quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Visitas fraternas



Temos um pai com o qual se fala, de todo sentimento que nos ocupe, e sem que nos julgue, apressado, porque é sábio, sempre diz segue e aprende de mim pois sou manso e humilde de coração, porque nos dando o aqui e agora instruindo ao porvir, a esperança é sempre renascente, dado o seu amor sem fim.

Nos permite essas visitas fraternas, às vezes inesperadas como agora, onde nossas almas se tornam uma, o que pensamos e sentimos com o mesmo foco dedicamos, visitando passado e futuro, ser a instrução recebida e o amparo consolador no prosseguimento da obra. É sabido que a consciência orbita a diversos níveis na terra, umas mais despertas outras menos, no conjunto, entrelaçadas, todas partem do mesmo princípio, sujeitas às mesmas leis, é como se umas chegassem antes outras um pouco depois.


Às vezes pode ser bem útil contar com outras consciências mais despertas, há tanto o que aprender em tanta espera, o que nos anima são os momentos repetidos, como se a voz interna repetisse, faça de novo a mesma lição e desta vez faça melhor, com mais consciência de si. Aí nos dedicamos a ver o que temos, porque só se oferece o que se tenha, temos crença, vivamos por elas, temos fé que nos anime, existamos por ela, obras a fazer, nos sintamos responsáveis junto aos deveres identificados. 


Disso se trata  ser desperto, aquele que desenvolve a percepção de erros e acertos, errando não permanece no erro, corrige-se rapidamente, aceitando humildemente os efeitos, e quando o faz trata sua alma em auto amor que cura em definitivo, pois a consciência determina caminhar em maiores acertos, o que faz do homem ser mais fraterno, mais amoroso, mais certo de sua destinação a partir da terra.


Sua consciência de si vai alinhando propósitos que conduz a conquistas memoráveis, reservadas em sua essência estão as disposições latentes que desperta, vez na ética aprimorada dia a dia aplicada, vez no intelecto reunido conhecimentos que em função da mesma essência se aplica com amor, um ponto de compreensão a que chega do que seja ser amor na oportunidade de ser humano.


Suas conquistas em si mesmo tendem a despertar o ser angélico, porque todos tem em si esse ser adormecido, limitado pelo veículo físico, nunca como castigo, sim como campo para a prática de ser, ser superação dos seus limites discerníveis, para entender mais o que faz de si e porque está na condição presente, com anseios silenciosos por vezes um tanto angustiantes, surgindo como que do nada, obrigando-o a movimentar-se no aprendizado elevatório.


De certo que o período de visitação fraterna, está sempre ligado a fraterna disposição ao serviço, visitamos nossos medos, nossas inseguranças. Nos limites do nosso discernimento, recebemos diversas influências em níveis diversos igualmente, e fazemos nossas escolhas, desenvolvendo acerto e erro, não nos limitando nas angústias temporais, sim, focados nos acertos ou seja, ser a luz possível ao discernimento, operando contribuição focada no sentido de amar, perdoar, compreender, sentir que a necessidade é nossa por nossa cura da ignorância de nós mesmos, em potencialidades adormecidas.


Por outra pelo mesmo caminho de procura por nós mesmos, encontramos no caminhar rumo a sabedoria espíritos em maior grau de lucidez que a nossa, nos aplicamos como aprendizes, ate as vivências dos ensinos elevados destes, agregando valores que a princípio pensamos fora de nós mesmos, entretanto de consciência mais desperta, abrem-se as cortinas para que vejamos o que se oculta, e percebemos que estavam em semente a serem tratadas por nós mesmos.


Assim, como que fazendo uso consciente da lei de causa e efeito, ou “a cada um segundo suas obras” vamos redescobrindo que somos os autores de nossa história existencial, e responsáveis por nós mesmos, doutra forma o criador não nos teria concedido inteligência, livre arbítrio, leis eternas que conduzem ao progresso, passo a passo, por decisão nossa, vontade nossa, em  nossa liberdade de escolha.

Tomar nossa cruz e seguir o que o mestre ensina, vez o interno, que indica seguir o Cristo. Sempre será campo de múltiplas escolhas


Muita paz e muita luz



terça-feira, 28 de novembro de 2023

O perdão


Como quem se liberta, de um peso angustiante, qual perdoa esvazia-se, de mágoa e ressentimento, ocupa-se a  repensar seus conceitos, aceitando o outro como a si se aceita, vez que nesta orbe escola, onde antigos inimigos se confrontam, perdoar é libertar-se, deixando que o outro siga, é confinar no próprio  sentimento, a leveza de espírito e, com ela a alegria que não há quem tire. 

Por ser leveza quem perdoa ama e viaja pelo celeste caminho, já que não mais traz em si nem um mais lampejo primitivo, sublimou-se e por essa razão onde todo sentimento confronta, tem seu mental abstrato mais profundo compreendendo a verdade da vida, perdoar é a parte divina do ser e o não perdão é a corrente onde o ego aprisiona, no orgulho, na vaidade, na intemperança.


Demonstrar os quadros em cada parágrafo é ser previdente, quem lê entende, pois trata de sua alma em semelhança, não há medicação mais eficaz para tratar a mágoa do que o olhar profundamente a si e avaliar com compreensão, onde o outro está agora a nossa frente, foi um caminho já percorrido por nós em semelhante estágio de incompreensão. Em nosso sentimento, e se já atingida a compreensão que de igual forma passamos pelas mesmas lições de vida, passamos pelos caminhos de amar perdoando setenta vezes sete vezes a mesma falta.


Há uma condicionante divina em nossa alma, esperando que a movimentemos em direção precisa, de dentro para fora como contribuição nossa para que a harmonia do amor se instale, ao aluno, nesta passagem por uma viagem mais ou menos longa em um corpo físico repassamos as lições, basta observar nosso dia a dia para que essa convicção se firme. Diante de nós a situação que nos obriga a olhar para dentro e identificar o que nos angustia, há  falta de perdão?pouco amar de fato? o que nos aprisiona, o que nos liberta?


