio
da própria alma
Ah poeta fizeste de mim seu poema e seu verbo parece contar
a minha historia
Gloria do poema quando assim encontra outra alma que de igual modo geme!
Onde sou só mesmo entre as flores e perfumes do caminho.
E meu canto é apenas poesia.
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Antonio Carlos Tardivelli