sábado, 4 de novembro de 2023

Frente a humanidade


Enquanto diminuto ponto, imenso em ser parte

 1 Nas horas do meu degredo, por que antes fui e agora estou, por vezes angustiado e aflito, noutro momento um sentimento de profunda paz me toma, como fosse arauto de alguma força me ponho a pena e  me questiono, por vezes tomado por um sentimento que me diz desistir de vir aqui e agora, entretanto frente a humanidade, essa força conduz à melhor entendimento. Como se dissesse ao profundo de minha alma colocando aos quadros mentais quais provoca, todo procedimento humano equivocado, e me diz: Se eu não desisto dela porque desistirias tu?

2 Então me sentindo nela, na humanidade como uma de suas individualidades, fico constrangido por pensar em desistir, já que nela tanto me equivoquei quanto acertei em meus pensamentos, atitudes, comportamentos, como que essa força, esse poder superior ao meu querer, estivesse motivando-me, instruindo em lições de vida, como que me instrumentalizando a compreender que a misericórdia é um ato desta força naqueles que humildemente se dobrem diante de todo quadro da criação divina, posto a vista física, e nas virtudes na alma, que capacitam o ser a ver Deus em sua obra.


3 É como se a razão dissesse ao sentimento, o senhor da vida trabalha todo tempo, o que queres como ocupação ao tempo que vos é concedido? Trabalho que oferece frutos ou ociosidade que te trata no campo angustioso, do distanciamento arbitrado por vós, Dele? Então, como que repetindo a lição pelo espírito de verdade que coloca em mim, para que eu saiba, do meu valor enquanto na humanidade, por essa vista de construtor de quadros pelas palavras, alguns memoráveis ao meu próprio espírito, noutros onde constrangido reconheço os erros cometidos, porque é como que estivesse diante dele, perfeição suprema, questionando a humanidade que formulou para que eu seja, individualidade .


4 Desistir então de todo presente já recebido me parece algo que jamais vai acontecer, pois do pouco bem que faça por minha própria consciência do ele seja, o bem, ela mesma me conduz a lição sequente porque todo ato divino a partir da minha essência, feito do criador de todas as coisas, me impele a frente, como que pudesse mais e tudo, vez que oferece agora as tintas para os quadros que descrevo retiradas das experiências que fornece a minha alma, em todos os presentes, onde acertei e errei, onde me alegrei e me entristeci, onde pensei nos dois pontos extremos que nunca estiveram fora, acerto e erro, alegria e conflito, como geradores do entendimento que as lições de vida, me prepararam para pintar quadros pela letra, que por vezes ninguém lê, mas meu espírito sim! Deus não desiste de mim! e isso é para mim a maior de todas as maravilhas constatadas.


5 Antes eu falava como criança, pintava os quadros como criança, hoje a tintura de minha alma voltada para os sentimentos que mais se elevam e que me levam ao entendimento que todo tempo estou diante dele, em manifestos diversos do meu próprio espírito, reconhecendo as lições de vida que oferece a minha alma por diversos meios, tintura que, por vezes absorvo do pastor no púlpito, do padre em seu sermão, do irmão gritante na praça pública, Eis que vem o senhor da vida, por ser verbo consolador, convidar a pensar na humanidade que existe em toda individualidade, com estivesse, e está, toda entrelaçada pelos quadros que se pinta, quando se escolhe amar.


6 Amar a paz sendo ela desde dentro.

*Oferecer a melhor pintura do sentimento.

*Gravar pela exemplificação mais que por palavras

que o amor é causa de contentamento

*trabalho edifica o espírito ao próximo momento

presente do pai igualitário a todo filho.

*Aos pássaros do céu previdência sementeira  caída ao chão e fruto nas árvores

*Ao homem o entendimento, de que se amando as aves   que cantam

quanto mais provê de canto as almas aprendizes de ser!


7 Assim sendo amigo de tantas eras, seja o arauto incansável, aquele que trabalha seus quadros em sincera união com o espírito de verdade enviado pelo pai eterno, a pedido do seu verbo Divino, o Cristo, que em tanto amor e compreensão, da condição da humanidade, deu a si como cordeiro, e partir dele reiniciou nossos constrangimentos, pois o perfeito amar nos constrange a buscar ser como ele.


Nos detalhes dos quadros pintados pela nossa humanidade, em ser está em verdade, o espírito de verdade manifesto, quando por nossa opção tratamos nossa alma no “amar com todo nosso entendimento de agora” no próximo presente já será outro quadro pintado, outra história contada, outra inscrição em nós para outras almas.


8 Aprenda primeiro o valor de ser aprendiz, para depois instrumentalizado a servir e no terceiro momento olhar para os olhos compassivos e serenos do Cristo e sentir neles a aprovação pelo vosso esforço, virtude é algo que como um tesouro se conquista em pensamentos que se toma em sentimentos que oferecem a vida a ação de amar, como Jesus amou e ama, de viver como ele viveu e vive, sentir como ele sentiu as necessidades de consolação pela verdade, então amados, repitam como consoladores, aceitando a verdade dita pelo verbo de Deus “ Irei para meu pai e vosso pai, rogarei a ele que vos enviará outro consolador, o espírito de verdade que o mundo não pode receber, pois não o conhece, mas vós o conheceis pois ele estará em vós até a consumação dos séculos”  O que não é pouca coisa é?


9 Afirmativas dele para concluir os quadros: Irei, rogarei, enviará outro, está em vós



Namastê


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Antonio Carlos Tardivelli