Auscultando nossas vozes, a primeira de fala amorosa, nossa consciência, noutra o que traga já que personalidade distinta, escolhe no que pensa o que faz e transmite do que esteja, porque o que se é por fato é de mesma origem, nisso não há engano, assim como da maternidade e paternidade o corpo, a alma que foi soprada nele, foi pelo eterno em ligação segura.
A primeira, que deve ser ouvida com cuidado e atendida com presteza, pois vem do amor que somos por nós mesmos, nossa consciência, que dita parâmetros por vezes incomodativos, que exigem nossa movimentação para um patamar ais acima que sugere-nos esforço, mas ao nosso bem estão postos, sempre que fala nos mostra , como estamos, e como ela se incomoda para estarmos progredindo, sempre nos cobra nas paradas ociosas.
Doutra bem próxima, por amor a nós também, é feita de um ser chamado anjo, pois instrui amoroso, prevendo a situação futura de seu tutelado, informando o que nos parece nosso pensamento, das direções possíveis a nossa escolha, muitas vezes quando meditamos, estabelecemos uma intima conversação com esse ser que nos anima ao bem fazer, já que sabe que os efeitos quando amamos nos retornam em maiores possibilidades realizativas a nosso próprio bem.
Por vezes em algum púlpito, uma voz solitária fale de si, para si, como se falasse aos outros, a voz em entonação suave e terna, como se nos amasse fala de um Deus amor, e enquanto traz ao campo das ideias o que crê ou sabe, possibilita a conversação a três no silêncio de nossas almas, já são quatro.
Aquele que fala, aquele que ouve, o anjo de nossa guarda, três seres conscientes dos deveres do amor que se deve exercitar, e interagem em graus de consciência de si distintos, por vezes o palestrante parece-nos de imenso saber, noutras vezes as vozes interiores nos obrigam a discernir o grau que esteja a partir do nosso próprio, então o amor com o máximo entendimento a nós posto como lei, é fato realizado, não se ama a Deus se não há conversação com a própria consciência de si como fato de vida no amar ao próximo!
E quando ,quanto se ama e toma por diretiva o discernir a tudo o que recebe, as três vozes como se fosse um musical harmonioso nos conduzem sempre ao caminho da compreensão mais elevada, atendemos com vontade firme aos mandos da verdade que nos liberta dos grilhões das ilusões, e por força desta disposição de qual caminha para a completude, instrumentalizados pela mesma essência que é divina, interagimos entre as esferas como agora o fazemos, haverá quem creia, e esse crer abre a vista para sua própria imortalidade, e conversa sinceramente consigo mesmo, por vezes sem formular pensamento algum, porque tudo o que vem do eterno através dos seus filhos, ressoa como voz divina em nós, e faz vibrar em uníssono nossa consciência com o outro que nos facilite a melhor vista e com Deus que nos ama incondicionalmente.
Existem outras vozes que se fazem ver ou ouvir por instruções divinas para que surjam, instrutivas, belas em seus contornos poéticos, silenciosamente postas em letras, como se aprisionassem nossas necessidades de auto encontro, a esse caminho reuniões diversas entre as hierarquias celestiais, pois as influências condutivas ao céu de ser, devem ser honradas pela perfeita observação das leis divinas, normativas que elevam quanto bem entendidas e auto aplicadas, o que fazem os seres destas hierarquias, como presciência de seus deveres frente a humanidade, e reconhecem os efeitos de suas ações de pleno amor, são vozes que devem ser por nós ouvidas pelas percepções de nossa alma, progressivamente no sei despertar indesviável.
