No tempo diminuto de um instante
de um verso às vezes lamentoso
noutras agradecendo pelo ponto diminuto
que esteja dentro do eterno
Uma conta que vos parece infinita e, é assim que é
porque existe o anseio que insiste em entrar no reino dos céus
Como procurar e encontrar ele dentro, insatisfeito,
querendo compreender mais o que seja estar nele .
Aqui e agora parece o instante certo
onde o devotamento à causa recebe o devido efeito
o verso surge, onde causa comum nos movimenta
oferecer nossa paz à terra, assim como nós a recebemos.
Ela que insiste em corrigir o rumo, quando equivocado
a pedir desculpas quando houver magoado
a perdoar-se também como criança que tropeça em pedra sentindo dor
não querendo somente não sentir mais dor, retirando elas do seu caminho sem ser pedra ao outro
De certo que a procura é justa, em um instante após o outro
porque a vida oferece oportuno ensejo, de lamentar por se fazer pequeno
depois compreender que o pequeno ponto do universo compõe o todo
que Deus em mim, sempre saúda o senhor da vida que está em ti
Compreendemos um tanto ainda como crianças, em aprendizados diversos,
comemos o fruto generoso da terra, aprendendo que o trabalho ensina o cultivo dela
Dotados de inteligência, mensuramos para além da forma,
temos dois caminhos inadiáveis, um o corpo, outro o contínuo do espírito dedicado a letra.
em instante o pássaro canta no raiar do dia
quem pensa no que sente sabe que é para si que canta, porque faz parte,
de algo infinito em seu alcance, do ponto simples ao complexo da filosofia
no corpo a vivência do espírito, fora dele algo eterno pulsa a todo instante.
Como ser pensante, dedilhante nas teclas o que já sublima em si
como alguém que ama amar assim , pensa, como quem alcança o que anseia ser
No agora o verso em seu reverso, de medir-se sombra e luz, acerto e equívocos
Como se fosse oportunidade de construir-se conscientemente do que seja estar em ser.
o que não se oculta sim transforma-se
toma por luz pequena que seja em si e doa
trata sua alma tratando outra, mesmo que o versar não seja tão belo
só saiba tratar por silêncio o ruidoso da alma
Aquela que pensa não ter tempo para nada, mas o encontra na repetição dos presentes,
não se acomoda no ser de agora, pois sabe que que amar faz com que se transporte
de ser ponto de luz para ser estrela radiante a outra alma
pois sabe-se, que não é obra do acaso, seu aqui e agora é de sua posse e também do outro
Do outro que é também ser amor e não o sabe ainda, porque o amor já foi semente
e quando germinante passa ser posse nossa e do outro porque amar se doa
não se confina ao medo, de incompreensões diversas, pois se entende puro
como se: sentindo Deus em sua obra, o visse em si e no outro, no só seu aqui e agora
pax et lux
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli