Embora não pareça, a alegria contagia, quando a alma delicada em íntimo recolhimento, busca planos mais sutis, se fossemos viajores de uma única viagem, pai, mãe, amigos e desafetos seriam poucos, e muito facilmente esquecidos, já que se atentos a nós mesmos, na limitação ou envolvimento das belezas na viagem, quando lida uma página, passado algum tempo, pouco conteúdo nos lembramos para repeti-los, de memória com as mesmas palavras.
Se nós pensamos entanto, ligados às palavras de vida eterna do Cristo, sabendo que estar no corpo é viagem instrutiva por um tempo, vamos dimensionar a alegria quando no caminho reto, formativo do caráter, que temos todos, uma multidão de testemunhas ao nosso entorno, considerando que todo aquele que lembramos carinhosos, se apresentam junto a nós, como fossemos evocadores dos vivos em outra dimensão vibracional.
Nos laços sanguíneos os já citados, nos laços da eterna vida a família espiritual, bem mais numerosa, e se contarmos todos os nossos antepassados, e os afins de mesmo propósito elevatório, já começamos a dimensionar a alegria em um patamar mais amplo, com os das lembranças da viagem presente e as de nosso passado, os que evocados por afinidades vibracionais, e a alegria do reencontro na página escrita e lida todos os dias da viagem, vezes tocante a cada um, porque nos parecem semelhantes os conceitos em nossa própria alma, pois desconhecemos a idade dela, muitas almas são muito antigas!
Umas vidas de outras vidas reciclando seus conceitos, aprimorando seu amar, tratando das curas quais a viagem nos permite, olhar para a natureza exterior discernindo sobre sua beleza, umas postas ao olho, outras ao olfato, perfumes memoráveis em lembranças agradáveis de um campo verdejante ou, de um jardim florido na primavera, alegrias de momentos diante da criação da beleza, indo a outras profundamente, em todo espírito da letra.
Também temos na viagem, o reencontro com desafetos, momentos de nossas sombras onde os equívocos comportamentais identificamos em nós mesmos, evocamos nas lembranças ou nos reencontramos na convivência, para o ajuste em nós, reciclando o amar aos inimigos ou retornando a convivência para que nossa resposta seja, resolver nossas pendências, enquanto caminhamos com eles, como disse o Cristo nas palavras da lei proferidas pelo seu sagrado sentimento de amor pela nossa humanidade.
Despertos assim pela multidão das convivências, em todas as viagens que já fizemos, dimensionamos a alegria dos amigos e as nossas, da família que realmente importa, àqueles que se alegram com nossas vitórias e, jamais desistem de nós em nossas lutas, muita vez, como silenciosas testemunhas de nossa viagem, que de forma solidária vibram reconforto, nos inspiram procedimentos mais acertados, até no campo influenciante dos pensamentos que geradores de sentimentos nos instruem aos melhores acertos.
Não fosse a vida eterna desde nossa origem como espíritos, já que o corpo é trânsito e num tanto aqui pensamos, que criados à imagem do senhor da vida em somente no corpo, pensamos na morte como um fim, enquanto é apenas uma das viagens que nos concede, porque dimensionada na lucidez do que seja a eterna vida, levando as aquisições da viagem presente, somando conceituações mais acertadas do que seja existir, nos alegramos juntos, todos nós, na multidão de amigos tornados assim pela convivência, no corpo ou fora dele como espíritos.
E nossa existência segue, aqui presentes junto ao solitário lápis que escreve, vendo as almas que são tocadas pelo espírito da letra, os amigos dos tocados, as amizades feitas e refeitas, os adversários tomados como instrutores do que possamos modificar dentro de nós mesmos, os que leem do nosso labor como silenciosas testemunhas? Nem tanto silenciosas, pois o campo mental está ativo sempre, revendo o que seja, identificando o que precisa, separando o joio para ser queimado na provação redimitiva, juntando os tesouros das virtudes mais sublimadas para a eterna vida, nos reunindo no reino do Messias, com o espírito de verdade para todo sempre.
Namastê, pax et lux,
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Antonio Carlos Tardivelli