terça-feira, 10 de novembro de 2015

No abraço do amor divino(divina process a IV)


“invoca-me e te responderei anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas que não sabes” Jeremias

Quando o coração disposto a encontrar-se em caminho de luz que o sustente, mesmo que de forma inconsistente invoca por ter em si em sua essência aquele que lhe oferece vida e oportunidades.

Por não ser de muita letra ou verbalização inspirada, nos rudimentos da pedra lascada já ai encontra em si algo que o domine e que lhe imponha caminho mais a frente e ascensivo quando nas rudes condições algo em si clame e de insciente forma invocando o divino.

Desde essa hora, esse movimento interno, pode-se reconhecer o amparo educativo no caminho da alma. Depois que vem a maturidade em meio a escolhas, de certo e mais certo onde afasta de si as inferioridades alçando voos mais altos, discernindo, sentindo, contando seus feitos como historias vividas!

Eis-me aqui então diz a alma numa invocação serena, calma certa de ser ouvida porque o discernimento alcançado nesta vida, diante de si a própria natureza intima, impele, conduz mais a frente como se o objetivo a ser alcançado ainda a ele não tivesse chegado.

Nas coisas simples vai colocando por sua escolha movimentos cada vez mais serenos em descobertas sobre si, o que estava oculto e que supunha fora já que pensa no que sente encontra no campo que um dia foi semente, o despertar da consciência que conclui: Deus! Já é ciente!

Oferece então nomes ao Incriado, jornadeia supondo e pensando ele com caracteres seus, fisionomicamente, e nos seus enganos do certo para o mais certo, porque do certo conclui que lhe seja semelhante, a própria essência grita que é assim dentro de si mesmo e no mais certo conclui porque o sente, como um rei divino que amando ao filho sua criação diz-lhe Ame e sob sua condução deixa-se.

Ah o verbo quando educa a alma que invoca o divino acervo, este se lhe mostra um mundo infinito dentro de si mesmo e a sondar esse espaço como se abraçasse o universo inteiro. Deus esta comigo, geme minha alma ate que um dia queira que eu possa completamente senti-lo, e quando isso se der por inteiro também serei luz em suprema felicidade.

Mas longe de ser parada para sublimada vista e eterno descanso, a essência grita por movimento e rompendo as sombras como luz cadente volto a carne renascente e amor  posso ser novamente com presente, como o presente.

Quem me poderá tirar esse amor infindo já que dentro de mim ele palpita em harmoniosa sinfonia com o universo e Deus? Ah dimensões infindas almas a perder de vista em sublimes estações de estar e ser, amor pequeno que seja, nos rudimentos da consciência e por ser amor rebusca-se e se torna no amor que sente cada vez maior e mais abrangente.

Veja alma irmã se sou do céu o que te trago? Respostas? Um mundo novo que dentro de si não tenha? Entenda a verdade que ninguém lhe há de tirar quando atinges o ponto onde podes sentir o quadro da tua existência numa única vista e serena.

Assim como sou do céu venho ao céu que levas tornar a pena para que alguns sintam, percebam, compreendam que o que se conta quando se invoca Deus é talhar a própria alma no sentir que necessita corrigir a própria direção que lhe incita, impele, movimenta mais a frente e acima.

Então para que sintas o que esta oculto, labora tua alma nos detalhes menores.

Ama-se pouco ame com todo o entendimento.

Se Chorar ria como se soubesses que te ouve os céus e que anjos descem para te instruir no campo celestial que cultives dentro!

Se consolares pouco vai à busca do reino instalado em ti mesmo e seja a verdade máxima do teu sentimento um pleito humilde a Deus que te promova a mais elevada esfera que tenhas méritos.

Porque o céu imérito não existe é ilusão gerada pelo ego por supor-se acima quando ainda rasteja. Há que dar-se em divino acervo a expectativa que o amor te assiste e quando o aceitas torna verdade tua! Ação que promove reação divina! Veja o que esta oculto!

E se amas pouco, entenda, invoca o amor divino que  te ensinará o amor que pensa.

E no amor que pensa visitaras feliz porque deixas-te rastro de luz no teu labor sincero que descendo do céu que pensa no céu da terra penetra fundo no  que levas.

Porque o reino dos céus como nos ensina o sublime Ungido.
Esta dentro de cada um de nós. Então seja o poema a fazer valer a pena de ser...

Namastê.



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Antonio Carlos Tardivelli