quinta-feira, 15 de abril de 2021

36 O tempo, o templo, as realizações


 


Contamos o correr das horas, entanto o tempo que importa é o que se fixa nas lembranças, como livro escrito de nossa lavra, que acessamos vez ou outra por necessidade, opção em escolha para que façamos uso deste conhecimento de nós mesmos para noutro tanto expressar as aquisições, para que se fixem, o exercício da constância bem focado em nossas ações ditam deste trato intimo com sinceridade e verdade o que passa a ser auto construção em conceitos.

O templo, aqui relacionamos com o corpo físico, ja que estamos nele para as expressões de espirito, e nelas, utilizando o tempo, realizamos para que se tornem aquisições fixadas, as opções de nossa alma, na diretiva da nossa essência, ou nos desviando dela, por infeliz escolha, já que é lei inscrita para nosso bem.

Vamos no avançar do tempo aprimorando os elementos constantes em nós, como fossem sementes postas e dormentes, para germinarem, desenvolverem progressiva manifestação, sendo no campo das realizações tudo o que nos felicita, ja que o bem realizado que pensamos fora, realizamos no tempo a partir de dentro, de nossa essência, a isso vamos somando virtudes que se desenvolvem, postas em semente pela divindade para serem laboradas e por livre escolha nossa, no tempo em curso do templo escola, corpo físico, para avaliações futuras de acerto e erro, segundo nossa consciência de espíritos.

A isso em tempo transcendente, maturados pelas experiências em evolução destas, cada vez mais lucidas e coerentes na máxima expressão de integração com as leis divinas inscritas em nossa natureza de espíritos, é como se tivéssemos uma reserva em nós para estabelecer consciência por um tempo indeterminado, quanto mais escolhas sintonizadas com essas inscrições divinas de nossa essência, mais completude, mais auto pacificação nos fazeres do tempo que se conta no templo escola, que se escolhe ser o que se elege, crença ou ciência do que se é em vida.

E as descobertas, tantas que fazemos no correr do tempo, das infinitas possibilidades quais estamos predispostos a ser, no fazer, expressões desta construção que realizamos, por essa monta, identificamos modelos e guias quais nos facilitam o encaminhamento de nossas escolhas, com instruções especificas do que vamos encontrando como lições de vida.

Anotamos neste livro de nossa lavra, em histórico qual retomamos como campo de experiências vivenciadas, a bondade, a temperança, a paciência, a generosidade, o desapego, entre outras qualidades de alma que por escolha arbitrada cada vez mais conscientes de nós mesmos aplicamos como amoedados valores fossem, para reunirmos um tesouro intimo de tal sorte, que perfumamos nossa existência em ser o que cremos, o que sentimos no que cremos, nossas convicções firmadas em aprendizados conduzidos por nosso foco, ou de intima disposição divina, no seio da sociedade, como lei expressa onde cada unidade traz sua contribuição ao bem comum.

Sempre nos retorna os investimentos de firme vontade e focada nos fazeres, que nos qualifiquem para outras aquisições de espirito, temos latentes ainda muitas em nós e que despertam nas oportunidades de vida, por nosso foco diretivo, ou por diretiva divina comum em nossa natureza, e nos entrelaçamos já que para que seja um bem ao mundo, o trato interno precede toda ação, o benfeitor é o primeiro beneficiário das ações executadas, não é assim que nos sentimos quando percebemos os efeitos de uma ação de nossa vontade que traga alegria ao outro, ou consolação, ou lenitivo para suas aflições, e quanto nos alegra quando sentimos que um estagio de melhorados sentimentos felicitantes decorrem de nossa disposição ao bem.

Por esses fatos, que vão sendo acrescentados no livro qual ditamos o histórico de vida por nossas escolhas, é o qualificativo para estações sublimadas, onde os apegos egoicos perdem força e predomina a mais pura fraternidade entre as almas, essas definidas por suas disposições intimas em seu histórico, se atraem umas as outras e tudo mais transcende! Se os objetivos antes nobres, tomam forma angélica, e a sintonia com a vontade suprema atinge tal grau que o exercício de amar é perfeito, com o pai celestial, se manifestando em seu amor a obra junto a humanidade.

Embora amado filho, possa vos parecer que a prova neste vosso orbe, na fase de transição que se segue, ja houveram outras, podeis constatar isso no histórico de vossa ciência arqueológica, onde o primitivismo preponderava, ja tens outro patamar vibracional, tanto que intuis que o bem do amor de Deus vos precede os passos, e as aflições e inseguranças de agora, temperam vosso espirito a fase sequente em vida, que prossegue, em templos escola se necessidade do espirito, ou nas estações vibracionais quais se qualifique por suas obras em si mesmo!

É assim que a lei de justiça do criador da vida age em nós e a partir de nós na convivência por atração em afinidades quais estao no nosso historico realizado, semelhante atrai semelhante, afinidades são postas a prova e quando em sociedade o bem e o mal feito sempre retorna aos seus autores, ou melhor colocando, quando sai de nós o que produzimos por nossa livre escolha, molda nosso carater como fosse imantação que nos aproxima no campo das afinidades, assim, se queres, tome por exemplo o orgulho do que estando em vida pensas ter, o fato é que a outros como tu se reune, e assim permanecem angustiando-se pois a essencia que é divina em todo espirito, ou alma vivente, criada por Deus, pede desde si que se situe no amor divino, que deve fluir de nossa essencia para as manifestaçoes de vida, em sociedade, e quando a isso escolhemos de forma infeliz, sendo orgulhosos, isso vem do nosso egoismo, nos infelicitamos, nao como castigo, mas como auto imposição no tempo por nossas ações, por justa vista nos retorna, ou melhor ja que estão em nós os autores das ações, nos cobra a consciência o ajuste diretivo, muito disso estabelecido como angustia e aflição que não explicamos mas sentimos.

Assim amado filho, façamos de nossas escolhas, movimentos de amor no templo escola, corpo físico, para que no tempo qual seremos somente espirito, em corpo templo celestial, ou seja, com faculdades de alma mais despertas em consciência de nós mesmos, sejamos atrativos para os espíritos mais nobres ou tanto quanto nos tratemos nas disposições em nosso próprio ser, isso é base da felicidade em estações vibracionais pacificadas.

A união em amor divino para uma perfeita sintonia com o criador da vida.

É assim que é.

namaste

 

Emmanuel de Jheosua

 

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli