quarta-feira, 20 de julho de 2016

Assim é. Veja se concorda.

Pai Juvêncio de Aruanda

Sons de vida

A alegria é ruidosa porquanto se expressa em sorrisos com falas em gemidos, grunhidos, risos que se tornam gargalhadas aos pares porque ninguém consegue ser feliz sozinho. É da lei de amor!
Enquanto a felicidade for momento na somatória do tempo quando nos sentimos sozinhos parecendo-nos que não somos amados algo há além do firmamento que podemos ver sem ver, sentir por dizer que é nosso presente. É da lei de progresso.
Na busca da verdade sem nos determos na observação do que haja em nossa intimidade nem verdade nem felicidade nem alegria porque tanto a verdade para ser vista é feita de encontro após procura no que se esteja acima ou abaixo do que se deseja para um encontro em qual felicidade seja viva conosco nas realizações que nos tragam alegrias. É da lei de evolução.
Por exemplo, que vivenciamos sem nos darmos conta nas conquistas mesmo pequenas que nossa alma tenha, um abraço tem diferentes intensidades para quem recebe e quem oferece porque se necessitado de um amigo e a sensibilidade de quem seja me aconchegue brilha por certo meu olhar ao ser abraçado e aquele que note esse brilho mesmo que não tenha procurado paga por seu feito se torna alegria que ninguém tira, é da lei de justiça.
E o som de vida que a alegria oferece quando farta contagia é exemplo a ser seguido copiado multiplicado ate por palavras, por versos, por prosas onde se ofereça a percepção do outro o que seja sons de vida alegria amizade conquista de felicidade ainda nesta vida. É da lei de trabalho.
Enquanto sonho que a vida tenha todos tons de vida musicada há que se ter a vista na jornada dimensionada em uma vida porque nela se aprimora a alma enquanto aprende a ajustar-se as leis divinas vai dividindo seus talentos para despertar outros na vida quando seu oferecido, por graça dos céus de dentro reúne o que tenha nessa o que traga de mais remoto tempo em ofertas do que tenha feito de si mesmo, burlando o entendimento, realizando uma fé que pensa, na verdade da sublime presença em si mesmo como essência, nascendo tantas vezes quantas sejam oferecidas pela providencia. É proposito da reencarnação!
Mas na vida para que tenha sons distintos do mais alto para entoando nos presentes a ação devida é jornada pelo aprendizado somando toda sensibilidade da essência, despertando as sementes ocultadas doutras vidas já brotadas germinadas e floridas, tal é a vista quando nos defrontamos com almas mais antigas, sabias, generosas, intuitivas que ao nos olhar com precisão nos estendem uma mão e vamos por caridade pura mais acima noutra nota quais aprendemos a tocar como fosse  nossa. Tal a lei de sociedade.
Para vivermos de verdade em sinfonia musicada tornado céu a terra qual se viceja entre vida e o que pensamos vida já que a que conta é eterna, os laços do sentimentos vão despertando o que se tenha dentro e na ascese do átomo ao anjo realizamos como criadores em uníssono com o Pai eterno o que dantes de musicar nossa vida nas notas da lei de amor, já o sabia presciente que assim sua luz em nós seria.
Caminhamos então para a conclusão da missiva, embora pareça que a autoria seja notória esta oculta para não ser vista, em dimensionalidades diferentes ao olhar que aqui se postou a correr a si mesmo enquanto a mente refazia as notas de si mesmo, esse é o proposito do instrumento, do autor, do provedor de aparente talento que no exercício da musicalidade da existência se aprimora em ser um com O Pai se assim o sinta, direcionando a musicalidade, a harmonia dos sons que se apreende e se guarda para que seja presente a outra alma que assim se busque.
Aqui se encontra no derramar do nosso espirito vista dualizada para convergir a um proposito, educar quem escreve com a tinta de sua própria  alma e fomentar o que se tenha para que em efervescência  seja sons de vida além da vida que vida se pensa. Isso se nomina Mediunidade.
Há quem pensa que não tenha, todos tem seus rudimentos, mesmo que seja para acessar em algum momento algo que já foi em outra vida notas que trouxe a si acrescidas em entendimento em trabalhos construtivos e por ser mediação abrigo por vontade do divino, justo discernimento do que lhes chegue aos olhos precisa ser utilizado para que não te confundas nos vossos atos e palavras ditas como verdades tuas.
Porque verdade silencia quando a boca farta de pensar verdade se apropria rabiscadas por feituras egoicas onde a vista se embaça e a musica da partitura celeste construída por eras sai desafinada com as leis: amor progresso justiça trabalho, para pelo caminho de renascer da água e do espirito em vaso novo onde a mesma alma torne natural a faculdade de mediar do infinito a vontade de Deus aos homens de boa vontade.
Em sons de eterna vida.

Assim é.







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Antonio Carlos Tardivelli