Assim, um a um os quadros são repassados a nossa vista, junto aqueles que amamos um tanto ou aqueles cujo dever de amar se pronuncia repetidas vezes, e nominamos adversários ou inimigos, nos obrigando por lei eterna a repensar nossos sentimentos mais ocultos, como que muita vezes diante de nós mesmos nos desnudando com coragem, pois é necessária para o auto enfrentamento, logramos mudanças importantes que nos trazem ao patamar de mais amar, mais compreender, onde mais lúcidos acessamos a capacidade de perdoar toda ofensa.


Do ponto de vista de nossa criação pelo senhor da vida, já somos seres amor na nossa essência, mas como ele nos coloca a vida para o exercício de amar para que seja conquista por nosso arbítrio, pensar nas oportunidades de vida como elementos instrutivos ao nosso espírito nos eleva da condição primitiva para um caminhar sublimando nosso sentimento, o primeiro passo, o mais primitivo é perdoar, depois dele compreendemos intimamente o que seja amar por fato e por direito de nossa origem.


É pois encontrando amar que não nos sentimos mais na necessidade de perdoar nossos semelhantes, pois já resolvemos isso intimamente amando incondicionalmente, sabemos que as respostas são individualizadas, uns demoram mais nos caminhos das provas, outros menos, porque o que mais pesa para nos libertar ou nos aprisionar nas angústias ou na liberdade que nos oferecem  as escolhas que fazemos, é a coragem para o auto enfrentamento, não nos esquecendo do auto perdão como princípio para seguir em frente, não repetindo as ofensas nossas ao outro.


O perdão é assim expressão mais pura de nossa origem que é Deus, quando não exercitado o amor a ele, a nós mesmos e ao nosso semelhante, pensamos que ele está distante de nós porém, por vista justa, nós é que ignoramos  muitas vezes nossa origem que é divina, que não vos confundam nossos parágrafos, cada um deles tem um histórico de vida, que pode encontrar em si semelhanças.


pax et lux


domingo, 26 de novembro de 2023

Há um chamado

Pela dor de ser, uma resposta ao senhor da vida

 Para que a nosso bem ocorra a melhor resposta, pois o convite feito é para que seja compreendida, a vida, nas suas nuances manifestativas como instrução do dia, que foi ontem e que não nos retorna senão os efeitos, no que é agora pois nós nos fizemos em todo sentimento que foi opção de movimento, do que nos sentimos agora e de tudo mais que nos aguarda, há um silencioso chamado sempre encare um novo presente.

Embora nos pareça que a vida passa, ela segue desde a fonte em jornada aquisitiva, o que temos é realmente somente o que somos, e o que vamos acrescentando a nós como conquista íntima, ligadas ao ser muito mais que ao ter, já que o ter é todo por empréstimo, como fosse uma lição de momento onde movimentamos discernimento em processo progressivo.

Primeiro chamado é feito quanto se desperte para o real  convívio entre almas, as renascentes da água e do espírito, encontram amparo e ajuda dos que as recebem, de igual forma como chamados à ação de cuidadores, porque a primeira impressão é dor no primeiro respiro, logo o choro estridente quando surge a criança no berço maternal, chamado para a direção das almas necessitadas, a renascente e aquela que em seu colo a carrega.

A fala é de vida, como chamado a realizações no templo escola, onde o sopro do senhor se acomoda, pensante em si mesmo, no que tenha e que lhe falte ainda, na necessidade de alimentar o corpo, e na sequência dentro da consciência, o alimento para a alma, não lhe basta ouvir história, pode ser referencial a auto descoberta, o que ouve ou lê, em tudo, há um chamado oculto, para ser.

Como uma pré inscrição na própria essência, que fomenta movimento sem desprezo ou indiferença, para erro e acerto na composição das escolhas feitas, porque por naturalidade se recebe o que se dá o direito de responder a vida, existindo a livre ,de igual forma é procedente que se pense nos efeitos, e renovadas respostas se apresentem, tanto quanto no que erramos para a correção, como nos acertos para a natural ampliação como respostas aos chamados da existência.

Ora no que podemos, pois já instrumentalizados pelas lições de vida, ora no que ansiamos, pois o pensamento ativo tem um nível de inconformação, como que o chamado fosse para do ponto que estamos para outro, tendo em nós movimento ascensivo no discernimento, como respostas que damos no presente a nosso bem para o futuro, o presente é para quem busca preciosa oportunidade de serviço meritório.

O chamado, pode ser na direção de aprendizado no primeiro instante, quem tem porque aprende ou aprendeu, recebe o chamado do trabalho produtivo, como quem possui um só talento, a própria vida, e se aplica a responder os chamados de todos os momentos, na medição dos presentes recebidos, como dádivas instrutivas, onde se oferece ao campo do trabalho edificante como efeito das aquisições íntimas.

O chamado da sabedoria, é para que ela se adquira, e é um trajeto auto construtivo do discernimento, e ela se torna aquisição quando mais se acerta que erra, tornando naturalidade amar a obra em si mesmo, e como resposta de se investir no amor ao outro, a partir da sabedoria que retenha, por concessão divina nas lições de vida, por escolha arbitrada, quando se passa a pensar no outro e no que deseja a esse tal como deseja o bem a si mesmo.

A sabedoria é um histórico de vida nas aquisições do espírito, começa pela fé, pela crença em algo que explique sua própria trajetória, desde o sopro divino medindo efeito e causa, porque o reconhecimento disso estabelece o nível de naturalidade nas ações construtivas, como respostas às oportunidades manifestantes, a sabedoria enclausurada em palavras, necessita para ser do outro ter nele o espírito de busca, onde se aprimore o discernimento, que melhor é ligar-se em todos os momentos com mais acertos do que enganos.

