segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Divinas promessas III


"Eis que venho sem demora e comigo esta o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo suas obras" Apocalipse 22 .12

Quando no trato da vida fé viva movimenta as ações da alma dentro da convivência com semelhantes, essa interação com bases fundamentadas na pré-existência e prosseguimento depois da transitoriedade física se nos apresenta quadro de beleza incomum.

Não que o participante da seara do divino ungido anseia pelas felicidades imortais ou entrar num campo ilusório da fascinação onde em eterna contemplação fica em ociosidade eterna, portanto numa espécie de suplicio para a alma aprendiz e atuante em si mesma e no convívio desde o primeiro choro quando rindo recebem a criatura renascente com alegria e festa.

Entanto é justo que a felicidade oferecida pelo ungido quando edificada em ações corretivas nas próprias escolhas, recolha, em intimo contentamento em si mesmo o olhar para essa edificação e consultando os labores íntimos constatar que os deveres para consigo e para com todos os que lhe foram postos por empréstimo da misericórdia todos foram retamente cumpridos.

Ao pé da letra se não sentido o espirito dela, de vista turva e confusa no campo transitório não se há que lhe atinja o significado mais profundo e sua aplicação frente a realidade da eterna vida em campo de maior contentamento consigo mesmo. Entanto do labor do mestre interno que recebendo as diretivas do ungido age no amor como se trouxesse em si essa luz que ilumina enquanto ternamente propõe a memoria que não nascemos espirito do corpo mas  fomos antes do corpo para em nos ligando a ele por força de eterna lei, reunamos dentro do campo transitório em provas mergulhados no amor divino, o consequente talho da própria alma  para a devida instrumentalização para outros deveres em campos de maior elevação e felicidade intima.

Em recebendo em nós os efeitos de nossas ações e tendo a esperança sempre viva a nortear outras que vem numa sequencia vivencial por certo haveremos de receber do divino ungido quando nos chame para avaliações dos procedimentos aplicados frente à vida, num processo de paz interior recebendo dele aprovação, o céu de contentamento interior despertara sorrisos e festa em nos mesmos e esse premio, na presença do Ungido, nada há para em semelhança descrever didaticamente. Só vivendo e recebendo assim como os efeitos das ações nocivas a nos mesmos em nos sentindo distantes de suas diretivas amorosas.

O salario do justo dele será na integralidade, e como o talho do divino amor a nenhuma alma desampara, em processo continuo de aplicação do amor divino em cada um daqueles que escolhem tomar seu jugo leve e seguir num processo de paz e harmonia a espalhar os benefícios desta condição interna nas oportunidades multiplicadas pela continuidade da vida além da vida, num labor constante ate o ponto possível de maior elevação para a criatura, consequente colheita do bem espalhado pelo exercício do arbítrio equilibrado, só pode ser prazeroso e felicitante.

Por essa razão há que se descobrir o véu para aqueles que buscam a plena interação com a vida oferecida pelo divino ungido que não foge das leis eternas nem as derrogam, demonstrando na profundidade dos seu ensinos, como Ele é o caminho  a verdade e a vida.

Se queres receber alegria renova tua esperança e ela torna ativa procurando contagiar aqueles que tenham o espirito abatido num mundo transitório onde o joio cresce ainda um pouco com o trigo antes da ceifa.

Se tens, se lhe pode acrescentar ainda.


Paz e luz

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Antonio Carlos Tardivelli