quarta-feira, 7 de abril de 2021

29 O mendigo, a virtude, o ser amor.

 


Ao recorrer na escola temporal, a misericórdia divina sempre como resposta, ao ter, vem a proposta de ser, e neste período onde mendigamos assistência, já que a configuração de angustias se instalaram, suplicamos e a resposta do silencio nos indica que nossa atenção deve se voltar para nós mesmos, quando avaliamos a diretriz de lei, é “sendo misericordiosos” que alcançaremos misericórdia.

Da sabedoria divina portanto, ao olhar o histórico de nossas existências, nos encontramos no peditório, na virtude e no ser amor. Onde ser misericordioso? Ora, nas sequencias dos presentes somos reunidos em um grupo familiar, onde a compreensão dos nossos limites e ponderação na utilidade da convivência, nos convence de que necessitamos uns dos outros, para compreender a que viemos nesta dimensão, onde angustias e aflições nos ocupam, desde o surgimento no corpo, precioso templo de misericórdia dada a dimensão misérrima qual ainda nos encontramos.

De certo que poderíamos narrando, estabelecer múltiplas estações dentro das necessidades humanas, para a simples sobrevivência, a misericórdia nos coloca em sociedade, para que em acertos e equívocos avaliemos nosso estado intimo, e assim damos um foco transcendente desta passagem para nossa origem, abrangentes quadros nos propõe a memória em tantas situações de vida, entanto a nossa mendicância se estabelece em conexão introspectiva, buscando nossa elevação, para alcançarmos as paragens sublimadas do pensamento, onde almas mais antigas, detentoras de sublime sabedoria nos instruam, já que a experiência é fator, para a inadiável compreensão de nossas angustias e dores presentes.

Pedimos assim aos mais elevados que nos traduzam os ensinos do mestre amado por nós, sem que nesta existência física algum contato mais direto tivemos com ele, de sorte que aqueles que o amam, a estes ele se manifesta, na proporção da instrução precisa, para que sendo a misericórdia nele, ela seja em algum grau transferida aos nossos sentimentos, na quantidade que suportemos, e vai em crescente nos estabelecendo no campo da virtude, na lei de trabalho, vez que a misericórdia que nos assiste, insiste em que aprendamos o que ela seja e passemos a pratica para que se torne nossa  virtude, aquisição sublimada na esfera da lei maior de amor.

Aqui trazemos somente um dos tons magníficos da alma que ama, já que nela quanto o faça, se redescobre em todos seus presentes, e a cada um dá de si no máximo entendimento, e em esperança e ciência, ambas vivas em si, entende que quanto necessária e justa, a assistência daqueles que já entendem e sublimaram os sentimentos para mais angélicos, que amparam e entendem seu papel na obra divina, socorram-nos no caminho de nossas expressões de espíritos imortais, e que neste trajeto considerando a imortalidade, nela tendo as virtudes em sementes, estas devem, como o agricultor que cuida da terra, serem trabalhadas por nós todos para que atinjam o maior grau nas expressões de vida.

A virtude por expressão do que em nós foi posto na origem, é algo que podemos mensurar com nossa consciência, vemos entanto, que chegando a compreender uma, esta nos liga a outros manifestos virtuosos, que possam estar em semente dormentes ainda, de tudo que em nós foi posto pela divindade suprema, assim sendo é caminho de descobertas sobre o que temos e o que necessitamos fazer germinar, florescer e frutificar, para isso a sabedoria nos oferece os presentes onde o realizar virtudes em nós junto dos outros é tarefa individualizada!

É exatamente aqui e agora, que nos chama desde dentro par que nosso voo se estabeleça sempre unidos, pelo amor em algum grau, para que nos completemos na compreensão das virtudes e cheguemos juntos a concluir e vivenciar o amor divino em sua sagrada obra. O pai ama, instrui, consola, põe a oportunidade frente a nós sempre, segundo nossas aspirações e trato intimo realizado, semeando com as ferramentas intimas que nos oferece desde nossa origem, a conexão com sua vontade suprema, passa a ser de tal ordem, que compreendemos o amor que nos trata para que nos amemos uns aos outros, amparando e servindo como se fizéssemos ao divino amigo, modelo e guia nosso, Jheosua, o Cristo planetário. " Tudo o que fazeis ao menos dos meus pequeninos é a mim a que o fazes"

Sob sua guarda passamos de mendingantes a seres onde o amar se fixa em ações, este sentimento que nos eleva sempre, ao cumprimento nas ações de vida como lei inscrita em nós, movimenta no campo das virtudes o processo dentro da lei de progresso, onde pouco a pouco renascendo da agua e do espirito tomamos posse do reino dos céus em nós mesmos, a isso veio o instrutor e amigo, modelo e guia, a nos trazer esperança e pacificação onde ao segui-lo nos encontramos nesta tríade, o mendigo que somos tratados por ele como amigos, as virtudes consequentes que descobrimos em nós por segui-lo, a forma de amar perfeita que aprendemos com ele estabelecendo assim a parte de luz qual somos, nas ações cotidianas, construtoras de nossa pacificação intima.

Não há paz maior que na nossa alma encontre porto, que nos colocarmos com nossa consciência diante de uma superfície espelhada, onde vamos analisar e amar o ser refletido nela, no auto amor questionado nossas necessidades de espirito, sem perder a vista que somos seres criados a imagem e semelhança do eterno, portanto trazemos na nossa essência, possibilidades tantas de progresso, que atingido um patamar mais sublimado, compreendamos o pai no filho, ou seja, o pai em nós em perfeição na manifestação de misericórdia dentro de sublimado amor.

Atentos aos detalhes seguimos juntos em nossa humanidade, por transição, o momento é de delicada contextura, se visto pelo lado de pouca fé, e esta não pense, que triste caminho estaremos, por outra, na compreensão do quanto Deus nos ama, veremos como mais uma oportunidade dentro do nosso processo evolutivo, enquanto espíritos imortais, vindos de perfeita criação, e tendo o pai eterno como instrutor e amigo, seguimos nascendo e renascendo da agua e do espirito, como assevera o Cristo a Nicodemos, pela divina misericórdia que nos anima, pacifica, instrui, espera-se de nós entanto, esforço discernitivo para que o que em nós está posto, germine, floresça, frutifique.  

Lição difícil? Não! É só tomar a si o fardo que Jesus nos oferece, é leve e suave, pois chegamos ate ele e somos contagiados por sua mansuetude e ternura, e quando volvemos aos quadros das individuais experiências, isso levamos da misericórdia dele, para que sejamos nós essa aos nossos semelhantes, a obra dele em nós a isso nos convida a colaborar com o outro para que se fixe no histórico nosso como fruto do ensino recebido e praticado.

“Vinde a mim todos vós, (humanidade inteira) que estais sobrecarregados e aflitos que eu vos aliviarei” eis o caminho a verdade e a vida, ir a ele, movimento de nossa vontade por foco diretivo para nossas vidas, alivio recebido, e continuidade a um renovado patamar de compreensão, sinta amado filho, ele alivia e quanto alivia nos convida a prosseguir sempre, renova o ânimo abatido, a jornada individualizada toma novo impulso em direção segura.

Por hoje é isso amados.

De coração esperamos que vos seja de utilidade

Namaste

Emmanuel de Jheosua

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli