1* Deste universo em ser, desde a diminuta partícula, no menor pensamento onde se movimenta energia, que o consciente reclama o saber de como foi formada, a conclusão que se chega é que uma inteligência suprema em sua ampla ciência criativa, toca por vontade cada partícula, sendo estas surgidas deste toque de vontade de Deus que é espírito.
2* Não se vê o supremo sem a pureza de coração, e esta temos convicção, é uma conquista na criatura, que perseverante a busca porque sente no tanto que entende, essa força criadora, vontade suprema, organizando tudo a nossa volta, no imo de nossa alma, dando cor a toda luz refletida, oferecendo encanto a vista e em uma que consegue divisar a imensidade, em si, nos detalhes que compõe o todo de ser no aqui e agora.
3* Em ser há um processo de redescoberta, como se em nós todos algo tivesse oculto pela penumbra corpórea, mas de um ponto em nós profundo, de vista abrangente em pureza onde concluiu pelo que sente ou até pelo que alcança seu entendimento, nos detalhes pequenos de si, esse senhor que tudo criou, tudo faz, tudo ama em o mais perfeito amor.
4* A pureza então se quantifica em graus, no princípio pouco entendemos de nossa própria existência, porém uma força oculta em nós mesmos nos movimenta para aquisições em pureza, de propósitos cada vez mais amplos a consciência, de estarmos certos apenas que sabemos pouco, posto que diante de nós os elementos desta vontade suprema que vão sendo identificados na medida exata em qual purificamos, sublimando sentimentos, por força do princípio em nós, quando o senhor nos diz individualmente, hoje você é obra minha, depois acrescenta em nós muitos presentes que se tornam anos, anos que se tornam milênios, ah tantas experiências!
5* Vencida por perseverante busca a limitação no corpo, nosso espírito por força de origem atrativa se rebusca para que se encontre, no encontro marcado desde o primeiro instante onde o senhor disse seja, para um encontro visto por antecipação por ele, como se uma parte dele, sem que divida, mas se doa, permanece em nós vibrante, nos impulsionando rumo a conquistas meritórias, como um pai que educa os filhos, os ama, ampara, atrai a si e os quer dotando-os de livre escolha, tanto que quando nosso espírito criado a semelhança dele, que gerencia a expressão corpórea, reconhece-se como filho em si conclui o senhor da vida.
6* Pode ser um longo caminho concluir por discernir no universo de ser que algo dele trazemos em nós mesmos, como fossemos uma partícula de sua divindade, que por ser perfeita em si mesma, como que se busca estar no pai, sentir o pai, viver o que o pai ensina, oportuniza, para que todo filho se alcance no que tem em comum, quando sinto o pai em mim, nem que tente consigo explicá-lo, já que somente a caminho de ser puro como objeto de vontade dele em todos para todos sejam um com ele.
7* Há muitos desvios que se encontram em nós mesmos, afastamentos, pelas provas das ilusões que geramos por nosso arbítrio, paciente entanto no correr das eras, nosso ser espiritual tem ganhos, absorve vivências em virtudes, escolhe com mais acuidade estar no pai para que ele esteja em nós, e vamos ritmando por própria escolha concedida por ele, a somatória de virtude após virtude, vivenciada, o que nos purifica, nos eleva, nos atrai como a um imenso magneto as partículas que somos, como se fossemos ele no universo que cria.
8* Sim ele, embora isso vos choque em algum grau, não é o filho que atende ao pai que o conduz na vida, e se temos ciência disso junto aos pais por empréstimo da terra, quando mais nos sentiremos próximos em pureza de sentimentos, pensamentos, manifestos nos comportamentos, olhando toda obra do criador em nós mesmos, e tendo em algum grau contentamento, alegria de encontro, pacificação completa, porque ele nos criou para a vida eterna, o que nos tornamos nela, ele nos oferece livre escolha, dizendo-nos por seu verbo divino “a cada um segundo suas obras” num perfeito manifesto de justiça.
9* Assim, na temática proposta, elencados alguns itens para refletirmos juntos, buscadores que somos desde nossa origem, em somar aquisições de alma, para que no ponto maior concedido pelo criador em qual nos encontraremos um dia, vendo o senhor em toda vista, nosso coração puro possa entender por fim, sentir ele em nós, manifestar ele por sermos testemunhas fiéis, no mundo convivemos com as ilusões que criamos, das quais somos os responsáveis, ele nos permite entretanto uma infinidade de lições de vida, purificantes, para chegarmos a ele e sermos como o Cristo é, um com ele. e por fim isso nos bastará.
10* Sendo condição íntima para trabalhar todo tempo como ele, por ele, na obra dele em nós preparando-nos rumo a mais perfeita manifestação do nosso com o espírito de verdade que está em nós, até a consumação dos séculos.
pax et lux
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Antonio Carlos Tardivelli