1 Nosso querer de alma difere um tanto do querer do corpo, embora os dois tenham mesma origem, propósitos semelhantes, um servindo o outro, é diferente, dada as disposições naturais deste encontro, enquanto a alma se enriquece pelas experiências do corpo, este vai se sutilizando a tal ponto que o espírito ou alma, dele o mais denso não precisará mais no futuro.
2 O querer natural da alma anseia por entendimento de vida, vezes experimenta lutas por sobrevivência, noutra ampara-se em aquisições virtuosas, porque sabe que isso é alimento para a alma, na terra abundantes são as nominações religiosas, onde se a alma sincera busca, religar-se a sua origem, transcende a forma entretanto, pois no estágio de maior compreensão,, o templo do sagrado é o corpo, não o abrigo para este, se assim entender que o lugar de adoração do supremo é um templo produzido pelo homem, é porque desatento não penetrou no espírito da letra, quando do narrador sobre a mulher samaritana e o Messias.
3 Porquanto nós em nossa análise expomos pontos de posse e ausência desta nas almas, nosso intuito não é acusatório, sim no alerta da amorosidade que exercitamos, já que no exercício do sentimento maior por lei eterna, o trabalho dignifica o trabalhador , desde o mais simples não letrado nos conceitos filosóficos intelectualizados, ou no campo da sabedoria dos espíritos mais lúcidos, é em verdade uma conversa íntima entre almas na avaliação das conquistas morais já fixadas, e outras por serem despertas que por vezes, montando quadros pela escrita, que só as almas buscantes encontram, a lei de amor em nuance do trabalho edificante nos eleva, como que estivéssemos todos reunidos, congregados, os da carne , os do espírito.
4 Gostamos de repetir essa temática ,com grau de constância evidenciada nas páginas já escritas, ademais por labor continuado, outros percorrem o mesmo caminho reflexivo, encontrando nelas elementos contributivos às suas próprias experiências aquisitivas de virtudes, o corpo para que esteja saudável e plenamente funcional solicita ao espírito o cuidado, este sendo operoso consigo mesmo, providencia no equilíbrio do corpo com discernimento, o melhor instrumento em equilíbrio as próprias vivências, vez que o templo corpo limpo e equilibrado traz veículo apropriado para que o pensamento inclua no seu caminho aquisições discernidas confiáveis, tanto que passa a ser mestre de si mesmo, não necessitando senão do messias e seus ensinamentos.
5 A espera em esperança promove a busca pelo encontro, inativa a virtude, pouco anseia aprimorar-se, já que toda virtude tem seu ponto de origem, no primeiro momento quando a consciência dita para si, eu sou, pois é feito a semelhança em espirito, do criador que prove o campo das experiências, que os escritos das almas incansáveis, nutrem os elementos de origem, para que mais se desenvolvam, daí as nuances da bondade por exemplo, em seus efeitos, descrita a ação, identificada a reação, outros elementos ficam agregados dando corpo ao caráter progressivo em entendimento de si.
6 É desta forma que o quadro da imortalidade da alma toma um impulso grandioso, já que o que se espera depois de uma conquista meritória sobre si mesmo é outra, corporificando a esperança em fazeres cujo resultado absoluto é composto de paz generosa, que se inclui, na senda do trabalho tendo como objetivo em si mesmo contribuir para o progresso, uma virtude leva a outra que desperte neste processo, vista em nós no ponto embrionário desperta pela ação, a princípio como ação instintiva, corpoficando pelo progresso com lei de vida, torna-se ação racional, e esta caminha para a sublimação da virtude, se bondade, é executada a ação por natural disposição da essência, que se utiliza do templo corpo para sua expressão de verdade e vida.
7 Na coordenação de todos os elementos está o Cristo, desde o princípio com Deus, princípio da morada terrestre, pois são tantas como ele nos afirma, que bem podemos despertados na terra, ainda em provas dolorosas, para outra morada mais feliz preparada por ele, como uma cadeia progressiva em oportunidades auto construtivas diante da lei maior de amor que pede as individualidades que amem, apenas amem, dando sequencial de valores na hierarquia do amor, primeiro ao criador, por melhor discernimento como que a parte dele que está em nós, a parte no que se refere a vontade criadora, não que ele se fragmente para nossa existência, sim que o campo de entendimento sublimado nos remete a sermos nós manifestação do amor dele em cada vez maior grau de perfeição, a síntese pois é o amor, a nós amar com todo o entendimento de agora, porque o entendimento do pai pelo filho é progressivo, quanto mais se busca mais se encontra, sendo infinita.
Sempre esperança.
namastê
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Antonio Carlos Tardivelli