Ela pressupõe as melhores respostas do ser individualizado, como um caminho aquisitivo onde se absorve a necessidade do trabalho, em todos os aspectos desta lei divina, para o alimento do corpo, para o alinhamento do discernimento com as estações do pensamento mais elevados, sublimando os instintos, tocando-os por sentimentos que em caminho ascensivo, desde o sopro divino que oferece, chamado e escolha, causa e efeito, ação e reação, vida e renovação de vida, com discernimento como fosse um renascer, em uma vida, muitas vezes repetidas.

Na consciência de ser, que o que se torna é fruto da causa, como um chamado por resposta individualizada a que seja no amor de origem, amor na prática de agora como resposta.

O responder consciente é vida, a indiferença é  resposta ao chamado que provoca por efeito, dor e arrependimento, sendo que no homem de bem, o único arrependimento que tem, é repensar suas respostas aos chamados do amor que traz, por sentir foi aquém do que pode, seu comprometimento, sempre consigo mesmo de com Deus que tudo fez e faz.

Pax et lux


sábado, 25 de novembro de 2023

Reunião festiva

 


  1. Embora não pareça, a alegria contagia, quando a alma delicada em íntimo recolhimento, busca planos mais sutis, se fossemos viajores de uma única viagem, pai, mãe, amigos e desafetos seriam poucos, e muito facilmente esquecidos, já que se atentos a nós mesmos, na limitação ou envolvimento das belezas na viagem, quando lida uma página, passado algum tempo, pouco conteúdo nos lembramos para repeti-los, de memória com as mesmas palavras.

  2. Se nós pensamos entanto, ligados às palavras de vida eterna do Cristo, sabendo que estar no corpo é viagem instrutiva por um tempo, vamos dimensionar a alegria quando no caminho reto, formativo do caráter, que temos todos, uma multidão de testemunhas ao nosso entorno, considerando que todo aquele que lembramos carinhosos, se apresentam junto a nós, como fossemos evocadores dos vivos em outra dimensão vibracional.

  3. Nos laços sanguíneos os já citados, nos laços da eterna vida a família espiritual, bem mais numerosa, e se contarmos todos os nossos antepassados, e os afins de mesmo propósito elevatório, já começamos a dimensionar a alegria em um patamar mais amplo, com os das lembranças da viagem presente e as de nosso passado, os que evocados por afinidades vibracionais, e a alegria do reencontro na página escrita e lida todos os dias da viagem, vezes tocante a cada um, porque nos parecem semelhantes os conceitos em nossa própria alma, pois desconhecemos a idade dela, muitas almas são muito antigas!

  4. Umas vidas de outras vidas reciclando seus conceitos, aprimorando seu amar, tratando das curas quais a viagem nos permite, olhar para a natureza exterior discernindo sobre sua beleza, umas postas ao olho, outras ao olfato, perfumes memoráveis em lembranças agradáveis de um campo verdejante ou, de um jardim florido na primavera, alegrias de momentos diante da criação da beleza, indo a outras profundamente, em todo espírito da letra.

  5. Também temos na viagem, o reencontro com desafetos, momentos de nossas sombras onde os equívocos comportamentais identificamos em nós mesmos, evocamos nas lembranças ou nos reencontramos na convivência, para o ajuste em nós, reciclando o amar aos inimigos ou retornando a convivência para que nossa resposta seja, resolver nossas pendências, enquanto caminhamos com eles, como disse o Cristo nas palavras da lei proferidas pelo seu sagrado sentimento de amor pela nossa humanidade.

  6. Despertos assim pela multidão das convivências, em todas as viagens que já fizemos, dimensionamos a alegria dos amigos e as nossas, da família que realmente importa, àqueles que se alegram com nossas vitórias e, jamais desistem de nós em nossas lutas, muita vez, como silenciosas testemunhas de nossa viagem, que de forma solidária vibram reconforto, nos inspiram procedimentos mais acertados, até no campo influenciante dos pensamentos que geradores de sentimentos nos instruem aos melhores acertos.

  7. Não fosse a vida eterna desde nossa origem como espíritos, já que o corpo é trânsito e num tanto aqui pensamos, que criados à imagem do senhor da vida em somente no corpo, pensamos na morte como um fim, enquanto é apenas uma das viagens que nos concede, porque dimensionada na lucidez do que seja a eterna vida, levando as aquisições da viagem presente, somando conceituações mais acertadas do que seja existir, nos alegramos juntos, todos nós, na multidão de amigos tornados assim pela convivência, no corpo ou fora dele como espíritos.

  8. E nossa existência segue, aqui presentes junto ao solitário lápis que escreve, vendo as almas que são  tocadas pelo espírito da letra, os amigos dos tocados, as amizades feitas e refeitas, os adversários tomados como instrutores do que possamos modificar dentro de nós mesmos, os que leem do nosso labor como silenciosas testemunhas? Nem tanto silenciosas, pois o campo mental está ativo sempre, revendo o que seja, identificando o que precisa, separando o joio para ser queimado na provação redimitiva, juntando os tesouros das virtudes mais sublimadas para a eterna vida, nos reunindo no reino do Messias, com o espírito de verdade para todo sempre.


Namastê, pax et lux, 

 



sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Senhor, fazei de mim

Como escrita de ser

 Ser instrumento de perdão, passando pelo consentimento da razão, que avaliando a minha necessidade, encontre a do outro, no movimento de auto encontro, para que sejamos nós, já que virtude na alma descartando minhas sombras, por pureza em sentimentos, vez que o único juízo que posso e que devo, se relaciona aos meus atos e comportamentos.

Que eu seja ponto de ponderada posição, onde sua vontade suprema prevaleça, por autorizar-me consciente em obediência, jamais julgando os que se afastam, pois que sinto que posso ser movimento de despertamento, pelo exemplo, sujeitando a razão, na análise do que posso no equilíbrio do que devo, e que sois juiz de causa nobre ou não e seus efeitos, não a minha alma de aprendiz de sua justiça suprema sim ela que se eterniza por si mesma.


Pois se tivésseis instituído minha alma como juiz, além dos meus próprios atos, não contribuinte para a harmonia dentro da posse do amor que me educas, compreendendo que na posição de aprendiz, há o imperioso foco de amar todo tempo, já que o amor não julga, compreende, ampara, instrui no próprio amor em trajetória educativa, que impões a mim, e sou grato.


Na obediência minha alma tem leveza, se me perco, tu me achas e ensina no caminhar pelos sentimentos com instrução precisa, que acompanham cada pensamento como que sua mão contivesse a minha, indicasse diretivas as palavras que vão surgindo, como lei fixada na alma que procura e encontra, como quem sabe por onde ir porque conduzes.


Se te peço porque a carência é minha, no que ainda não tenho, visto que a confiança em ti prossegue no meu entendimento, com fio, precisa ser de mim que careço para a fonte generosa de amor que sois, que queres que eu seja e esteja é íntima certeza, como que inscrita por ti em minha essência, para que eu procure por possuir entendimento que ainda não tenha, de forma plena, de tudo o queiras realizar através de mim.


Sou a folha desprendida, a semente posta a terra para que germine em qualidades de beleza, se no campo mais sutil da existência, como que prossegue minha alma frente ao tempo que não tem conta, renascendo como se cada momento em e por  ti fosse de descoberta, do que posso por mim mesmo, no que me conduzes por amor ao próprio amor, para que eu também seja em perfeita manifestação de pureza, educando minhas tendências, sublimando pensamentos que se tornam atos restaurantes em efeitos.


Se me queiras cura, provoca que entenda o decantar de minhas negritudes em tua presença, que me cure das minhas baixezas, dos apegos, das negligências, do desalento na fé que não pensa,  creditando a ti o que me instrumentalizaste plenamente a estar e ser amor, então passo a fazer  do risco de perder-me, de equívocos por mim mesmo, a cura do melhor sentimento,que é feitio pelo que entendo, na repetição de lições de vida, quando vacilo no que penso, no que sinto, no que não entendo ainda.


Não me pedes o que não me instrumentalizas, vez que quando capacitas, claro que esperas a continuidade da obra que realizas, na intimidade do meu ser, para ser manifesto da sua presença em sua obra, para que outros corações a concluam em si mesmos, com esperança em futuro que importa, do ponto que me tornas  amor, do infinito no seu amor, com espera atuante no bem que possa e entenda agora, com todo entendimento de agora, porque mais te buscando mais entendo tuas leis, o presente oferece a todos, para que hajam respostas, para que todos digam com consciência, aqui estou senhor o que queres que eu faça?


E faça tudo que entenda no que sinta, porque meus sentidos em obediência às diretrizes inscritas em minha alma, sempre  dizem, siga em frente presente após presente, ouça tua alma, peças o que não entendas para que passes a compreender, confie em mim como confio em ti nos presentes que ofereço, é como que fixada sua voz em meus pensamentos, que se sentem teus instrumentos,  nas respostas ao peditório que sempre faço, por vezes na inocência por ignorar-me como sua obra, respondendo a mim mesmo com a pergunta:


O que fazes com o que te entrego? 



quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Som das almas

 


quem se lê, há quem de si se canse, não se conclua, indiferente a propria sorte, nos dirigimos aos que se amam.

Quanto pareça enquanto no corpo que as almas estejam silenciosas, muito se redescobre “ouvindo” a sua própria, aquela que vibra no diapasão de sua história, constituída pela vontade divina e esta lhe oferece  a  livre escolha, pois o pai que é eterno e ao mesmo tempo respeitoso em sua ternura, permite que suas criaturas acessem por livre escolha, o distanciamento dele ou ficar a sua proximidade.

A distância prevalece o instinto exacerbado, constituído pelo egoísmo e suas  nuances sombrias, se queres ter por análise o que seja ser egóico, observe as almas que acumulam bens materiais nas sombras do eu tenho, do eu posso, presas das próprias ilusões que as limitam o ser, de certo que podem escolher estar distantes, quando somente focam em si querendo o domínio do outro, como esse fosse seu servo ou escravo,

onde ter passa a ser sinônimo ou nuance de ser egóico. 


A proximidade indica caminho de solidariedade, junto a alguma dor maior que a nossa, como se víssemos o mestre que nos indica direção nas nuances de amar, no rosto do outro, naquele que vemos no espelho, nosso proximo mais proximo, ao qual devemos dedicação e amor em suas nuances, do que seja amar, sempre rebuscando o entendimento mais preciso, aquele que somos, quando tolerantes e prestativos, na paciência e compreensão, de nós mesmos, aceitando as nossas semelhanças com os outros.


A proximidade do senhor nos traz lucidez e clareza em nossos propósitos, na origem nossa, quando somos sopros tornados espíritos há em nossa intimidade a compreensão de que temos tudo em nós mesmos em um infinito potencial que  por dever individualizado necessitados que somos do justo despertamento, e esse despertar nos conduz o Cristo encarnado, como “salvação” para nossas almas, onde nos indica o caminho para estarmos próximos, alertando que a jornada nada tem de injusta ou colocada como obra do acaso, na perfeita criação de Deus, o acaso não existe.


Em tudo há movimento, desde o mais pequeno, a estrela maior do firmamento, vista ou a distância que o homem mesura, onde anos luz pela conta presente, sabe por entender, que o sol que ilumina a terra está longe de ser a maior estrela, veja amada alma, que no caminho do conhecimento reunimos os saberes ao longo da trajetória, vemos de forma diferente os mesmos fatos os mesmos atos quanto mais lúcidos e sábios, passamos a escolher estar a proximidade de entendimento do que nos dando livre escolha, o senhor determina o que seja feito nosso, por dever, por obediência, por escolha arbitrada em harmonia com sua soberana vontade.


