Ser instrumento de perdão, passando pelo consentimento da razão, que avaliando a minha necessidade, encontre a do outro, no movimento de auto encontro, para que sejamos nós, já que virtude na alma descartando minhas sombras, por pureza em sentimentos, vez que o único juízo que posso e que devo, se relaciona aos meus atos e comportamentos.
Que eu seja ponto de ponderada posição, onde sua vontade suprema prevaleça, por autorizar-me consciente em obediência, jamais julgando os que se afastam, pois que sinto que posso ser movimento de despertamento, pelo exemplo, sujeitando a razão, na análise do que posso no equilíbrio do que devo, e que sois juiz de causa nobre ou não e seus efeitos, não a minha alma de aprendiz de sua justiça suprema sim ela que se eterniza por si mesma.
Pois se tivésseis instituído minha alma como juiz, além dos meus próprios atos, não contribuinte para a harmonia dentro da posse do amor que me educas, compreendendo que na posição de aprendiz, há o imperioso foco de amar todo tempo, já que o amor não julga, compreende, ampara, instrui no próprio amor em trajetória educativa, que impões a mim, e sou grato.
Na obediência minha alma tem leveza, se me perco, tu me achas e ensina no caminhar pelos sentimentos com instrução precisa, que acompanham cada pensamento como que sua mão contivesse a minha, indicasse diretivas as palavras que vão surgindo, como lei fixada na alma que procura e encontra, como quem sabe por onde ir porque conduzes.
Se te peço porque a carência é minha, no que ainda não tenho, visto que a confiança em ti prossegue no meu entendimento, com fio, precisa ser de mim que careço para a fonte generosa de amor que sois, que queres que eu seja e esteja é íntima certeza, como que inscrita por ti em minha essência, para que eu procure por possuir entendimento que ainda não tenha, de forma plena, de tudo o queiras realizar através de mim.
Sou a folha desprendida, a semente posta a terra para que germine em qualidades de beleza, se no campo mais sutil da existência, como que prossegue minha alma frente ao tempo que não tem conta, renascendo como se cada momento em e por ti fosse de descoberta, do que posso por mim mesmo, no que me conduzes por amor ao próprio amor, para que eu também seja em perfeita manifestação de pureza, educando minhas tendências, sublimando pensamentos que se tornam atos restaurantes em efeitos.
Se me queiras cura, provoca que entenda o decantar de minhas negritudes em tua presença, que me cure das minhas baixezas, dos apegos, das negligências, do desalento na fé que não pensa, creditando a ti o que me instrumentalizaste plenamente a estar e ser amor, então passo a fazer do risco de perder-me, de equívocos por mim mesmo, a cura do melhor sentimento,que é feitio pelo que entendo, na repetição de lições de vida, quando vacilo no que penso, no que sinto, no que não entendo ainda.
Não me pedes o que não me instrumentalizas, vez que quando capacitas, claro que esperas a continuidade da obra que realizas, na intimidade do meu ser, para ser manifesto da sua presença em sua obra, para que outros corações a concluam em si mesmos, com esperança em futuro que importa, do ponto que me tornas amor, do infinito no seu amor, com espera atuante no bem que possa e entenda agora, com todo entendimento de agora, porque mais te buscando mais entendo tuas leis, o presente oferece a todos, para que hajam respostas, para que todos digam com consciência, aqui estou senhor o que queres que eu faça?
E faça tudo que entenda no que sinta, porque meus sentidos em obediência às diretrizes inscritas em minha alma, sempre dizem, siga em frente presente após presente, ouça tua alma, peças o que não entendas para que passes a compreender, confie em mim como confio em ti nos presentes que ofereço, é como que fixada sua voz em meus pensamentos, que se sentem teus instrumentos, nas respostas ao peditório que sempre faço, por vezes na inocência por ignorar-me como sua obra, respondendo a mim mesmo com a pergunta:
O que fazes com o que te entrego?
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Antonio Carlos Tardivelli