quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Que espera é essa?

 


Onde a chama é viva.

Ao coração receptivo que com coragem se situa nos enfrentamentos, das provas quais suporta com esperança que vai se renovando e nela na esperança não se encontra só, embora isso pareça nos campos de prova onde a fé produz a esperança.

De certo que muitos não irão querer ouvir o que tens a dizer, reservada as proporções devidas, não ouviram o cristo que as vem repetindo por diversos meios a mais de dois milênios, a contar de sua estada no campo físico.

Se desistes, terá vencido a indiferença, e aqueles que te aguardam ansiosamente ficarão sem o amparo da esperança que a fé constrói, indo para além das palavras, trazendo sorriso de esperança aos que se sintam desalentados e aflitos, também por ti, como dizes, que sois um ponto bem pequenino desta imensidade chamada universo, entretanto para que um contexto seja completo precisa do ponto não é assim que se dá em vossa linguagem? É assim que se dá na vida e na vossa espiritualidade.

Para ser viva há que ter movimento, e como falamos de elementos subjetivos envolvendo valores dimensionáveis somente no campo da filosofia, há que se ter discernimento para entender onde a cada um a verdade se aplica, e adiantamos, não somos aqueles donos da verdade, trazemos de coração aberto as que temos e creditamos ser o melhor de nós mesmos e essa é a única diretiva que temos, dimensionar no que somos o que estamos, e formar um grupo de ideias dentro de ideais de consolação.

Cumprindo por nossa parte o que nos cabe dentro da profética palavra de que rogaria ao pai e ele enviaria um consolador, ora bem sabeis que o consolador prometido esta em vós, isso foi afirmado pelo Cristo, voz do pai eterno para nós outros seus filhos mais misérrimos, sem esperança? Claro que não, estamos nela vivenciando uma atividade onde espalhamos o que temos com o coração aberto, a mente operando no máximo entendimento, os peditórios mais simplificados agradecidos pelo dom da vida, pelo raiar do sol, pelo alimento no trabalho, e tantas outras instrumentalizações que Deus nos favorece diante da vida que nos oferece.

De certo que muitas almas fugirão da tua presença, quando com tanta convicção afirmas que a vida existe antes e depois da encarnação em um templo escola, e que prossegue com cada vez mais aquisições, essa já não é nossa esperança, sim uma certeza fundamentada na razão feita da observação em nos mesmos e em nossos semelhantes. Almas que nos veem para que as consolemos, mesmo não tendo cumprido com seus deveres frente a vida, o juiz, o júri, a sentença sempre sai da consciência, princípio motor das reformações necessárias.

Aos que não vos queiram ouvir dizendo que sois dementado, aguarda, e nos campos de trabalho amoroso a ti, serão dados para que sejas o consolador, aquele que traz as verdades das leis eternas trazidas pelo Cristo, e a esses corações, depositaras uma gota de amor que tudo transforma, isso falamos para além da vida que percebes agora, e reconhecerás os seres vacilantes, ociosos, indiferentes à própria sorte, incutiras neles a esperança que é vossa, na paz que tens posse, no clamor do amor que brota sempre onde haja dor.

O amor de Deus em ti e por ti é eterno, não se acha indiferente jamais, mesmo nos movimentos de vida onde te questionas quanto ao fazer por outro, enquanto meu amado, o outro não fizer por si mesmo  de certo que ficará ao desamparo, é preciso o movimento de ir na direção da esperança e da paz, isso se dando, com certeza poderás socorrer um tanto dentro da caridade.

Namaste

 

 

 

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli