1) ponto onde a consciência age qualquer que seja ele é determinante do que faça e do que recolhe como efeito, a causa que vos motiva é nobre, então se reúnem no seu entorno os pensadores que têm o mesmo intento, quando todos se equivocam o sofrimento e a angústia se acomodam no ser sem que esse saiba como definir a causa.
2) O que seja semeadura livre, para a consciência ativa, esta reconhece que colherá todo efeito em si mesma, enquanto proposta que se medite, a descoberta sem receio algum do que nos motiva, é com seriedade e lucidez que nos devemos, na melhor postura, considerar nossas produções íntimas, nos detalhes motivacionais que nos impulsionam ao caminho escolhido.
3) De certo que veio o sublime enviado, e pasmos nos detivemos nas curas que foram feitas, onde o cego passou a ver, o paralítico a andar, em um tempo onde a ciência médica de forma rudimentar atuava, as doenças pestilentas se multiplicavam, e a um toque da mão que procurava cura ou da divino amigo que tocava a dor a cura se apresentava, e pasmos diante delas, indagávamos, quem é esse que pode realizar tais feitos?
4) O tempo corre como é de lei na criação, e as motivações existenciais em muitos se transformam aos poucos, a lucidez maior vai despertando, e as considerações motivacionais vão se aprimorando, se antes fixados na cura do corpo dolorido, agora consideramos a cura que deve acontecer no espírito, ou alma se assim quiseres, para que o corpo todo seja saudável manifestação, da melhor parte da criatura, gerada pelo supremo amor, para ser parte atuante de amar em vida.
5) Aquilo que o sublime enviado trouxe, curando a muitos, chama a atenção do porque não curou a todos, somente os que o tocaram, ou foram tocados por ele, tem outros ainda os que multiplicaram seus ensinos, pois a cura que realmente importa no seio da humanidade está intimamente relacionada com a motivação interna, ou seja, a mesma vontade ativa da mulher hemorrágica, que com íntima condição de alma, reconheceu na fala do senhor, essa possibilidade a si, vez que todos os recursos disponíveis a ela tinham se esgotado.
6) Assim somos todos nós em nossa jornada aflitiva, esgotados todos os recursos possíveis ao alento as nossas dores, voltamos nosso olhar para o cordeiro, ansiando por seu toque ou que o toquemos, frente a confusão discernidas nos seus feitos, pensamos que veio para cura do corpo, para terminar com o jugo dos cruéis, com o peso do imposto por semelhantes, que deveria ser amar um tanto mais, se compreender como juntos numa semelhante jornada, natural equívoco de crianças sem discernimento apropriado, a cada situação existencial.
7) Hoje ainda muitas almas querem a facilidade da graça imérita, sem o esforço de ir de encontro aos propósitos do Cristo encarnando, vez que este afirma que veio para os doentes, e não para os sãos, e aplicamos sua fala somente aos doentes no corpo, olvidando o profundo manifesto de amar, que é no Cristo, motivar toda humanidade para que aceite seu toque, a considerar em sua motivação de vida o quanto ame, o quanto se cure de mágoas próprias, do orgulho de pretensas posses, quando de si mesmo não as consolida na alma, a posse de ser amar, ser o perdão incondicionado, ser a melhor compreensão da própria auto cura, sem mais intermediários que se dizem virtuosos, vestindo-se como paredes caiadas por fora.
8) Nesta época, onde os tremores e temores na terra se avoluma em inquietações e medos, a nosso ver, devir as unidades espirituais encarnadas, objetivar com mais clareza suas motivações, se elas se prendem unicamente ao ter faliram em suas obras de auto cura, porque a carne devora em medos, da morte, da vida, do olhar-se no espelho que o Cristo oferece para que se veja com mais clareza, negando-se a ver o que é necessário para encontrar a cura, da insanidade das guerras, motivadas pelo coração endurecido que se liga a outros, como é visto amplamente no histórico humano.
9) Número expressivo de almas esperam pelo retorno do senhor, mesmo que esse não tenha nunca abandonado sua obra, posta aos corações dos homens, ele bem ilustrou sua presença, naqueles corações curados da indiferença, que em se apoiando na compaixão estendem a mão ao outro, “Tudo o que fizeres ao menor dos meus pequeninos é a mim que o fazeis”, consolam de mãos estendidas ou postas em preces sinceras, visualizando o futuro com base na cura que o mestre indicou a eles mesmos, “toma tua cruz e me siga” caminho de auto cura, toque do divino amigo, pois sua presença está junto daqueles que nele creiam, que por ele no que aprenderam agem, porque buscaram e encontraram em si, ombreando com almas nobres, que combatem as sombras da indiferença a dor do outro.
10) Que se recolhem em quarto escuro, diante do senhor da vida, suplicantes ainda por elucidações apropriadas, sem furtar-se aos deveres de tudo o quanto o senhor já os instrumentalizar a ser, diante de Deus, no nosso aqui e agora, estamos reunidos, para as descobertas em nós mesmos de nossas motivações de vida.
11) Hoje pela letra instrutiva, pelo espírito da verdade que nos anima .
12) Pax et lux.
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Antonio Carlos Tardivelli