Temos um pai com o qual se fala, de todo sentimento que nos ocupe, e sem que nos julgue, apressado, porque é sábio, sempre diz segue e aprende de mim pois sou manso e humilde de coração, porque nos dando o aqui e agora instruindo ao porvir, a esperança é sempre renascente, dado o seu amor sem fim.
Nos permite essas visitas fraternas, às vezes inesperadas como agora, onde nossas almas se tornam uma, o que pensamos e sentimos com o mesmo foco dedicamos, visitando passado e futuro, ser a instrução recebida e o amparo consolador no prosseguimento da obra. É sabido que a consciência orbita a diversos níveis na terra, umas mais despertas outras menos, no conjunto, entrelaçadas, todas partem do mesmo princípio, sujeitas às mesmas leis, é como se umas chegassem antes outras um pouco depois.
Às vezes pode ser bem útil contar com outras consciências mais despertas, há tanto o que aprender em tanta espera, o que nos anima são os momentos repetidos, como se a voz interna repetisse, faça de novo a mesma lição e desta vez faça melhor, com mais consciência de si. Aí nos dedicamos a ver o que temos, porque só se oferece o que se tenha, temos crença, vivamos por elas, temos fé que nos anime, existamos por ela, obras a fazer, nos sintamos responsáveis junto aos deveres identificados.
Disso se trata ser desperto, aquele que desenvolve a percepção de erros e acertos, errando não permanece no erro, corrige-se rapidamente, aceitando humildemente os efeitos, e quando o faz trata sua alma em auto amor que cura em definitivo, pois a consciência determina caminhar em maiores acertos, o que faz do homem ser mais fraterno, mais amoroso, mais certo de sua destinação a partir da terra.
Sua consciência de si vai alinhando propósitos que conduz a conquistas memoráveis, reservadas em sua essência estão as disposições latentes que desperta, vez na ética aprimorada dia a dia aplicada, vez no intelecto reunido conhecimentos que em função da mesma essência se aplica com amor, um ponto de compreensão a que chega do que seja ser amor na oportunidade de ser humano.
Suas conquistas em si mesmo tendem a despertar o ser angélico, porque todos tem em si esse ser adormecido, limitado pelo veículo físico, nunca como castigo, sim como campo para a prática de ser, ser superação dos seus limites discerníveis, para entender mais o que faz de si e porque está na condição presente, com anseios silenciosos por vezes um tanto angustiantes, surgindo como que do nada, obrigando-o a movimentar-se no aprendizado elevatório.
De certo que o período de visitação fraterna, está sempre ligado a fraterna disposição ao serviço, visitamos nossos medos, nossas inseguranças. Nos limites do nosso discernimento, recebemos diversas influências em níveis diversos igualmente, e fazemos nossas escolhas, desenvolvendo acerto e erro, não nos limitando nas angústias temporais, sim, focados nos acertos ou seja, ser a luz possível ao discernimento, operando contribuição focada no sentido de amar, perdoar, compreender, sentir que a necessidade é nossa por nossa cura da ignorância de nós mesmos, em potencialidades adormecidas.
Por outra pelo mesmo caminho de procura por nós mesmos, encontramos no caminhar rumo a sabedoria espíritos em maior grau de lucidez que a nossa, nos aplicamos como aprendizes, ate as vivências dos ensinos elevados destes, agregando valores que a princípio pensamos fora de nós mesmos, entretanto de consciência mais desperta, abrem-se as cortinas para que vejamos o que se oculta, e percebemos que estavam em semente a serem tratadas por nós mesmos.
Assim, como que fazendo uso consciente da lei de causa e efeito, ou “a cada um segundo suas obras” vamos redescobrindo que somos os autores de nossa história existencial, e responsáveis por nós mesmos, doutra forma o criador não nos teria concedido inteligência, livre arbítrio, leis eternas que conduzem ao progresso, passo a passo, por decisão nossa, vontade nossa, em nossa liberdade de escolha.
Tomar nossa cruz e seguir o que o mestre ensina, vez o interno, que indica seguir o Cristo. Sempre será campo de múltiplas escolhas
Muita paz e muita luz
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Antonio Carlos Tardivelli