Como entende o mestre que te educa?
No surgimento em afetiva religação,
víamos apenas sombras multiformes em movimentos, ate que aos poucos nossa vista
foi se ajustando e o que percebíamos como sombras se movimentando nos pareceram
reais, como já eram a seu campo, a estes chamamos mãe e pai nesta ordem, já que
por nove meses incorporados no corpo da mulher, existíamos em uma espécie de
mundo paralelo, por conta do tempo, nos ajustes, percebemos que existíamos em
um corpo, embora fosse natural a percepção, ela estava apenas iniciando seu
trajeto, porquanto na somatória das situações amadurecemos um tanto mais e o veículo
físico passou a ter propósitos definidos.
Se nos primeiros instantes buscávamos
sofregamente os seios maternais, na vida essa característica nos persegue, já que
impetuosos e impulsivos nos atiramos a realizações cada vez com mais
maturidade, como que se cada instante que precede o outro, tivesse que ser
preenchido por nosso espirito em ações, que trazem reações e o educandário como
resultante desta situação, é o nosso presente de agora, tanto quanto se possa, lúcidos.
Esta condição de vida em
transito, já que o corpo por empréstimo de acertado tempo pela providencia,
segundo nossas necessidades de espirito, hoje entendemos assim, no correr do
tempo entretanto fomos amadurecendo o entendimento do que seja estar na vida, e
do que seja vida, já que em nosso sentimento percebemos sua grandeza, e que no
nosso entorno o universo, parece que somos o centro, isso é do nosso ego, já que do tempo sentimos passo a passo em progressiva compreensão, de Deus,
supremo criador de todas as coisas.
Nos primeiros passos foi questão
de crença dividida com outras almas, com diferentes estágios de entendimento,
ate assumirmos que somos mestres de nós mesmos, fomos comparando as ideias
postas na convivência e desde que estas não subvertessem as condições inatas de
nosso espirito, irmanaríamos em propósitos, operacionando em objetivas ações como
dependesse de nossa passagem pelo tempo, da elevação do outro, enquanto busca da
nossa própria. A isso demos a nominação de religião.
Com o passar no tempo entretanto,
nestas, onde congregando propósitos nos excedemos em ritos, perdendo contato
muitas vezes com os princípios, que de dentro nos cobrava ajuste diretivo; uns
querendo domínio sobre os outros por saberes ou dogmas que se impunha, a
contragosto do nosso espirito buscante, de impetuosa postura sempre, na busca instintiva
do mestre interno a ser despertado, único domínio aceito integralmente por
nosso espirito.
De certo que nos construindo na convivência
não dispensemos a contribuição alheia, já que postos em vida nosso espirito
anseia encontrar-se em plenitude, e essa ocorre no correr do tempo em estágios distintos
de nossa consciência, na pratica, ansiamos por estar conectados com as leis
divinas, já que neste estagio entendemos que isso é impostergável, e admitimos que
esse estágio transitório é apenas um passo rumo à angelitude.
É nossa conclusão, já que se
fossemos somente o corpo a experiencia teria fim no tumulo, quando nos damos
conta entretanto no que estamos, que algo mais há por esse correr de tempo ao
qual chamamos vida, até chegarmos a compreensão que o mestre interno aceita
integralmente, mesmo que não geremos com o pensamento conceituações precisas
sobre isso nos movimentos existenciais, a vida é mais que o momento presente,
em verdade é uma sucessão onde de tempos em tempos exercitamos ser no corpo
espirito vivente, depois deixamos o transitório para o retorno consciencial de
nosso ponto de origem, qual a maioria não tem consciência precisa, de onde esteja
esse ponto, é indesviável entretanto o
entendimento de que viemos de algum lugar ou dimensão, já que aqui
estamos, sentindo o presente que é a vida.
Éramos antes de estar no corpo e
isso é intrigante, quando nosso olhar pousa no infinito fora de nós mesmos, e
pasmos constatamos sua grandeza, a maturação de espirito nos indica que há um
provedor de vida e que é o autor do que vemos, sentimos, somos. E ao olhar do
mestre interno, no profundo encontro conosco mesmo, em espirito de verdade
afirmamos, aceitamos, nos inserimos no reino do senhor da vida, por nosso saber
o Cristo, único mestre que nosso mestre interno aceita integralmente com
condutor e guia.
Há sim quem não o reconheça assim,
mas juro-te meu amado filho, que em circunstancias precisas como passamos a
entender um pouco a vida, no transcurso do tempo que passamos em um corpo,
vamos amparados amparando-nos uns nos outros, no educandário que encontramos na
continuidade da vida para além do corpo físico, que em verdade é mais uma forma
de instrumentalizar o nosso espirito em sua caminhada rumo a angelitude.
Por conta do tempo e da
quantidade de forma nas palavras, chegamos nas derradeiras imagens reflexivas e
nas energias doadas deixamos nossa paz, abundante em nossos corações, a
desejamos aos amados que estão na experiencia corpórea, de onde viemos pouco
importa, por diretriz segura afirmamos que é daqui que se parte para as provas
e se retorna cantante em vitorias ou tristes, quando perdendo tempo precioso em
lamentações por sofrimentos indesviáveis, desde o romper do primeiro choro, não
reconhecendo que ai tivemos amparo preciso, ate nos firmarmos em nossos próprios
passos.
É assim que é... portanto no
correr do tempo. Seja abundante em vossa vida a paz requerida no trabalho
realizado.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli