sexta-feira, 29 de julho de 2016

Ermance (presença feminina)


O amor não pede posse pede seja amor.
Depois da dor que ocupou minha desconfiança já que sou falha embora grande em minha inconstância entre a luz e sombra, me sinto amando sempre que encontro ou me encontro no meu ser um pouco em outro ser que sente e pensa no mesmo amor que sinto.

Assim na disposição de retrato de vida que hora transcorre tranquila serena me apresento para por a pena os sentimentos que me ocupam. Não sou uma alma elevada porem tranquila em minha estada já que sinto o futuro em esperança que antes assim não me sentia.

Nos braços que me acolhiam sonhos diversos de venturas entanto por ser passagem vezes nos deixamos ficar por demais atentos as ilusões, não percebendo que o toque da realidade do que somos nos chama sempre e de forma intransferível a que façamos correção de rumo.

Por creditar em palavras vazias de espiritual conteúdo, via e não via, ouvia e não ouvia como se naufragada em confuso sistema interno auto imposto por meu ego, creditando as dificuldades a espíritos malfazejos que me tinham subjugado não medindo para meu crescimento em termos de  entendimento que sempre fui responsável por meus tormentos.

Já que escolhia embora não tivesse consciência de mim mesma os aprisionamentos das ilusões pautando-me por minhas crenças não devidamente meditadas, que muita vez contrariavam a mais simples sujeição a racionalidade. Era como se visse e não me enxergasse diante do contexto da minha existência.

A minha partida repentina foi um choque para mim, maior por não me haver aprofundado nas questões importantes para minha alma, que ao ver-se viva embora me dissessem sem um corpo físico, sentia e via-o em discordância aflitiva muita vez quando dos momentos inadiáveis onde o questionar-se por força interna, chama divina, me obrigava a ver e a sentir-me como um ser espiritual que, aliás, sempre fui e sempre serei embora naqueles momentos não tivesse consciência deste fato.

Neste ensaio de presença aos que buscam entendimento, tive a grata surpresa de  receber o convite para expor minhas observações sobre mim mesma vez que ao campo das ilusões como antes eu me achava, muitas almas se encontram a caminho de desconfortos e angustias já que o despertar demora, e muito pouco se traz em benefícios produtivos quando ao embalo do que nos seja empréstimo, pensamos mergulhados nas feições limitadas do nosso entendimento que tudo o que nos fala o divino amigo Jesus esta em um livro que sendo lido já nos basta para encontrar o paraíso.

Claro que a vida sempre traz nos caminhos da renovação divina as lições necessárias as vezes com muito desconforto se não procuramos entender esses ensinos como praticas necessárias de leis escritas não fora no campo onde utilizamos para comunicar sim no outro intimo e precioso que devemos utilizar para vivenciar essas luzes dos céus em nós, afinal somos do ponto de vista do orientador, como se olhando os céus, pequenos pontos de luz cintilante sob o olhar atento do criador da vida em amparo sempre justo para que cada ponto luminoso possa com seu trabalho espelhar a grandeza deste criador.

Pois nunca bastara fazer a leitura como antes eu dizia que fora da bíblia não tinha palavra de elevação e salvação para as almas, sim fui alma dedicada embora envolta nos rumores das ilusões onde me afinava com aqueles que supunham se de um estalar de dedos como é o instante de uma existência, onde por justa vista não há um só justo sobre a terra eu entendia que bastava uma para merecer sem justo esforço condição intima que me qualificasse a estar entre as almas mais felizes.

Não trago para confundir aqueles que assim se devotam, justo entanto considerar o que nos traz o divino condutor para talharmos dia a dia a condição do reino de luz em nos mesmos com dedicada disciplina de ação no amor. Se assim construindo a humildade como primeiro estagio em nossa sensibilidade podemos como crianças aprender a compreender a existência e nela iniciar uma trajetória em nossa consciência de melhor compreensão da própria vida.

Por força da vida que existe sempre embora a limitação corpórea imponha limites para percepção quando ouves almas não se ampliam os horizontes discernitivos? A vida toma nova configuração já que Deus não é senhor de seres inexistentes, desde o momento cria aqueles que hoje aprendem na terra tem sido amor supremo a amparar os passos.

Não existe acaso nas leis divinas que regem o universo, tudo se entrelaça como fosse um grande emaranhado de pensamentos, formas, teores energéticos desconhecidos pela observação da ciência enquanto no campo transitório, neste emaranhar de elementos outros há que se possa numerar ao infinito. Não te deixa abismado olhar ao redor e tudo não vos parecer ter fim?

Desde o ponto diminuto ate a configuração do vosso corpo físico um conjunto de forças movimentadas por um principio, feito pelo Incriado, veja que palavras não definem muita vez com precisão aquilo que se quer explicar dada a pobreza da linguagem ou de elementos outros que se possa tecer comparações mais precisas.

Do ponto onde percebes vida esta longe de ver o quadro todo.

Voltando pois a proposta reflexiva sem que dela não tenha saído, pois amor se define como mandamento primeiro para que na sua pratica se explore todas as nuances. Amar a sabedoria e amar quem norteia todos os caminhos como foi predito e rogo-vos não nos afastemos jamais desta diretriz primeira.

Amar a Deus com todo vosso entendimento, de todo vosso espirito e a teu próximo como a ti mesmo.
Tudo mais conquistamos dentro do tempo preciso, a ordem da divina providencia que vai nos instrumentalizando pelo caminho permitindo-nos laborar o campo de nossa intimidade com cada vez mais acerto e em o fazendo tratamos a veste que nos foi dada   além da veste que se veste de um corpo denso, outra mais sutil que a vossa vista seria translucido e luminoso se bem aplicares a ti mesmo o primeiro mandamento. E claro suas nuances de tantas cores quanto o infinito.

Tudo o que o Pai fez é perfeito, e os seres que também fez são perfectíveis portanto abra vosso olhar para além da vida que pensas vida porque ela não começou no vosso surgimento para a convivência na terra viajar pelo quando é, muita vez, perder o beneficio do presente, não passou a hora onde tanto querias entender a vida e depois de caminhar por ela  em angustias lhe faltando discernimento do porque delas todas aprendeste por fim valorizar cada aprendizado logo estais como eu um dia já fiz no proposito do amor mais sublime devotar-me mais que uma vez as causas do amor do Cristo.

Vede que já nos alongamos um pouco mais no amor ao conhecimento que tua alma anseia muito embora nela mesma tenha precisa recordar para grafar a pena que a vida continua para além da vida
Para ti somos prova viva para os buscantes no campo da filosofia encontrarão elementos ponderativos, referenciais para que também se lembrem de se não agora já que todos tem por mérito da procura nas jornadas todas as experiências: de ser criança, pensar como criança, entender como criança, reconhecer-se em crescimento e amadurecendo compreender um pouco mais o alcance que pode atingir e saiba não é pouco o que esta previsto para aquele principio inteligente que o Incriado disse

Seja

Assim é

Ermance





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Antonio Carlos Tardivelli