terça-feira, 20 de abril de 2021

41 Contemplação


 


Fixados no amor divino no trato de nós mesmos, por tempos sem fim, já que a vida sendo manifesto divino, tem seu tempo determinado em revivencias intermináveis, onde se aprimora o entendimento, e a contemplação, o foco em cuja direção manifestamos nosso espirito, permanece no amor do altíssimo senhor da vida.

Neste amor, em fases contemplativas, onde visitamos com nossa vista a grandiosidade da criação, e não somente fora de nós, dentro sim! Cujo universo interior pouco sondado, dormentes estão aguardando o tempo da divindade, que determina as estações de vida, nelas a árvore de vida, a nosso saber o Cristo, direciona aos caminhos do auto encontro, e na contemplação da obra divina em nós mesmos, pasmos, extasiados ficamos diante de um nível de consciência onde somos um com o pai e isso acomoda em coragem e determinação toda ação do nosso espirito.

Aplicados ao entendimento de verdades cada vez mais profundas, tratamos no tempo do senhor da vida nosso crescimento espiritual, de certo que necessitamos da vida em sociedade, onde exercitando essa contemplação e nos aplicando em abstrações, meditando sobre elas, refletindo para que se fixem nos nossos saberes, vivendo assim plenamente nossos presentes, e o são, presentes oferecidos para que tiremos o véu que nos recobre a vista, para ver a grande obra do universo dentro e fora de nós mesmos.

Na postura contemplativa, silenciando nosso pensar e sendo observadores atentos a toda luz de fora e dentro, e afirmarmos amado filho, pois a essência que vibra em um é idêntica a que vibra em todos, tendo como única diferença o tanto que se auto aplique na observância das descobertas concienciais, neste caminho de vivencias diversas, no contato com energias carregadas de egoísmo e crueldade, sermos capazes de no exercício do divino em nós, irradiarmos amor na forma de harmonia e pacificação, tratada em nossa alma no correr de nossa historia, onde pensamos Deus, ele nos acolhe, nos instrui sobre a verdade do seu amor e nos diz, a nossa vista, vai a terra, cuida de ti na viagem oferecida e de tantos quais no vosso caminho estejam, que sejam objeto de tua atenção para o manifesto do que tragas dentro.

Assim a contemplação silenciosa de vida passa a ter contornos luminosos dentro da perfeição que podemos sim atingir, e sermos um por esse fato com o altíssimo senhor, não é do amor a diretiva que no tanto que se sirva do banquete celestial, e estando fartos olhemos para os que ficaram pelo caminho e se tornaram necessitados de socorro, para que se levantem e entrem pela porta dos renascimentos, e como a sabedoria tratou nossa consciência, o dever de servir no amor de Deus é condição natural para permanecer no amor dele.

Nem todos amado filho, poderão compreender de pronto essa nossa contemplação, em manifestos do observado em nós e fora de nós em consciência ativa, pondera entretanto, que do ponto de partida, Deus, para o ponto de chegada onde ele determina que seja, não pode e nem vai ser distante de Deus. Ser um com ele, sempre será estabelecer conscientes dos deveres impostos por suas eternas leis a nós os filhos, obra dele, e de nossa parte estarmos vigilantes sobre nós mesmos para que durante os presentes sejamos operosos, tratando a terra intima para que ofereça frutos de vida, e esses sejam o que alimenta em esperança, os mais primitivos ou aqueles retardatários que por escolhas infelizes se prenderam nas malhas das ilusões auto produzidas, e que sofrem por essa escolha pois sempre retornam os efeitos de nossas obras em nós mesmos, que muitas vezes pensamos fora!

Haveremos de construir nas palavras consolações para nosso próprio futuro, assim como age na terra o agricultor porque antevê na sua obra a variedade de alimentos que surgirão como efeito, não se torna belo o quadro contemplativo olhando por esse prisma e pacificados de forma abstrata entendermos os efeitos de nossas ações de amor sobre nós mesmos em futuro porvindouro? Assim como não é posta ao acaso a dor que a humanidade experimenta, ja que preferem em muitas ações a determinancia do egocentrismo e não de uma postura fraternal de serviço voluntario e despegado da amoedação em recompensas, nossa recompensa é a alegria do amor realizado!

Sabemos que o amor em Deus é para sempre, não um instante onde se produz pela pronuncia ou pela letra eu amo! sim pelas escolhas que fazemos diante dos deveres que vamos identificando, que nos cabe exercitar em sociedade, noutros para edificação de nossas convicções, para nosso bem sempre, pois dentro da contemplação como foco diretivo a nosso entendimento, o amor é o que o amor faz!

Pensando em Deus, olhando a nós, percebemos se quisermos sua obra em todos os presentes, quando nossa consciência conflitava querendo maiores acertos e ele nos concedia o chamado da paciência, quanto em virtude de perseverança sendo conquista nossa nos detalhes da condução divina, e onde nos chama a compaixão ou a outras virtudes de alma que compõe o belo quadro em nossas almas, do manifesto amor de Deus por nós e através de nós aos mais desditosos que nós próprios.

Por essa obra em parceria, pois se concede ao instrumento que toca em mesma harmonia dentro do celeste abrigo, ensejamos ser parte deste amor de forma produtiva, ja que trazemos algo filho amado, a ti, que ja tem e que se lhe pode acrescentar ainda mais, e a outros que se sintam solitários, aflitos, desesperançados diante de tanta escolha infeliz influenciando o coletivo nessa direção, nosso amor como energia divina, por vontade de Deus não outra, pequena como a nossa, mas submissos antevendo no rumo escolhido como cuidadores da terra em aflição, pois algumas verdades podem ser doloridas ao contato, ja que a semente oculta que vem do altíssimo, precisa romper como a semente o faz, germinante para que se torne luminosa, bela, digna de ser comtemplada e observando em nós dentro da percepção da bondade construtiva no outro, sejamos gratos, pelo que recebemos e pela oportunidade de contribuir com nossas observações contextualizadas,

A quem se sirva no banquete qual nos fartamos, saibam que vem do mestre, nosso modelo e guia, aprendemos com ele e ele nos encaminha para o exercício dentro da humanidade.

E nela há sim os que sofrem, para serem consolados, os que recebem os açoites da injustiça para que entendam que nada é obra do acaso, há os puros de coração que sentem Deus em sua obra, e esse sentir é ver com a alma liberta, dentro dos ca rentes de misericórdia a vida nos ensina a ser esse parâmetro pela exemplificação, por todos os meios, até por palavras, se perseguidos pelas energias mais pesadas vamos firmes em nossa estada sob o a configuração na condução do Cristo, resolutos dizemos ao mestre, Que eu veja Senhor, e ele nos mostra nossos deveres, vendo, nos tornamos autores de vida, flores perfumadas que consolam, sorrisos sinceros que alimentam as forças de superação nos movimentos aflitivos coletivos, ser amor portanto nos faz comtemplar o céu divino dentro.

 namaste

 Emmanuel de Jheosua

 

 

 

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli