17 parábola : o filho prodigo Lucas 15:11-32
Pedimos licença aos historiadores
em seu labor de conformidade com o entendimento das circunstancias e movimentos
da passagem por breves trinta e três anos, do mais belo manifesto do amor
divino em um corpo tal qual o vosso que transita por aprendizados justos a
trazer dentro de qual nos sentimos, espirito, a vista mística com transcendência
para a temporalização justa no tempo de Deus, que o verbo divino manifesto
condicionou em sua sabedora ciência de vida do espirito em sua imortalidade em
uma parábola.
Importa a crença para o ser que
busca, importa a ciência ao ser que encontra, assim por toda crença que tome a superfície
das experimentações corpóreas sem que a vista de ciência, nos saberes de que o
espirito é imortal, seriam fabulas contadas por alguém que se destaca no campo transitório
que por maestria no uso da palavra tivesse tido como uma estória que seria
esquecida no correr de dois mil anos não fosse o espirito na letra inserido
pelo Cristo por sua ciência do que é por fato a relação de Pai amantíssimo aqueles
a quem soprou espirito.
Dito esse preambulo neste confino
de letras em dissectiva breve somemos a compreensão dentro da razão de eterna
vida para que algo se nos norteie para o que estamos e fazemos com os talentos
tantos que a providencia nos oferece a vista, desde que nos dediquemos a
meditar sobre elas e as utilizemos como ferramentas do nosso espirito para compreensão
de como somos criaturas do que nos confia o provedor de tudo já que segundo
nosso entendimento de agora, nos instrumentaliza para sermos plenos.
De dois filhos propostos
confiemos ao processo de autoanalise colocando a nossa vista o campo de deveres
quanto a nos mesmos que nos ocupe do distante ponto de simples e ignorantes
para o movimento presente transitivo da humanidade qual se apresenta em transformações
intensas para que o filho do homem se apresente e diga: Estou aqui senhor o que
queres que eu faça?
Proposto isso, do ponto de
partida que não foi o útero materno oferecendo instrumento ao espirito eterno sim
o principio oculto de nos mesmos, pois somente ao Criador pertence o exato
instante qual nos soprou exista, mas por nós pode ser sondado nas abstrações que
a nossa inteligência labora, ferramenta que nos prove a providencia para que
tenhamos na ciência de nos mesmos o
caminho a ser trilhado em fé que
raciocina, no campo das experiências onde laboramos nosso espirito no tempo de Deus, qual nos concede em sua obra
divina em nós.
Por certo nos sentiremos em
alguma intensidade no que tange ao respeito aos pais terrenos se nossa postura
for querer a herdade sem a maduresa do discernimento, entretanto a vista do
eterno ensejo da vida que prossegue em direção ao pleno entendimento, se
derrama por toda orbe o espirito de Deus. Claro que no contato com a pureza da
luz divina nossas inferioridades saltam para fora como se iniciando um processo
de expurgo em nos mesmos, a ignorância que muita vez nos acorrenta, torna-nos factíveis
de ações equivocadas dispensando ao bem sagrado da vida negligentes necessária colheita
na dor para que desperte o ser amor.
Do filho pela lembrança do Pai,
se quantificamos essa saudade do Pai porque nos impõe encarnação de aprendizado
justo, nos sentiremos se famintos na saudade do aconchego de sua puríssima presença,
mas como se visualizando as possibilidades futuras nos entregamos completamente
a sua condução, e o abraço nos recepcionando com a alegria sem dizer nos constrangendo
de nossas transgressuras só nos amando com a intensidade eterna e pura qual nos
conduz para uma condição de plenitude, em alegria nos enlaçando onde estejamos
se na busca de proximidade ou se rastejantes nos enganos egoicos quais nos
lamaçais onde se tratam porcos, a fome e a saudade do Pai se instale e por
força que nos prove seu amor divino vamos nos sentindo capazes de ir a ele e
suplicar por nos receber de retorno, com mais lucides do que estamos,
compreendo mais as razões por qual nos ofereceu a partilha da herdade por
bondade para que nos situemos em nos mesmos em verdade e espirito.
Vejam queridas crianças sem que
tenham pelo menos os rudimentos do entendimento da imortalidade do espirito,
nossas palavras se perdem como para muitos não faz sentido ainda a vista da
eterna vida na parábola do cordeiro de Deus Jesus o Cristo. Entretanto se nos
situamos nos rudimentos já conseguimos extrair o ensino justo, não dentro de um
nascer apenas, mas renascer da agua e do espirito tantas vezes quantas sejam necessárias
para absorver a experiência do filho prodigo, que simples e ignorante foi posto
a vida em trajeto de auto construção, entendendo as lições da longa jornada da ignorância
e da simplicidade para o abraço do Pai eterno que nos ama dentro de um tal teor
de imensidade que nosso discernir de agora mesmo a custa de supremo esforço ainda
nos foge o ponto de inicio de onde retornamos para chegar ao ponto do abraço
paternal e amoroso quando submissos as leis inscritas reconhecemos seu amor
infinito.
Meditemos assim indo para além das
palavras em seu conteúdo de vida eterna oferecida ao espirito de busca quando
em si encontra a conformação das leis que em si mesmo observa desenvolvimento
discernitivo. Rogo-vos não é possível confinar todas as nuances desta
imensidade de ensino do Cristo na brevidade das nossas ponderações, entretanto
isso é certo, a jornada individualizada no concurso das instrumentalizações das
experiências nos fara mais lúcidos em nossa busca de um ponto a outro do mais
simples ao mais abstrato, da ignorância para a ciência de nós mesmos enquanto
filhos do Altíssimo para operarmos laboriosos no amor a ele com toda nossa
alma, com todo nosso espirito acrescentando nossa irradiação de amor ao mundo
que nos situe a presença enquanto espirito.
Na composição ainda nos
rudimentos do mundo que regenerado em nos mesmos se expanda a partir de nós
para os alicerces fundamentados no Cristo para que atinjamos a condição de
mundo em felicidade plena.
No céu dos felizes já nos
encontramos por muitos movimentos de ser chegará a hora onde o grande amigo nos
retoma a si para que onde ele esteja estejamos nós a serviço do doador da vida.
Medita e ora trabalha e confia o
quadro embora empalidecido de forma limitada ainda na expressão do que sentimos
será alcançada em plenitude posto que a terra passa, mas as palavras do divino
condutor da humanidade não! Porque estão assentadas na vontade de Deus.
Como nós espíritos que se nos
apresentamos para laborá-lo da letra retendo nosso espirito.
Que Deus misericordioso e justo
nos permita sempre amar simplesmente amar.
Emmanuel
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Antonio Carlos Tardivelli