Vejam, melhor, ouçam o que as vozes desta nossa conversa te segredam, a magia das palavras quando acertamos na disposição de amar incondicionalmente, nos leva por certo a conversar com as multidões, e nas multidões que tenham acesso a nós pelo trabalho desta obra, que não é nossa, é por mando do pai nos filhos, e aos filhos, que se plenamente ouvidas, e na pratica, os elementos conceituais forem aplicados, a pacificação é certa, a meta do amor é promover o exercício do amor, então a ti amado filho, que aceitas a nossa conversação com sincera disposição ao bem, não procure contar os efeitos, senão aqueles que sentes em ti mesmo, dos deveres cumpridos, pois tens o cadinho de sofrer e alegrar-se, é vossa prova, é vosso labor que deve se impor a inação sempre, e a colheita, ou seja, aos corações receptivos a verdade do que são, não é nossa, é do Cristo, que lê o livro de vida, instrui ao que deva ser revisto, e se preciso encaminha para o renascer da agua e do espirito como está na lei, para que se entre integralmente na verdade do seu reino.
Que é em nós e muito dele ainda desconhecemos.
Por vezes nossas vozes silenciam não é mesmo, nos recolhemos no cômodo como nos instrui o Cristo, nele sentimos o universo dentro e fora, e silenciosamente nos dobramos frente ao criador, e apenas ficamos assim silenciosos, todos nós voltados a nós mesmos e em silencio coletivo, como se numa imensa assembleia aguardando o que vem em nome do Senhor, nesta hora amado, se derrama sobre nós as bênçãos do pai eterno, pois sabe do nosso amar com todo nosso entendimento, e permite a nossa consciência vibrar em sintonia, recebermos uns dos outros os efeitos do amar que somos, e que estamos nos situando nele, conscientes de nossos deveres frente a vida.
Multiplica-se os efeitos de nossa assembleia dignificante diante da humanidade, do ponto de luz que somos, e juntos irradiamos para ela que ainda chora, ainda se angustia, ainda procura fora o que está em si, e que uma boa conversa poderia trazer a auto pacificação, o esclarecimento, o desatar as correntes aprisionantes das ilusões, geradas pelos nossos primitivos sentimentos, o de posse, o de domínio sobre o outro, sem que tenhamos atingido sobre nós mesmos, estar na coragem do auto enfrentamento é tarefa individualizada e indesviável, todo fruto que sai da árvore de vida que é o Cristo, amadurece, e posto a terra com suas sementes de ser amor, germina, multiplica o amor que é em doação e adoração perfeita, posto que para ser perfeito o amor é preciso que seja como o amor do pai, que pode ser através dos filhos, nesta disposição, desde que fundamento em nosso espirito, por nossa vontade acessado e cumprido, promove a elevação nossa, e de tantos que se juntem a nossa conversação sincera e verdadeira.
Haverá filho amado, os que nos aceitam, os que tocados pelas nossas energias se sintam incomodados e nos confrontem ou simplesmente nos ignorem, há entanto em nosso saber, que por se instalar em nós o reinado do Cristo, tudo que podemos amamos, tudo que entendemos amamos, em tudo que fazemos amamos, oramos e pedimos ao pai celestial que os conserve, conscientes em ser o seu amor dentro de nossa humanidade e para além dela em irradiações que penetrem toda sombra, sejamos objeto de silencio a muitas vozes, na assembleia expectantes, certos entretanto do derramar em misericórdia do pai eterno para seus filhos que somos todos.
É de nossa competência sabermos que não estamos sós.
Por nossa ciência ou fé, que o amor divino é certo, chega a todos nós por diversos meios.
Um deles é quando estabelecemos uma conversação profunda e sincera com nossas consciências
Estabelecendo assim individual conexão com a verdade que é Deus, com ela, encontramos que somos dele, e nos sabendo dele concluímos que somos amor dele manifesto.
E assim amados filhos, vos sabendo amor, e no amar, a compreensão e tolerância são inatas, pedimos que sejam aplicadas a nossa conversação, que sejamos brandos e pacíficos juntos, compreensivos e tolerantes, antecipando-nos as próximas ações de amar conjuntas, pois se tocados por nosso interesse de amor a humanidade, quando estiverdes amando mais, por consequência do nosso toque conversativo, felizes nos sentiremos com nossa modesta contribuição, e em nossas preces, suplicaremos por mais tarefas, no que entendemos ser do amor de Deus por nossa humanidade. Que é sempre terno enquanto eterno.
namaste
Emmanuel de Jheosua
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Antonio Carlos Tardivelli