De certo que sonorizamos nossa alma em cânticos de louvores na perfeita adoração quando amamos nas nuances de amar, quem ele nos coloque em nossa trajetória, única, porque de fato por estarmos criação divina, no universo inteiro não existe outra alma como a nossa, a não ser em nossas semelhanças, onde mais próximas escolhemos amar, mais distantes escolhemos as sombras do egoísmo sufocante , que nos aprisiona por lei justa de causa e efeito as nossas obras em nós mesmos.


A graça da salvação então está na soma de nossas escolhas, em seus efeitos que nos elevam ou nos deixam rastejantes nos instintos mais primitivos, nos distanciado da posse de nós mesmos, escolhendo no imenso jardim terreno, o fruto proibido, o mal praticado por nefastas ações, repetindo as equivocadas que nos distanciam, nos qualificando somente para sermos expulsos do lar escola, que podemos chamar toda terra, o éden, a nosso bem, tomar a cruz e seguir o condutor divino que nos foi enviado pelo pai, é pois nos colocar a sua proximidade por escolha nossa, nos detalhes da vida.


Naquele momento de nossa história quando estando diante do nosso semelhante, lúcidos e amorosos mais amamos, aceitando o outro como ele esteja, porque o que ele é sem dúvida como nós todos o somos, para  construção divina, então deixemos os movimentos separativos onde situamos pela epiderme ou outro equívoco que o outro não se assemelha a nós, que ele tem sombras, quando estas identificamos não necessitaríamos de acender a nossa e colocar no candeeiro para que ilumine todo cômodo que estamos, ao qual chamamos de momento de convivência?


Pensemos nos sons dos nossos pensamentos, na forma como nos expressamos, de que forma nos aceitamos, se nos comprometemos na obediência ou afirmando “eu não posso”, desobedecendo o pai que está em nós, negligenciando assim primitivamente, nossa necessidade de sublimar nossos instintos e apegos, para estar em Deus, viver a existência que nos oferece nos instrumentalizado bem antes dos presentes que nos oferece para que sejamos ativos participantes de sua obra divina em nós mesmos.


Cantemos louvores também em nosso silêncio, recolhidos no quarto escuro em profunda conversação com ele, nos sentindo diante dele, ele nos ama, nos instrui a nos conhecermos, em todas as potencialidades que determinou que tenhamos desde o nosso surgimento, sejamos dóceis a esse som de alma em nós mesmos, pois todos nós somos parte da criação divina, isso também o Cristo nos alerta para que saibamos que o Pai é nosso.


Namastê.


Nossa assinatura é essa, somos filhos de Deus de todos os tempos, renascidos da água e do espírito, caminho inevitável para penetrarmos no reino do senhor, que se encontra em nós mesmos, temos portanto todas as nominações que queiram nos atribuir dentro do espírito de verdade. Nomes oferecidos por nós mesmos, relativizaria a uma existência corpórea, vida, espírito possui desde o sopro divino, a imortalidade, portanto instrumento muito amado, nosso nome não importa…

Nossa obra em nós mesmos sim, avalie a proximidade do pai que nos anima com justo discernimento.


pax et lux

 



quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Espirito e a forma

 


  1. Ser espírito é tarefa que não termina, deixa as aflições do corpo por ser transito, entra na condição de origem, e o campo das experiências se amplia, não rumo a ser notado como sumidade em sabedoria, sim como fazer uso que já se tenha como conquista, no plano divino, que eterniza a obra desde o princípio inteligente que interage com seus semelhantes.


  1. Sempre haverá muito a dizer pelos instrumentos a ele oferecido, ora pela fala, ora pela escrita, quando fala a si e ao outro, quanto se edifica em sentimentos nobres, enquanto busca no campo que lhe é próprio avançar significativamente, se nas artes, o talento surge de semente, como quem se rebusca superando-se, pois existe no ser o ilimitado, ir é opção do espírito em escolha por livre arbítrio.


  1. Existem anseios que se tornam reais atos diante da vida, o início é na vontade que se torna busca, aos poucos vai amadurecendo o anseio, se tornando sonho, e no sonho alinham-se os propósitos quais se alcança em perseverança, uma jornada para dentro onde se redescobre ser a todo momento e ao mesmo tempo para fora na realização.


  1. Uns de somente desejo, mas ele se torna anseio, deste para o sonho objeto do primeiro, como que estabelecendo metas alcançáveis, validando dentro, educando o discernimento, sobre o que seja vida no tempo que se conta, e noutro a perder de vista, séculos afora. Sim, nossa fala é sempre de eterna vida, como o riacho que nasce da fonte e junto a outros se tornam ao mar juntos.


  1. Ir e vir repetindo experiências, como se não acertando em tudo, revíssemos os próprios desacertos e nos entregassemos na sublime experimentação de existir, repetindo as lições, o sonho que é anseio nobre, o ato de seguir em frente, como se preparando a gente uma força em nós oculta, chega o momento, e a estada se  bifurca, pois escolhemos estar como nós estamos, apenas sonhadores que caminham, rumo a realização dos anseios.


  1. Na letra que surge onde nos reconhecemos limitados, temerosos, porém, determinados a vencer todo obstáculo que mesmo em nós se apresentem complicados, isso nos anima a seguir em frente sempre que um empecilho nos barre temporariamente, pois ser espírito é sempre, somente o sonho passa para tomar-se no caminho realizativo, onde o tempo passa porém nós ja seremos outros.


  1. Outros sonhos que se tornarão atos, como quem faz prece e trata de trabalhar sentimentos conflitantes, em semelhança a uma batalha intensa em nós mesmos, de um ponto de partida, que não mais somos, para este aqui e agora, onde nos reencontramos, sonhando, pintando quadros íntimos que é como fazer história, auto construindo  futuro agora.


