Ao recorrer na escola temporal, a misericórdia
divina sempre como resposta, ao ter, vem a proposta de ser, e neste período onde
mendigamos assistência, já que a configuração de angustias se instalaram,
suplicamos e a resposta do silencio nos indica que nossa atenção deve se voltar
para nós mesmos, quando avaliamos a diretriz de lei, é “sendo misericordiosos”
que alcançaremos misericórdia.
Da sabedoria divina portanto, ao
olhar o histórico de nossas existências, nos encontramos no peditório, na
virtude e no ser amor. Onde ser misericordioso? Ora, nas sequencias dos
presentes somos reunidos em um grupo familiar, onde a compreensão dos nossos
limites e ponderação na utilidade da convivência, nos convence de que
necessitamos uns dos outros, para compreender a que viemos nesta dimensão, onde
angustias e aflições nos ocupam, desde o surgimento no corpo, precioso templo
de misericórdia dada a dimensão misérrima qual ainda nos encontramos.
De certo que poderíamos narrando,
estabelecer múltiplas estações dentro das necessidades humanas, para a simples sobrevivência,
a misericórdia nos coloca em sociedade, para que em acertos e equívocos avaliemos
nosso estado intimo, e assim damos um foco transcendente desta passagem para
nossa origem, abrangentes quadros nos propõe a memória em tantas situações de
vida, entanto a nossa mendicância se estabelece em conexão introspectiva,
buscando nossa elevação, para alcançarmos as paragens sublimadas do pensamento,
onde almas mais antigas, detentoras de sublime sabedoria nos instruam, já que a
experiência é fator, para a inadiável compreensão de nossas angustias e dores
presentes.
Pedimos assim aos mais elevados
que nos traduzam os ensinos do mestre amado por nós, sem que nesta existência física
algum contato mais direto tivemos com ele, de sorte que aqueles que o amam, a
estes ele se manifesta, na proporção da instrução precisa, para que sendo a
misericórdia nele, ela seja em algum grau transferida aos nossos sentimentos,
na quantidade que suportemos, e vai em crescente nos estabelecendo no campo da
virtude, na lei de trabalho, vez que a misericórdia que nos assiste, insiste em que aprendamos o
que ela seja e passemos a pratica para que se torne nossa virtude, aquisição sublimada na esfera da lei
maior de amor.
Aqui trazemos somente um dos tons
magníficos da alma que ama, já que nela quanto o faça, se redescobre em todos seus
presentes, e a cada um dá de si no máximo entendimento, e em esperança e ciência, ambas vivas em si, entende que quanto necessária e justa, a assistência daqueles
que já entendem e sublimaram os sentimentos para mais angélicos, que amparam e
entendem seu papel na obra divina, socorram-nos no caminho de nossas expressões
de espíritos imortais, e que neste trajeto considerando a imortalidade, nela
tendo as virtudes em sementes, estas devem, como o agricultor que cuida da
terra, serem trabalhadas por nós todos para que atinjam o maior grau nas expressões de vida.
A virtude por expressão do que em
nós foi posto na origem, é algo que podemos mensurar com nossa consciência,
vemos entanto, que chegando a compreender uma, esta nos liga a outros
manifestos virtuosos, que possam estar em semente dormentes ainda, de tudo que
em nós foi posto pela divindade suprema, assim sendo é caminho de descobertas
sobre o que temos e o que necessitamos fazer germinar, florescer e frutificar,
para isso a sabedoria nos oferece os presentes onde o realizar virtudes em nós junto dos outros é tarefa individualizada!
É exatamente aqui e agora, que nos
chama desde dentro par que nosso voo se estabeleça sempre unidos, pelo amor em
algum grau, para que nos completemos na compreensão das virtudes e cheguemos
juntos a concluir e vivenciar o amor divino em sua sagrada obra. O pai ama, instrui,
consola, põe a oportunidade frente a nós sempre, segundo nossas aspirações e trato
intimo realizado, semeando com as ferramentas intimas que nos oferece desde
nossa origem, a conexão com sua vontade suprema, passa a ser de tal ordem, que compreendemos
o amor que nos trata para que nos amemos uns aos outros, amparando e servindo como
se fizéssemos ao divino amigo, modelo e guia nosso, Jheosua, o Cristo planetário. " Tudo o que fazeis ao menos dos meus pequeninos é a mim a que o fazes"
Sob sua guarda passamos de mendingantes
a seres onde o amar se fixa em ações, este sentimento que nos eleva sempre, ao
cumprimento nas ações de vida como lei inscrita em nós, movimenta no campo das
virtudes o processo dentro da lei de progresso, onde pouco a pouco renascendo
da agua e do espirito tomamos posse do reino dos céus em nós mesmos, a isso
veio o instrutor e amigo, modelo e guia, a nos trazer esperança e pacificação onde
ao segui-lo nos encontramos nesta tríade, o mendigo que somos tratados por ele
como amigos, as virtudes consequentes que descobrimos em nós por segui-lo, a
forma de amar perfeita que aprendemos com ele estabelecendo assim a parte de
luz qual somos, nas ações cotidianas, construtoras de nossa pacificação intima.
Não há paz maior que na nossa
alma encontre porto, que nos colocarmos com nossa consciência diante de uma superfície
espelhada, onde vamos analisar e amar o ser refletido nela, no auto amor
questionado nossas necessidades de espirito, sem perder a vista que somos seres
criados a imagem e semelhança do eterno, portanto trazemos na nossa essência,
possibilidades tantas de progresso, que atingido um patamar mais sublimado,
compreendamos o pai no filho, ou seja, o pai em nós em perfeição na manifestação
de misericórdia dentro de sublimado amor.
Atentos aos detalhes seguimos juntos
em nossa humanidade, por transição, o momento é de delicada contextura, se visto
pelo lado de pouca fé, e esta não pense, que triste caminho estaremos, por outra,
na compreensão do quanto Deus nos ama, veremos como mais uma oportunidade dentro
do nosso processo evolutivo, enquanto espíritos imortais, vindos de perfeita criação,
e tendo o pai eterno como instrutor e amigo, seguimos nascendo e renascendo da
agua e do espirito, como assevera o Cristo a Nicodemos, pela divina misericórdia que nos anima, pacifica, instrui,
espera-se de nós entanto, esforço discernitivo para que o que em nós está posto,
germine, floresça, frutifique.
Lição difícil? Não! É só tomar a
si o fardo que Jesus nos oferece, é leve e suave, pois chegamos ate ele e somos
contagiados por sua mansuetude e ternura, e quando volvemos aos quadros das
individuais experiências, isso levamos da misericórdia dele, para que sejamos
nós essa aos nossos semelhantes, a obra dele em nós a isso nos convida a colaborar com o outro para que se fixe no histórico nosso como fruto do ensino recebido e praticado.
“Vinde a mim todos vós, (humanidade
inteira) que estais sobrecarregados e aflitos que eu vos aliviarei” eis o
caminho a verdade e a vida, ir a ele, movimento de nossa vontade por foco diretivo
para nossas vidas, alivio recebido, e continuidade a um renovado patamar de compreensão,
sinta amado filho, ele alivia e quanto alivia nos convida a prosseguir sempre,
renova o ânimo abatido, a jornada individualizada toma novo impulso em direção segura.
Por hoje é isso amados.
De coração esperamos que vos seja
de utilidade
Namaste
Emmanuel de Jheosua
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Antonio Carlos Tardivelli