O AMIGO IMPORTUNO. Lucas 11: 5-8
Diante do Mestre vez que nosso coração
sempre anseia proximidade, vamos rebuscar seu ensino já que nos prepara para
vida em parcerias, não no sentido da transitoriedade mas daquela que por vista
justa e única, entendemos que só há uma e aquela que verdadeiramente importa
traduzimos como a verdadeira vida vez que repleta de contentamento depois da
passagem pelo corpo transitório nos encontramos com o que somos em espirito e
verdade.
Ao amigo que nos pede vez sem
conta nos sentimos incomodados por faltar-lhe as necessidades posto que em
grande número de vezes por negligencia nossa no desenvolvimento do
entendimento, não encontramos em nos mesmos nos arquivos anímicos algo que lhe
possamos oferecer para que se sinta saciado e atenda as visitações que buscam alimento e nem sempre de pão que se lhe
possa atender mas dentro de uma transcendência posta a compreensão dada na ação
da relatividade do ensino parabólico, para entendermos se suportamos a vista do
pleno entendimento sobre a vida além da vida. Só então percebemos no conjunto
da obra do ungido vez que dita que nem só de pão vive o homem mas de toda
palavra que ele determina seja pronunciada.
Por certo que nos atendimentos
espirituais que nos dedicamos e a quem bata a porta buscando entender a própria
existência esse pão celestial se apresenta mesmo em campos de inferior
entendimento numa dosagem que suporte o dedicado desenvolver do discernimento,
que a fala do ungido dita que no campo das nossas necessidades rogantes em
qualquer horário a soberana vontade nos atende os reclamos quando justos, ditos
os pedidos como oportunidades de serviços uteis desde o tempo transitório onde muita
vez entendemos com vista embaçada que se trata de pão para o físico enquanto a
negligencia das respostas do amor que nos cabe encontramos resistências intimas
que nos incomodam quando não nos barram os passos ascensivos ocultando se temos
um talento so!
Logo nosso incomodo retrata
quadro intimo de fechamento do campo mental para que as elucidações do divino
ocorram em nós por caminho onde nossa essência vibre e reconte a historia do
divino enviado com as palavras ou atitudes decorrentes de aprendizados específicos
como instrumentalização para que o amor se torne ação, e a vestimenta sutil do
espirito para que se manifeste nos campos da eterna vida esteja por conquista meritória
nimbado em luz própria, vez que a centelha do divino que sou se apresenta ao
trato das ações produtivas no bem dentro do processo de renovação ao mando do Cristo.
Sim há nossa necessidade de pedir
aos benfeitores que nos assistem o encaminhar pela vida para além do transitório
espaço de tempo de um corpo físico como alguém que incomoda vez que quem tem é
credor do que falta a alguém, no espaço da existência prove o doador da vida no
campo da convivência instrumentalização equânime a todos os filhos, vez na
falta do pão ao imprevidente que não opcionou por aquisições intimas para poder
receber a toda hora aqueles de quem são credores no bem, vez que nos renovamos
no exercício do estudo observativo que entretanto nos prepara para sermos o
fiel da balança que se não por nossa ação aquele que incomoda parte em busca do
alimento a quem possa oferecer-lhe e em verdade se nos negamos a cultivar discernimento
frente a vida, por certo não atenderemos o impositivo das necessidades nossas
intimas de contribuintes para que o outro encontre em nós a agua viva oferecida
pelo Cristo.
Consagra pois o tempo que pensas
no ter o que sintas ansiando proximidade do divino condutor por vossa conta em
reiterados pedidos para que te esclareças no que vos cabe como serviço do bem
frente aos vossos semelhantes
Dedicamos agora um quadro
reflexivo a parábola do amigo importuno, se fores em busca de um ser a qual
considere vosso amigo afirmando ter um outro que se lhe peça presença elucidativa
é certo que se não te alimentares do Cristo nos vivenciais conceitos que te
construam o pão que terás será oferecimento pobre entretanto se emprestas Pão
do Cristo e lhe sorve a agua viva da boa nova que ele é, por certo o que
ofereças mesmo que ainda sentindo o incomodo do serviço nas regiões abismais te
reconhecerás como um enviado da luz suprema e a trazendo dentro mesmo com
amigos inoportunos seguirás em frente na senda do serviço meritório.
Ora o quadro diante da vista da
vida que é real, a do espirito, longe das ilusões do ego quando disciplinado em
sua virtude como elemento útil a personalidade eterna é um composto de vertentes quais podemos dissertar
com profundade ou permanecer na superfície de nos mesmos sem ganhos de elevação
vez que a palavra do UNGIDO traz no seu bojo as leis condutivas para
instrumentalizar o discernimento e sermos uteis transportando o reino celeste
de paragens sublimadas em pensamentos para a crosta planetária ainda tao
belicosa em manifestos violentos.
No fechamento nos auto aplicando
o ensino justo podemos ter a vista que
se lhe oferecemos tanto quanto tenhamos tido do provedor da vida mesmo
incomodados por sua ociosa e imprevidente condição tenhamos ciência que dando mais recebemos do
doador da vida.
Já que nada nos pertence, já que
descobrindo que penso saber também posso concluir que nada sei, somos assim
necessitados e amigos quais sejamos credores do bem possível a nós atendemos
quando nos bater a porta pedindo pensando que temos e se temos oferecemos
tantos pães se recebidos do Cristo por amor a ele operosos no serviço.
Somos uteis em mais que uma existência,
muito embora ele nos situando como pescadores de homens vez nos coloca onde não
queremos ir mas, sua presciência e eterno amor quer nos ver em ascensão segura
buscando pedindo e oferecendo o amor que somos com todo nosso entendimento.
Qual de nos pode dizer-se não necessitado
da condução do Cristo? Qual de nos não bate a porta mesmo sabendo ser
importunos nossos peditórios inconsequentes, justo entendimento tem ele para o
que nos falta e nos oferece muito mais para que estando saciados saciemos
outros que o procurem através de nós, ate que servir seja uma naturalidade,
virtude de luz de amor sublimado, e não importa a hora que necessitemos do
trabalho aos nossos credores amigos aos quais necessitamos para o exercício de
viver em plenitude.
O amor a ele que quer precisar de
nos para espalhar a boa nova que é Jesus.
O reino dos céus é assim, onde se
encontre um ou mais em seu nome. Ou no coração que busca entendimento na fé que
pensa e não reserva senão o pão do trabalho constante. Saciando aqueles que
buscam, oferecendo aqueles que pedem, abrindo aqueles que batem tudo o que
tenha apreendido com Jesus.
Emmanuel
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Antonio Carlos Tardivelli