  1. Nada como salvar-se de forma imerita, ou imediata, sonhar sem ansiar retomar a lida do anseio, é morte em vida, porque todo ponto de partida prevê em si mesmo ponto de auto encontro, e toda vez que me acho, vejo que posso mais agora do que antes, tenho renovados anseios e sonhos conflitantes, posto que meu espírito não se cansa mesmo com o definhar do corpo que a ele abriga


  1. Meu espírito é o que sonha e realiza, o corpo é instrumento da escrita, mas o que é a palavra sem a força da fonte que é espírito, não se forma, não faz sentido, nada se alcança, nada sonha, nada anseia, como um não ser, apesar de ver, apesar de ouvir, sentir, querer, não sabe porque quer, porque sente, porque ouve, porque pensa até que chega a um grau de inconformação como o que esteja e aceite transmutar-se..


  1. Natural ensejo quando se reconhece uma multidão de testemunhas, por nossos atos pensamentos, vezes misturados nas semelhanças, vezes anseios e sonhos juntos, na antevisão de somente espírito, mesmo que na forma, onde se aprisiona para medir o quanto esteja livre, do pesar, da indiferença, dos medos que paralisam nas inconsequências destes, para o fato de seguir como se soubesse onde ir.


namaste


domingo, 19 de novembro de 2023

Esperando

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  1. Ser paz ativa julguei-a movimento, de diretiva íntima no agir sereno, encontrei-me a compadecer porque a compreensão de amar me dotou a sentir o outro igual em origem, e porque a paz clareia o discernimento justo, o que eu encontro está posto a todos igualitariamente.

  2. No sonho onde o  anseio torna ato, a compaixão mais que compadece, senão do que posse que pense  ter, a prece que doa harmonia que esteja, fraterno acolhimento de um igual ao outro em semelhante  provação.

  3. Esperando sem esperar que o pedido surja, quem compadece de mim, inspira, no espírito de verdade que esclarece, o que posso no que devo no poder de agora.

  4. Sinto que o que posso é um tanto o que escrevo, ser perdão em paz, estar no efeito em mim mesmo por   postura aquisitiva, em exercitar setenta vezes sete vezes, aí se torna amar de fato.

  5. Esperando então ser amado, melhor ir amando, se recebe a recíproca pouco importa, pois basta ao amor o próprio amar como ato transfigurativo de si.

  6. É espera que nunca se acomoda inativa, seu movimento é de forças interiores que mantém mental ativo, é como um medir-se no que possa agora, tendo em vista o poder mais no futuro.

  7. É um tanto sonhar com nobres objetivos, e procurar o movimento para que haja encontro com as ações realizativas.


Sete simples parágrafos, bem entendidos, abrem-se as portas a campo infinito


Pax et lux



Sempre a esperança


A cruz esta vazia pois ele brilha agora em nosso coração, em espirito e verdade que é vida.

 1 Nosso querer de alma difere um tanto do querer do corpo, embora os dois tenham mesma origem, propósitos semelhantes, um servindo o outro, é diferente, dada as disposições naturais deste encontro, enquanto a alma se enriquece pelas experiências do corpo, este vai se sutilizando a tal ponto que o espírito ou alma, dele o mais denso não precisará mais no futuro.


2 O querer natural da alma anseia por entendimento de vida, vezes experimenta lutas por sobrevivência, noutra ampara-se em aquisições virtuosas, porque sabe que isso é alimento para a alma, na terra abundantes são as nominações religiosas, onde se a alma sincera busca, religar-se a sua origem, transcende a forma entretanto, pois no estágio de maior compreensão,, o templo do sagrado é o corpo, não o abrigo para este, se assim entender que o lugar de adoração do supremo é um templo produzido pelo homem, é porque desatento não penetrou no espírito da letra, quando do narrador sobre a mulher samaritana e o Messias.


3 Porquanto nós em nossa análise expomos pontos de posse e ausência desta nas almas, nosso intuito não é acusatório, sim no alerta da amorosidade que exercitamos, já que no exercício do sentimento maior por lei eterna, o trabalho dignifica o trabalhador , desde o mais simples não letrado nos conceitos filosóficos intelectualizados, ou no campo da sabedoria dos espíritos mais lúcidos, é em verdade uma conversa íntima entre almas na avaliação das conquistas morais já fixadas, e outras por serem despertas que por vezes, montando quadros pela escrita, que só as almas buscantes encontram, a lei de amor em nuance do trabalho edificante nos eleva, como que estivéssemos todos reunidos, congregados, os da carne , os do espírito.


4 Gostamos de repetir essa temática ,com grau de constância evidenciada nas páginas já escritas, ademais por labor continuado, outros percorrem o mesmo caminho reflexivo, encontrando nelas elementos contributivos às suas próprias experiências aquisitivas de virtudes, o corpo para que esteja saudável e plenamente funcional solicita ao espírito o cuidado,  este sendo operoso consigo mesmo, providencia no equilíbrio do corpo com discernimento, o melhor instrumento em equilíbrio as próprias vivências, vez que o templo corpo limpo e equilibrado traz veículo apropriado para que o pensamento inclua no seu caminho aquisições discernidas confiáveis, tanto que passa a ser mestre de si mesmo, não necessitando senão do messias e seus ensinamentos.


5 A espera em esperança promove a busca pelo encontro, inativa a virtude, pouco anseia aprimorar-se, já que toda virtude tem seu ponto de origem, no primeiro momento quando a consciência dita para si, eu sou, pois é feito a semelhança em espirito, do criador que prove o campo das experiências, que os escritos das almas incansáveis, nutrem os elementos de origem, para que mais se desenvolvam, daí as nuances da bondade por exemplo, em seus efeitos, descrita a ação, identificada a reação, outros elementos ficam agregados dando corpo ao caráter progressivo em entendimento de si.


