segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Um tempo para cada coisa.

 


  1. Veja que a paz e a luz sempre andam juntas, em um movimento da vossa essência a luz dela irradia, ela sempre te direciona para a paz porque é divina, sem meias palavras, incitando vida. De certo que compreendes que há tempo de nascer e partir, mas pense no partir como uma viagem em prosseguimento, do que estás agora, rumo a um renovado presente, não é assim que em amor de vossa essência compreende o pai no filho? E amando os filhos que o senhor te empresta não vislumbras o amor dele que é supremo em perfeição por ti?

  2. Há tempo para cada coisa, se assim queiras direcionar a temática, pondera que um segundo é sequente ao outro e que o tempo de Deus é sempre, portanto já que te faz espírito de um sopro, porque é tudo o que podes entender agora, não vislumbras a infinita repetição de presentes que te oferece embutido em cada lição de vida?

  3. Existe um tempo para consolação, noutro é por instrução, vezes a instrução antecede a consolação, porque esclarecer-te sobre o bem maior do amor supremo, ao à teu espírito, necessita do aguardo de vossa madureza enquanto filho, na paciência e resignação siga com as lições ao teu espírito, a paciência é virtude e, a resignação aprendizado virtuoso, já que por adoração ao supremo senhor da vida, vosso espírito está comprometido em oferecer com discernimento os quadros  todos de vosso existencial em fé e esperança.

  4. Um tempo, onde o amor te instrui nas suas nuances mais nobres, onde a renúncia se apresenta diante de vosso ego o silenciando, e tua alma silenciosamente vibra, Senhor seja feita a tua vontade, é tempo de instrumentalização cada presente, porque é o senhor da vida que vos empresta tanto o corpo onde transitas, como o sopro divino ao qual nominais espírito e que o corpo físico anima, organiza, para as lições do tempo em cada movimento do pêndulo.

  5. Tomai o pêndulo como imagem ponderativa, a “mão” do senhor é o que oferece a ele movimento, ele determina um tempo para cada coisa na sua instrução sábia, e o pêndulo obediente e submisso, observa seu movimento ritmado absorvendo a lição de cada momento, embora a imagem vos pareça mais um  ritual, quando transcendes a forma, vês além do movimento do instrumento oferecido como imagem, o tempo que este se movimenta é criação divina e como pêndulo vos cabe apreender a lição oferecida.

  6. Na perspectiva que a vista do espírito vos oferece, sabes que a existência é contínua, visto que a criação divina é feita de forma perfeita, tudo na obra do pai tem essa característica em perfeição suprema, se hoje só podes perceber o movimento ritmado, nos minutos repetidos, onde seu movimento como espírito oscila entre a tristeza e a alegria, anote que, maior é a quantidade de alegria quando compreendes a imortalidade do espírito, o que é para ti consolação diante das provas no tempo transitório, onde te instruis sendo conduzido pelo espírito de verdade em ti.

  7. Há um tempo para cada elemento construtivo, hoje poderas filosoficamente, depois instrumentalizado o pensar ativo na continuidade disciplinadora a ele, chegas ao campo de maior compreensão de si, onde absorver cada lição, embora pareça que vos limita, é antes transcendente fato o movimento do espírito, porque vives a experiência do pêndulo, sabendo que a tempo justo, em vossa madureza enquanto espírito, as respostas se apresentam as novas indagações que faças.

  8. Deus te instrumentaliza a bater na porta, e ela a ti se abre quando o fazes de forma a buscar entendimento, há tempo de aprender, tempo de praticar os ensinamentos recebidos. Um ponto de aprendiz, outro de serviço a ser prestado, como todo campo material criado, pensamento puro do senhor da vida, onde os elementos organizados interagem, como que trabalham,  tens um espelho no próprio corpo físico, quem ensinou o caminho a primeira célula para que soubesse ela formar sistemas distintos? Não é vosso próprio pensamento um movimento da mão que movimenta o pêndulo? Ora em um estágio, ora em outro, ora compreendendo o caminho natural dos elementos, ora medindo a própria trajetória finita e outra infinita no mesmo ser espírito.

  9. Já que vês o pêndulo, no vosso tempo de madureza isso compreendes, aproveita a trajetória nas experiências, Deus instrumentaliza aqueles que ama, e pelo sentir Deus, ele ama toda sua obra com eterno amor, portanto, o movimento do pêndulo é um estágio, no que vês dele, a mão que oferece movimento intuis, pelo espírito de verdade, está em ti compreender a lição de hoje, a lição de sempre, porque o senhor ama sua obra e cuida dela, e o amar dele é eterno, perfeito.


Namastê

pax et lux



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Antonio Carlos Tardivelli