Poetas redivivos.
Eis que aqui estamos com nossas almas em festa!
Por essa porta que se abre nossa vida se manifesta
Contamos com apoio prestimoso
E novamente singramos os mares do verbo!
Nossa alma canta em louvores a vida em nós todos
Claro!Há quem diga que poema retém cores e imagens
E constatas isso se tens sensibilidade
Não de olhar o verso pobre e encantar-se ou no desencanto
que ele traga
Mas porque em ti está toda cor todo odor toda luz ou sombra
dividindo espaço lúdico.
É assim que o poeta conta de sua historia que a muitas se
assemelha
Enquanto conto de ternura embevece e enquanto o faz almas
lumineia!
A do poeta vivo na impermanência e doutro que dizem morto
Declina em vida prosa e poema num linguajar de puro amor a própria
existência.
Pobres os que ansiando feliz estagio encontram-se a divagar
em inquietudes
Ricos os que entendem e sentem a vida além dos limites do
tempo
E por serem como lápis, servindo a verdade como o Pentecostes, que a vida no amor
impõe docemente
Tratam conjuntamente o verso e a vida com eloquente espirito
na letra.
Mas a grande beleza da verdade a quem ela toque em diversos níveis
de intensidade
É que todos tem em sua essência a luz divina que ilumina
sempre,elucida, conduz, consola.
Hoje aqui tido como morto voltando a vida pelo amor que
junto sentimos por nossa humanidade!
Que por ser verdade cala-se o ego em sua egocentricidade e
se torna um sem turbar-se
Tendo a vista a luz que eternamente reluz em todas as manifestações
de amor
Pois palpitante é a vida do verbo divino no coração dos
poetas.
Um na terra dentro da impermanência outro por sua presença
no inspiro
Demonstrando para quem creia ou não que a vida continua
Fato que todos constatarão depois da vida física!
Isso por ser verdade deveria vos consolar e vos libertar da ideia do suicídio!
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Antonio Carlos Tardivelli