6 É desta forma que o quadro da imortalidade da alma toma um impulso grandioso, já que o que se espera depois de uma conquista meritória sobre si mesmo é outra, corporificando a esperança em fazeres cujo resultado absoluto é composto de paz generosa, que se inclui, na senda do trabalho tendo como objetivo em si mesmo contribuir para o progresso, uma virtude leva a outra que desperte neste processo, vista em nós no ponto embrionário desperta pela ação, a princípio como ação instintiva, corpoficando pelo progresso com lei de vida, torna-se ação racional, e esta caminha para a sublimação da virtude, se bondade, é executada a ação por natural disposição da essência, que se utiliza do templo corpo para sua expressão de verdade e vida.


7 Na coordenação de todos os elementos está o Cristo, desde o princípio com Deus, princípio da morada terrestre, pois são tantas como ele nos afirma, que bem podemos despertados na terra, ainda em provas dolorosas, para outra morada mais feliz preparada por ele, como uma cadeia progressiva em oportunidades auto construtivas diante da lei maior de amor que pede as individualidades que amem, apenas amem, dando sequencial de valores na hierarquia do amor, primeiro ao criador, por melhor discernimento como que a parte dele que está em nós, a parte no que se refere a vontade criadora, não que ele se fragmente para nossa existência, sim que o campo de entendimento sublimado nos remete a sermos nós manifestação do amor dele em cada vez maior grau de perfeição, a síntese pois é o amor, a nós amar com todo o entendimento de agora, porque o entendimento do pai pelo filho é progressivo, quanto mais se busca mais se encontra, sendo infinita.  

Sempre esperança.


namastê


sábado, 18 de novembro de 2023

Vista de futuro

 

"Na casa do meu pai existem muitas moradas, se assim não fosse vo-lo teria dito"

1) Em algum momento passageiro, penso no que virá sem
mais inquietar-me, embora temeroso porque não houve somente acertos, olho tudo à minha volta e para mim mesmo , percebendo maravilhas, desde o mais pequeno movimento, como se tudo conspirasse para que meu espírito concluísse que em paz me acho, pois no caminho para ela me esforcei de fato. Não que entenda tudo o que me cerca, ou que em mim já esteja, no entanto o sentido de infinito segundo penso, é mais lógica vivência, depois de tanta luta por acerto.

2) Averno seria porto possível a consciência entanto, seguindo meus atos, a proposta de vida aceita, abraçada, com profundo respeito a mim mesmo, sabendo-me primeiro por crença depois conclusão inevitável, pelo que sinto, senti, agi, pensei produzindo convicções inquebrantáveis, sei que a única pena qual estou condenado, é seguir buscando amar o amar que ainda não fui, se averno saber-me assim incompleto, ainda falho, ou pouco amor, é averno passageiro nunca uma pena imposta por meus atos e procedimentos, nem sempre com todo acerto.


3) Em respeito a minha alma, a vista de futuro segundo sinto, deve ser pautada no prosseguimento a partir do que me torno, já que não indiferente a minha sorte ou doutro que a compaixão me toque, exercitando o amor que sou desde minha origem no amor supremo, para ser perfeito como ele é hoje e sempre, no meu caso, já que me sinto pouco nos efeitos do amor que sinto, seguirei onde se conta tempo em outra história de momento, que dure a vida, muitos anos ou poucos seguirei em paz, acrescentando em minha existência ser mais amor a partir do amor que já estou sendo.


4) Na vista de futuro, o agora importa muito, no que foi agora do passado em desacerto houve outro onde sentindo dolorosos efeitos, corrigiu minha alma em seu trajeto ascenso, tanto que me sinto do ponto de partida por me ver envolvido em supremo amor, um pouco mais de amar que parte do meu ser, que busca compreender o que a suprema vontade que me fez, pede agora, nesta hora enquanto penso, no efeito do passado, na mãe que me abrigou no útero, por amor dela, por amor supremo nela, oportunizando por ser parte do amor supremo ao nosso supremado, se retornarei para repetir a lição de amar, o amor supremo , em mim sussurra que sim.


5) Então por vista de futuro agora, aqui onde me posto a pena, que um pouco minha é sua, pois somos todos feitos em  semelhança, enquanto busca, enquanto encontro, enquanto trajeto por medos e inseguranças, tratando da coragem em justo enfrentamento, na moldagem do caráter pouco a pouco, firmado na luz da esperança em angariar tesouros, na alma e esta sendo imperecível, como poderia o amar terminar de estar amor? Como pode ser a vista do futuro, ser menos luz em mais sombras, se a luz eterna em mim vai preenchendo, já que sobras de sombras se dissipam à medida que caminho, nos passos que o supremo amor me instrui, porque  sendo supremo, não se limita no tempo, é hoje como foi ontem para ser sempre.


6) Quando o ditado toca nossa alma como fossemos um só canto de louvor, ao amor , que está em nós para ser prática, detalhada desde o berço, onde por exercício de amar de outro a nós, se insere sendo amparo, aprendemos o valor de pai e mãe, que em futuro podemos receber em mesma oportunidade, despertando o divino, nos detalhes manifestativos, como uma lei inscrita nos momentos para tornar-se eterno na lembrança de ser filho, de ser pai, de sermos todos num estágio de entendimento mais amplo, que estamos juntos, nós todos humanidade, no mesmo processo em ser o que escolhemos estar, gerenciando os manifestos para entender o aqui e agora como fosse degrau para o futuro.


