Do vento que sopra mansamente em tua janela, trazendo perfumes primaveris, que traz nas palavras as cores do amanhecer, com encantamento de sua alma; pondera:
Porque tua alma está neste aqui e agora, vezes sendo provada na perseverança,
como se possuísse em si viva esperança, e o que ela espera em vida ainda?
Talvez uma alegria maior nos presentes que viva, porém não esqueça querida,
da brisa perfumada de momentos onde tua alma alada se aprofunda em si mesma.
Constata a beleza fora, e vai mergulhando nas conquistas de alma que se enobrece na prova,
que canta silenciosa, querendo chorar suas mágoas de momentos irrefletidos
porque tanto a chuva tempestuosa na natureza renova, quanto os ímpetos conflitantes na alma.
Dentro dos raios da incompreensão humana, sua voz serena surge pacificando
Teu olhar mede o tanto do sentimento no outro, que façam refletir de tua alma, qualidades
Pequenas conquistas quando provada, que vão aos poucos como muitos pirilampos juntos,
oferecendo de ti ao mundo em pequenas contribuições, aos corações jornadeantes consigo.
Quando ouvires, vem à minha direita pelo senhor se alegre,
pois ao frio ofereceste cobertor, ao da indiferença o calor fraternal.
A fome do corpo o alimento renovador de forças para a batalha da vida, e vidas, de tuas lutas íntimas por melhorar-se, o alimento para a alma, porque sendo esperança se ofereceu.
Não há batalha oh tu que dizes, que esteja perdida, porque o que o pai eterno que ama te renova vida, oferece o agora para que de ti se digas filho, ao que te compreenda, ao que ombreie consigo nos ideais, aos que te sacolejam os princípios mais belos que ostentas humilde, nos braços da incompreensão insensata e agressiva.
Aos familiares que te tornas suporte, servindo, ao que ampliando vossa vista vês como é de fato, a brisa que te toca silenciosa ou carinhosamente ruidante, é o mesmo sopro do divino criador que se oferece por amor a toda criatura.
Utiliza de sua fala pelo espírito de verdade em si “ouvindo” de sua essência, que te encaminha à direita do Cristo, sem anseio por prêmios ou reconhecimentos específicos, mas como fez ele que te envia, sim te envia, em meios as provas e aflições, para que te conquistes , visto que está à direita do senhor é a somatória dos vossos atos, pensamentos, comportamentos, que se tornam atitudes nobres.
Vinde com pensamento unido ao nosso, que te compreendemos os intentos de alma, na tua fala unida fraternalmente com a nossa, buscando oportunidade de ser útil, nas tarefas agendadas, como presentes que o pai oferece a todo filho, enquanto respire no corpo para que n´alma se renove.
E no mundo de origem, onde do senhor ouviste pelo primeiro instante seja, que olhes para ti com alegria, pois toda fala tempestuosa e opressiva calas-te em ti mesmo, harmonizando teu instante e confortando no seu entorno como fosse pacificador de almas.
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Por justa vista, do espírito de verdade enviado pelo pai, que está em ti devidamente reconhecido, pela razão e pelo sentimento, teu sim passa a ser sim efetivamente, e teu não consciente de sobras de sombras em ti mesmo, tu preenches com a luz dos pirilampos que aprisionas por atração, como quem coloca a candeia sobre o alqueire iluminando todo cômodo, toda sombra que a ti cabe iluminar .
“Vinde benditos do meu pai, para o reino que vos foi preparado desde o princípio dos tempos”
Pax et lux
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Antonio Carlos Tardivelli