sábado, 30 de julho de 2016

Ermance


Conversando sobre religião.

Não há nada onde o nada exista porque tudo esta preenchido pela divina presença já que por ciência na consciência de Deus vivo pode-se sentir seu toque quando a brisa sopra, a voz amiga consola o religioso por sua religiosidade verdadeira de forma profunda como um pastor de almas se entrega a lida de explicar amor, de Deus a terra, dele e ti mesmo, do soberano senhor no seu templo preferido, se podemos ousar tocar no seu nome para oferecer a vista pelas palavras as suas preferências.
Se bem que o sentindo em nos mesmos já que dele e nele tivemos principio não que ele seja o universo micro qual gerenciamos com nosso espirito sim por ser dele criação divina, e por esse fato, termos vindo do que chamamos sua vontade, temos certeza que tudo o que dizemos e fazemos em seu sagrado nome vem desta essência em nós feita por ele, portanto ele através de nós seus filhos.
Não se vê o artesão oculto quando o musico retira notas em maravilhosa harmonia nos instrumentos de corda, mas lá esta sim aquele que escolheu a madeira talhou-a serenamente dando forma e pacientemente tratou ate que chegasse ao musico, se talentoso, aquele que gerencia o instrumento afinado por sua educação sensível, por certo levará a êxtases íntimos de alegria que não se descreve diante da harmoniosa composição que faça vibrar nas cordas e nossa alma agradecente como se é elevada aos céus.
Há mais coisa oculta às quais podemos pensar que só por Deus existe, o próprio talento do espirito humano que se desenvolve em diversas áreas da filosofia a ciências exatas a compor o espirito humano quando labora em duas asas. Na de amor compondo seu celeste ser aquela essência vibrante e eterna que labora em cada existência uma querência de fazer bem, escolher certo, orientar-se por intuições diversas que vai juntando como faculdade, fosse musica, a intuição seria a nota que mais se aproxima da linguagem angélica.
Assim como premissas de considerações sobre crenças há que se ter a vista a onipresença do Pai como nos ensina a nominar o Incriado, o sem nome, que não pode ser pronunciado ate porque se ele não nos der saber de si e nos deu através do Cristo, não chegaremos a compreender a sua ação no mundo através de um religar com ele.
Se nos desligamos nos deixando as ilusões do mundo quando de passagem ferindo-nos com impropriedades, orgulho, vaidades, ser os donos da verdade quando ele nos ensina a amar ao próximo como amamos a nos mesmos. Ora se nos amamos buscamos compreensão maior mais profunda e abrangente do que seja a vida e nossos presentes rebuscando em nós o que se encontre adormecido, porque bem sabemos, quando bem sentimos que tudo inscrito em nós por ser sua divina criação já esta posto para ser desperto e em tal tom vibrado que alguém na observância dos fatos nas ações comportamentos palavras possa dizer só pode ter vindo de Deus esse ser!
Ate que se descubra instrumento tocado pelo Incriado já que vibra ainda sua divina força em cada ser como um chamado irrecusável que não pode deixar de ser ouvido e quando calamos o som divino por nossas  incúrias no seu amor nos permite a dor para que nela nos reunindo em mutuas assistências façamos a religação que importa, Deus, sua divina presença em nos chama como uma chama ardente dentro nos incitando a musical celeste.
Aqui na vida mesmo sendo campo agreste, já que nem sempre escolhemos certo, tocar a harmonia com o talento que em nos puseste em primitivo estagio de amor sublime para que nas jornadas das escolas tantas pudéssemos contar com toda força dentro para o desenvolver da chama que anseia ser muito mais acesa.
Como o fogo ao soprar do Cristo, que nós menores em nossa divina essência nos norteando pelo seu chamado, entremos pela porta estreita, logrando preciosos e precisos trabalhos em sua divina presença, já que pequenos somos, dele nos fazendo, bem aventurados nos sentimos porque dele somos manifestos onde nos indique segundo o talento que nos instrumentaliza sempre.
Quem pode ir ao Pai senão aquele que reconhece o caminho? Se formos sem o Cristo por certo cegos, cairemos em abismos. Já que nossa vista tateante em nos mesmos nos indica que tudo ainda esta por ser feito e quando nos situarmos como aqueles que vivem seus ensinos como manifesto ao outro e a nos mesmos nas  ações diversas do discernimento justo, então por ele e já com ele em intima convivência na cosmogonia do ser celeste logrando a toda hora ser o amor que ele pede!
A nos mesmos, aos seus pequeninos. Aos elementos primórdios da natureza seu divinal toque em tudo esta e merece nossa reverencia, o pássaro que encanta com seu canto, com seu voo entre as nuvens, aos terrestres desde o mais pequeno nas sementes postas a terra que fecunda luz divina faz com que germine toda erva.
Quando nosso ser que jornadeia pelos caminhos de voltar a compreensão mais justa nas diversas ligações humanas para que em comum acordo busquem juntas, não se pode ouvidar da vontade suprema divina presença em nós, e só a pronunciamos com precisão quando nos  situamos em semelhança ao musico que assume seu instrumento, depois de um labor disciplinado a explorar seus acordes mais ocultos nos caminhos  da  sabedoria façamos brotar através dos diversos manifestos Deus em nós suas criaturas.
Parece-vos ligação precisa? O quanto dela está em ti de mim? Veja que se as notas encontram no crivo da razão que as sente e analisa ressonância é porque tudo o que trago já se encontra em ti Criança.

Namastê

Ermance





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Antonio Carlos Tardivelli