7) Então no aqui e agora se amamos com todas as forças da alma, devemos a nós mesmos a compreensão do amor origem, em Deus criador, depois deste momento de perfeito amar recebido, nos oferecendo direção, em várias jornadas aquisitivas, sai de nossa existência a partir desta essência, uma espécie de busca por ser manifesto perfeito, da origem, em expressiva quantidade com todo o entendimento dentro do tempo, no físico e na continuidade de consciência, onde encontramos muito em nós o sentido, que a vida em Deus e por vontade dele em nós mesmos, é um contínuo em generoso fluxo.


8) Portanto se quiseres ter vista de futuro, amplia a tua de ti mesmo agora, retornando à origem para dimensionar com maiores acertos tua trajetória, pois o criador gerando pontos de seu amor aos quais chamamos espírito, pensando no que sinto, mesmo achando que sou pouco, estou aqui, em paz, sem medos, pois que a vista clareia um tanto no amor que sinto, e que  trago, para que ele remarque que sois ele de igual forma e dimensão na origem, por empréstimo do amor supremo o aqui e agora em um corpo, no sentido portanto a todo espírito criado, ser amar, amar o amor, é trajetória e destinação.


pax et lux


quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Em tudo há

 

A dinâmica da vida nos reúne como que autores de uma pagina em branco, construindo parágrafos

1* Deste universo em ser, desde a diminuta  partícula, no menor pensamento onde se movimenta energia, que o consciente reclama o saber de como foi formada, a conclusão que se chega é que uma inteligência suprema em sua ampla ciência criativa, toca por vontade cada partícula, sendo estas surgidas deste toque de vontade de Deus que é espírito.

2* Não se vê o supremo sem a pureza de coração, e esta temos convicção, é uma conquista na criatura, que perseverante a busca porque sente no tanto que entende, essa força criadora, vontade suprema, organizando tudo  a nossa volta, no imo de nossa alma, dando cor a toda luz refletida, oferecendo encanto a vista e em uma que consegue divisar a imensidade, em si, nos detalhes que compõe o todo de ser no aqui e agora.

3* Em ser há um processo de redescoberta, como se em nós todos algo tivesse oculto pela penumbra corpórea, mas de um ponto em nós profundo, de vista abrangente em pureza onde concluiu pelo que sente ou até pelo que alcança seu entendimento, nos detalhes pequenos de si, esse senhor que tudo criou, tudo faz, tudo ama em o mais perfeito amor.

4* A pureza então se quantifica em graus, no princípio pouco entendemos de nossa própria existência, porém uma força oculta em nós mesmos nos movimenta para aquisições em pureza, de propósitos cada vez mais amplos a consciência, de estarmos certos apenas que sabemos pouco, posto que diante de nós os elementos desta vontade suprema que vão sendo identificados na medida exata em qual purificamos, sublimando sentimentos, por força do princípio em nós, quando o senhor nos diz individualmente, hoje você é obra minha, depois acrescenta em nós muitos presentes que se tornam anos, anos que se tornam milênios, ah tantas experiências! 

5* Vencida por perseverante busca a limitação no corpo, nosso espírito por força de origem atrativa se rebusca para que se encontre, no encontro marcado desde o primeiro instante onde o senhor disse seja, para um encontro visto por antecipação por ele, como se uma parte dele, sem que divida, mas se doa, permanece em nós vibrante, nos impulsionando rumo a conquistas meritórias, como um pai que educa os filhos, os ama, ampara, atrai a si e os quer dotando-os de livre escolha, tanto que quando nosso espírito criado a semelhança dele, que gerencia a expressão corpórea, reconhece-se como filho em si conclui o senhor da vida.

6* Pode ser um longo caminho concluir por discernir no universo de ser que algo dele trazemos em nós mesmos, como fossemos uma partícula de sua divindade, que por ser perfeita em si mesma, como que se busca estar no pai, sentir o pai, viver o que o pai ensina, oportuniza, para que todo filho se alcance no que tem em comum, quando sinto o pai em mim, nem que tente consigo explicá-lo, já que somente a caminho de ser puro como objeto de vontade dele em todos para todos sejam um com ele.

7* Há muitos desvios que se encontram em nós mesmos, afastamentos, pelas provas das ilusões que geramos por nosso arbítrio, paciente entanto no correr das eras, nosso ser espiritual tem ganhos, absorve vivências em virtudes, escolhe com mais acuidade estar no pai para que ele esteja em nós, e vamos ritmando por própria escolha concedida por ele, a somatória de virtude após virtude, vivenciada, o que nos purifica, nos eleva, nos atrai como a um imenso magneto as partículas que somos, como se fossemos ele no universo que cria.

8* Sim ele, embora isso vos choque em algum grau, não é o filho que atende ao pai que o conduz na vida, e se temos ciência disso junto aos pais por empréstimo da terra, quando mais nos sentiremos próximos em pureza de sentimentos, pensamentos, manifestos nos comportamentos, olhando toda obra do criador em nós mesmos, e tendo em algum grau contentamento, alegria de encontro, pacificação completa, porque ele nos criou para a vida eterna, o que nos tornamos nela, ele nos oferece livre escolha, dizendo-nos por seu verbo divino “a cada um segundo suas obras” num perfeito manifesto de justiça.

9* Assim, na temática proposta, elencados alguns itens para refletirmos juntos, buscadores que somos desde nossa origem, em somar aquisições de alma, para que no ponto maior concedido pelo criador em qual nos encontraremos um dia, vendo o senhor em toda vista, nosso coração puro possa entender por fim, sentir ele em nós, manifestar ele por sermos testemunhas fiéis, no mundo convivemos com as ilusões que criamos, das quais somos os responsáveis, ele nos permite entretanto uma infinidade de lições de vida, purificantes, para chegarmos a ele e sermos como o Cristo é, um com ele. e por fim isso nos bastará.

10* Sendo condição íntima para trabalhar todo tempo como ele, por ele, na obra dele em nós preparando-nos rumo a mais perfeita manifestação do nosso  com o espírito de verdade que está em nós, até a consumação dos séculos.

pax et lux