sexta-feira, 2 de abril de 2021

25 O faço, o tortuoso e o virtuoso.


Pode ninguém querer ouvir ou saber do bem que expões, entanto se desistes durante a batalha, o inimigo a ser vencido toma posse em tuas inquietações portanto, a perseverança mesmo quanto seja pouca esperança moldará tua alma, porque o agricultor que cuida da terra com zelo e disciplina se enrijece em seu caráter.

No que fazes, por questionar-se e evoluir em entendimento, está posto desde sua origem como um caminho de luz rumo a plenificação em teu ser, na tua existência, e mais sabendo constróis intimamente algo intransferível, já que conquista tua, mas podes compartilhar vossos saberes, vossas crenças, vossas lutas, com vossos iguais ou afins, que lhe somam a existência em sociedade.

Os tortuosos caminhos quais muito se enveredam, por ignorância, por avides pelo ter, por pensar somente em si como se tivesse posse dos elementos a sua volta, o tortuoso, é que dentro do campo das disposições divinas inscritas em ti, a regra intima é de observar estas leis, seja para compreender e aplicar, seja para estudos edificantes para quanto lhe surja oportunidade do eu faço, porque tenho disposições para tanto, conhecimento ou fé que pensa nos próprios feitos com ciência de que lhe retorna em benefícios por cuidar-se bem.

Quando cuida de uma planta, aprende com ela as necessidades que tem, e tudo fazes para que se desenvolva, vá ate a floração, oferecendo quando frutifica alegria a quem cuidou já que muitos se alimentam no seu entorno, se alegram e agradecem ao provedor de vida pelo alimento, o provedor entretanto, deixa os elementos naturais aos cuidados atentos dos seus filhos, e estes trazem para o curso da natureza, a pura manifestação de vida, em beleza, em perfumes por cuidar-se, já que cuida de seus deveres frente a vida.

Nos sinuosos e obscuros caminhos do egoísmo as sombras interiores são cultivadas também por livre escolha, e trazem condições aflitivas, já que no amor tudo floresce desde dentro, no egoísmo em tudo padece a alma diante de si mesma, ninguém a lhe cobrar senão sua própria essência, onde foi desamparo e cobiça, no seu próprio corpo espiritual isso é manifesto, foi de onde tirou Dante, os quadros dos infelizes, mesmo assim, os caminhos tortuosos prosseguem como escolha de muitas almas.

Viemos vos trazer consolação, para que seja verdadeira vosso mental deve realizar algum esforço discernitivo, não podemos dar o que somos, o que já está fixado em nós, podemos sim estabelecer a partir de qual nos favorece por ser modelo e guia, Jesus, caminho oferecido por ele em suas predicas, “vinde a mim vós todos que vos sentis sobrecarregados e aflitos, e eu vos aliviarei”, vejam, transferirá a nós o alivio para que prossigamos crescendo em entendimento, não transfere para nós o que é o Cristo, mostra o caminho para ser como ele já é em si mesmo!

Esse vinde a mim é opção de arbítrio, e ir a ele significa compreender que nosso ganho em esperança e verdade estará diante de nós, vista de espelho, é o que nos mostra o divino amigo, com o “vinde a mim”, e quanto vamos no que  fazemos vida, nos mostra e nossa consciência mede constantemente os acertos e enganos, nos sobrecarregamos e indo a ele nos esclarece e vemos em nós mesmos o tortuoso e o virtuoso, escolhemos enfim estar a nosso bem no seu aconchego instrutivo ou nos tortuosos caminhos das ilusões, frutos do nosso egoísmo.

No eu faço, se eu amo, assisto, compreendo, compadeço, torno fruto de meu coração em todo o entendimento no que faço, com todas as força de minha alma, no amor a Deus, mas Deus precisa do nosso amor? Já que supremo em tudo, em verdade nós somos os necessitados dele, de fazer florescer o amor que dele a partir de nós se espalha sobre a terra dos aflitos em esperança e verdade, tomamos posse de nós mesmos na quantia exata do discernir do que já temos em entendimento e fé, e vamos a partir do que em nós foi semeado, cuidando-nos, e nestes cuidados surgem as virtudes de algo preexistente, mas em semente posta pelo criador.

Desassombrados então no caminho existencial de nossa conta, onde a instrução do mestre amado alcançou o mais profundo de nossa alma, fazemos porque o amamos, o amamos na obra que nos confia, nos consolos que nos edifica para que alcancemos nós outros outras almas, e sejamos nós a mão e o coração educado por ele para aliviar e consolar, e será nossa a obra feita já que primeiro a realizou em nós, não devemos ao mestre o aprendizado das virtudes, e se as temos e nos sentimos conduzidos, realizamos a esperança, e passamos do campo de fazer para o ser pleno e virtuoso, longe dos tortuosos caminhos do egoísmo.

E continuamos indo ao Cristo, que nos instrui, conduz, ama.

E por ele por nossa vez, amamos.

Namaste

Emmanuel de Jheosua

 

 

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli