quinta-feira, 5 de novembro de 2015

O suicidio


Tão incompreensíveis a nós escolhas que infelicitam a alma que as realizam e por vezes o ser muita amado nos faz sentir como que em total desamparo questionando muitas vezes nossas crenças e valores mais fundamentados.

Como que pudéssemos mais que exemplificar quiséssemos transformar o outro por nossas conceituações e vistas embaçadas da realidade eterna, no espirito que realiza a possibilidade de escolhas mais acertadas frente a vida e que  por termos com ele intimas relações de afetividade e carinho, ficamos como que paralisados atemorizados e com um processo de não aceitação que nos faz sofrer junto como se fossemos um na dor, movimentados intimamente pelo amor.

Claro que as escolhas frente a vida que é eterna conduzirão ao confronto conosco mesmo todo o tempo, quer na transitoriedade de um corpo físico ou renascidos para a vida eterna como nos ilustra o enviado do Ungido, Francisco que esteve agindo no amor em Assis.

Os adoecimentos da alma que vem de longa data necessitam da confrontação consigo mesmos dentro de um quadro diferente que lhe esteja fora para que mesmo que em passos lentos atinja melhorada compreensão e acertos cada vez maiores não dentro do tempo que circunscrevemos em nossa limitada compreensão de Deus, mas sim no tempo que é dele e que mesmo em face de escolhas infelizes promove outras oportunidades dentro do seu eterno amor que é lei. De eterno alcance.

Façamos o melhor dentro de nossas possibilidades mesmo que nos parece de limitado alcance frente as urgentes necessidades de equilíbrio do outro uma vez que podemos tornar luz somente os conceitos imperfeitos que ainda retemos da vida que existe além da vida e dos nossos comprometimentos frente a ela.

Diante da dor inclemente do nosso semelhante ou daquele colocado ao alcance na contribuição do amor que possamos oferecer, dando-lhe o melhor de nós, e mesmo que não o consigamos afastar de pronto de suas tendências anteriores podemos semear pelo perseverante trato do exemplo abnegado e fraterno sementeira de luz que como água que sedenta a sede do espirito a tempo justo, faz germinar no tempo de Deus a centelha fadada a ser um ser de luz, muito embora jornadeie em varias existências em processo de sobras internas, aflições e colheitas duras.

A terra do nosso coração e entendimento vai sendo colocada pela misericórdia divina em sementes de amor abnegado, por emissários de luz, vezes chamados mães, irmãos, pais, amigos a certeza de que as aflições e dores não são eternas e que nos parece demorado despertar para a harmonia e paz intima, a nosso bem, é plantio generoso de Deus através de nós no campo árido e agreste das almas queridas que escolhem estar nas angustias mais doloridas e o que nos cabe, embora nos pareça pouco, é continuar semeando abnegado esforço a bem de nossos amados como manifesto de Deus terno amor através de nós seus filhos amados que se encontram no exercício do amor onde haja dor.

Então mãe querida, pai abnegado, irmão prestimoso continue plantando sem esmorecimento ao que se encontra nos caminhos aflitivos das dores interiores vidas de outro campo de escolhas infelizes, como quem cuida de uma terra por hora agreste e aparentemente sem que lhe brote por si mesma luz de esperança futura, o vosso talho diante do tempo do divino ungido, é óbulo de amor de eterno alcance.

E quando por obra do vosso labor incessante veres no futuro a alma que antes era aflita encontrar-se a si mesma e radiante reiniciar sua jornada nimbada em luz e amor reflitas alma querida que no contar do tempo de Deus tu, mãe, pai, irmão ofereceste a vista do irmão em aflição vossa companhia amorosa e prestativa naquilo que esteve ao vosso alcance.

Tornaras ao tempo do plantio sempre terno e verás na luz da alma que cintila o ser que se descobriu por certo com sua contribuição fraternal e amiga.

Jamais desistas dos que  te foram confiados ao abrigo do amor terno

Enquanto vivas sois manifesto do amor divino pois sois filhos deste Pai de amor fonte das oportunidades de vida e assim consola tua alma plantando e servindo
Ama primeiro, depois ama novamente, planta pois sempre e confia

“nenhuma das ovelhas confiadas a mim por meu Pai se perderá” (JESUS DE NAZARE)

Antonio Carlos Tardivelli

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