sexta-feira, 8 de julho de 2016

Causo caboclo.


Versões do amor.

Dizem os poetas que é presença cheiro brilho no olhar
Contam os historiadores dos contos mais conflitantes
Que vez que se ama se atormenta a todo instante
Tanta gente acha que amar é dar presente
Doar valores cariciar toda gente, se proseia em alarido.
Onde todo mundo diz que ama e tem sua razão ao mesmo tempo
Existem muitas versões para tanta consideração
É que cada um sente com uma intensidade na sua tonalidade
A semente não sente como a flor já deixou de ser semente
É o saber que vai se tornar fruto mesmo perdendo a beleza
Amar então a prosa que se enrosca a tantas versões
Umas bem profundas outras simples bem caboclas
É tratar com sinceridade e verdade corações
Dar o que se tem sem escolher a quem
Contar causo de memoria doutra historia assim vivida ou da sua própria
Quando por causa de uma vida bem vivida se achega a outra vida
E nos dizeres de quem não veja diz que morto esta a pena contando seu causo.
Aqui onde trago historia de memoria num repente
Cato aqui cato acolá o que sente toda gente
Parece uma multidão dando ao mesmo tempo sua versão
É amar porque eu tenho é por sinto é porque é meu e por ai vai contanto prosa
De uma hora que foi vida ligada a outra e foi historia que de memoria torno prosa
Veja bem alma querida, a fila é grande, todo mundo tem versão e quer a qualquer hora.
Do amor e do perdão, quem te conta já contou outras historias.
De repente paro e te digo
To indo embora. Gratidão
Obs.: o fascinante na escrita pelo inspiro de outra alma ou da gente mesmo de outras eras na textualização dos sentimentos é cada um tem um seu jeito e a gente quando assim faz analisa compreende que pode ser de outra vida de repente.
Já que a verdadeira versão do amor é ser eterno.
Eu me chamaria caboclo das noites estreladas
Mas isso é nome de gente?
O que é um nome? Pouco importa se conta causo!

Limeira, 19:58 08/07/2016





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Antonio Carlos Tardivelli