terça-feira, 27 de abril de 2021

48 Dívida conosco.


Amados.

Quando o semeador coloca aos corações as sementes de esperança, rega com presença constante, trata com adubagem da temperança, promove as vistas do que germina justa abordagem que são das sementes as qualidades, seu trato é semear, cuidar, amar, não se agradece ao semeador, sim ao que o enviou para esse despertamento, assim somos nós os espiritos dedicados a boa nova do Cristo, ele é o sublime semeador sempre presente, o norte dos nossos pensamentos e o justo movimento dos sentimentos que nos ocupam, em mesmo amor pela humanidade.

A justa medida de gratidão também flui do nosso coração ao semeador, não fosse por ele nos tratar como seus irmãos e amigos, e nos esclarecesse sobre o seu reino de amor, para o qual, a qualificação para adentrar é amar, e esse sentimento lei suprema do criador, faz de nós seres repletos de luz junto ao entendimento do que somos, do que de nós se espera, e o trato que damos as nossas tarefas já trazem em si o ganho meritório, quem pode retirar a alegria de um coração dedicado ao bem, quando constata que seu protegido ou aquele a quem amparou de alguma sorte, encontra a si mesmo em manifestos de alegria e consegue medir na própria existência seus valores.

Dívida conosco não existe, o que existe por fato é que dividimos no que sentimos e quanto sejam nobres nossos propósitos dentro das diretrizes do amor do semeador em nós, encontramos esses movimentos de felicidade no outro, provocada por vezes pelo cuidado que temos, amparados pelos cuidados do semeador Jesus, que cuida nos nossos afazeres orientando e instruindo ainda hoje, fora do corpo, para que o que inspiremos na escrita seja justa manifestação no cuidado com as almas que ele tanto ama.

Não somos nós os tarefeiros de ultima hora que detemos o merito da obra, somos quando muito aprendizes do eterno amor e nele buscamos nossa movimentação conscientes dos deveres que nos impõe essa lei suprema, que serve todo o universo de espiritos criados a semelhança do pai, e já que todos viemos dele e para ele retornamos sempre, com nossas suplicas, com as preces sinceras de nossas almas, e pela própria evolução de nossa consciência frente aos nossos semelhantes, porque esta lei, é de realizar, não de nos afastarmos da justa compreensão pela multidão de palavras.

Assim nossos espiritos se dedicam a instrução aqueles que quiserem ser instruídos, já que na terra semeada não é de nossa atribuição interferir nas escolhas que são feitas, veja a planta germinante, o provedor de vida oferece a semente as condições perfeitas para sua germinação, no seu interior a condição do despertar, e despertando acessa mas condições previstas o surgir rompendo as barreiras postas, cheia de delicadeza, frágil, entanto tomada por essa diretriz divina, vai realizando seu crescimento, floração e frutificação, essas informações todas estão na semente para serem despertas a tempo justo.

Assim amado filho, seria menos o espirito humano feito a imagem e semelhança do criador de todas as coisas? Não seria justo considerar que sendo assim, traz em si, muitos mais pendores realizativos já que tem a reserva do arbítrio e da auto construção pelas escolhas que faz? Fisicamente filho amado, o mecanismo para a formação do corpo depois que ligado o espirito, é semelhante ao desenrolar do despertar da semente, se encaminha como projeto divino, multiplicando células, e tendo enquanto parte da humanidade consciência sobre si, seus deveres, suas contribuições possíveis ao embelezamento da obra.

Não são as flores em plena formosura que despertam à vista o êxtase de vossa alma? E seus perfumes, não aprende o homem a recolher lhes a substância perfumada para colocar em frascos delicados ,promovendo assim a percepção mais que agradável, do perfume das flores do campo, no ambiente interno de seus lares, e sobre o corpo em porções generosas quando ao convívio, aspiram prazerosos os circundantes, não faltando elogios a fragrância espalhada no ambiente, se podes medir compreendendo sua trajetoria desde sua germinação não tem de nossa parte a logica em expor a dinâmica de nossas almas, devedoras umas das outras pela lei de amor, sublime perfume do eterno posto como inscrição para o desenvolvimento desde a germinação?

E acaso são detentores da beleza as mãos que trabalham na obra? Não nos faculta o senhor da vida compreender-nos como seus arautos na expansão das instruções quais ja alcançamos justa vista em entendimento, e assim o fazendo, todos nós, não nos assemelhamos em força divina como aquela percebida na semente que germina? Nos dá o pai eterno a alegria do servir, e isso nos preenche de alegrias

Trata nossa alma nos valores transcendentes, e quanto alcançados nos presentes, compartilhamos sinceramente com os corações que nos queiram receber as ponderações, somos espirito é fato inconteste, todos nós no corpo e fora dele, por origem em semelhança haveremos todos de florir e frutificar a tempo justo, dentro das leis que normatizam nossas existências, é não é muito agradável quando nos libertamos das ilusões impostas, das correntes de culpas eternizadas por nosso arbítrio, ou dos apegos que trazemos a ser tratados na convivência, já a própria morte física não é lição precisa da divindade que nos promove a compreender mais profundamente o que seja a existência do nosso espirito?

Já que deixando o corpo se apresentara a nós todos a continuidade de nossa existência, entendamos, a essência divina segue seu curso natural despertando qualidades nas almas, essas recebem os cuidados das hierarquias elevadas, quem compõe essas hierarquias são aqueles criados pelo mesmo pai, que se sublimaram na tarefa de amar!

Segue portando amado filho, trabalhado e servindo tendo em vista que sua essência assim determina, como a essência na semente traz em si a configuração do germinar, crescer, florir e frutificar.

Os sabores dos frutos das almas nobres estão postas a vossa vista, considerai as lições preciosas de vida que estas oferecem, elas buscaram a consciência em si das sublimes luzes ao discernimento sobre a verdade e a vida, oferecida pelo Cristo de Deus.

Por agora é isso amados filhos.

Emmanuel de Jheosua

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli