Tão incompreensíveis a nós
escolhas que infelicitam a alma que as realizam e por vezes o ser muita amado
nos faz sentir como que em total desamparo questionando muitas vezes nossas
crenças e valores mais fundamentados.
Como que pudéssemos mais que
exemplificar quiséssemos transformar o outro por nossas conceituações e vistas
embaçadas da realidade eterna, no espirito que realiza a possibilidade de
escolhas mais acertadas frente a vida e que
por termos com ele intimas relações de afetividade e carinho, ficamos
como que paralisados atemorizados e com um processo de não aceitação que nos
faz sofrer junto como se fossemos um na dor, movimentados intimamente pelo
amor.
Claro que as escolhas frente a
vida que é eterna conduzirão ao confronto conosco mesmo todo o tempo, quer na
transitoriedade de um corpo físico ou renascidos para a vida eterna como nos
ilustra o enviado do Ungido, Francisco que esteve agindo no amor em Assis.
Os adoecimentos da alma que vem
de longa data necessitam da confrontação consigo mesmos dentro de um quadro
diferente que lhe esteja fora para que mesmo que em passos lentos atinja
melhorada compreensão e acertos cada vez maiores não dentro do tempo que circunscrevemos
em nossa limitada compreensão de Deus, mas sim no tempo que é dele e que mesmo
em face de escolhas infelizes promove outras oportunidades dentro do seu eterno
amor que é lei. De eterno alcance.
Façamos o melhor dentro de nossas
possibilidades mesmo que nos parece de limitado alcance frente as urgentes
necessidades de equilíbrio do outro uma vez que podemos tornar luz somente os
conceitos imperfeitos que ainda retemos da vida que existe além da
vida e dos nossos comprometimentos frente a ela.
Diante da dor inclemente do nosso
semelhante ou daquele colocado ao alcance na contribuição do amor que possamos
oferecer, dando-lhe o melhor de nós, e mesmo que não o consigamos afastar de
pronto de suas tendências anteriores podemos semear pelo perseverante trato do
exemplo abnegado e fraterno sementeira de luz que como água que sedenta a sede
do espirito a tempo justo, faz germinar no tempo de Deus a centelha fadada a
ser um ser de luz, muito embora jornadeie em varias existências em processo de
sobras internas, aflições e colheitas duras.
A terra do nosso coração e
entendimento vai sendo colocada pela misericórdia divina em sementes de amor
abnegado, por emissários de luz, vezes chamados mães, irmãos, pais, amigos a
certeza de que as aflições e dores não são eternas e que nos parece demorado
despertar para a harmonia e paz intima, a nosso bem, é plantio generoso de Deus
através de nós no campo árido e agreste das almas queridas que escolhem estar
nas angustias mais doloridas e o que nos cabe, embora nos pareça pouco, é
continuar semeando abnegado esforço a bem de nossos amados como manifesto de
Deus terno amor através de nós seus filhos amados que se encontram no exercício
do amor onde haja dor.
Então mãe querida, pai abnegado,
irmão prestimoso continue plantando sem esmorecimento ao que se encontra nos
caminhos aflitivos das dores interiores vidas de outro campo de escolhas
infelizes, como quem cuida de uma terra por hora agreste e aparentemente sem
que lhe brote por si mesma luz de esperança futura, o vosso talho diante do
tempo do divino ungido, é óbulo de amor de eterno alcance.
E quando por obra do vosso labor
incessante veres no futuro a alma que antes era aflita encontrar-se a si mesma
e radiante reiniciar sua jornada nimbada em luz e amor reflitas alma querida
que no contar do tempo de Deus tu, mãe, pai, irmão ofereceste a vista do irmão em
aflição vossa companhia amorosa e prestativa naquilo que esteve ao vosso
alcance.
Tornaras ao tempo do plantio
sempre terno e verás na luz da alma que cintila o ser que se descobriu por
certo com sua contribuição fraternal e amiga.
Jamais desistas dos que te foram confiados ao abrigo do amor terno
Enquanto vivas sois manifesto do
amor divino pois sois filhos deste Pai de amor fonte das oportunidades de vida
e assim consola tua alma plantando e servindo
Ama primeiro, depois ama
novamente, planta pois sempre e confia
“nenhuma das ovelhas confiadas a
mim por meu Pai se perderá” (JESUS DE NAZARE)
Antonio Carlos Tardivelli
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