A conta de uma vida
A pôr na ponta do lápis, quando
criança já tinha sabedoria, pois me parecia não bastar uma existência no corpo
que se devolve a terra, poque é isso que acontece, já que ao céu não me qualificava,
ao averno me parecia se existente uma crueldade para as almas que ali ficassem
para sempre, ou purgar meus maus feitos em região sombria, o purgatório.
Diante disso meu ser buscante
estabelece um vinculo cada vez mais consciente com Deus, que tudo fez, deixei
de seguir mestres religiosos para observar os favores do mestre interno que determinava
na infância o sentir Deus nos elementos da natureza, do pensar Deus criador da
imensidade, e ainda não se tinha chegado ao Hubble, que trouxe para mais perto
a imensidade, somente por esses dois fatores, o sentir quando criança e o
constatar pelo progresso da tecnologia, me recuso a creditar tudo como obra do
acaso.
Então, quando criança, por
intuitiva sabedoria, recolhida em mim mesmo, a conta de uma vida é apenas um
ponto, como somos no universo físico, um ponto pensante, que ama, que busca o
senhor da vida para encontrar os parâmetros mais precisos em si mesmo, não é
apenas crer, é saber que é, por analise e ponderações doutros, pela constatação
por sentidos da alma.
Como é conto de minha vida não posso
esquecer das entidades espirituais que secundaram todo esforço que fiz nesta
conta de vida, de certo que ainda não me
entendo como merecedor do celeste abrigo, entanto um tanto mais compreendo que não
basta uma existência física para ir ao encontro em mim mesmo da sublimada condição
de espirito, angélica, estes que levam o céu dentro, porque o céu de privilégios
enquanto no inferno gemem em fogo eterno, no existem, conclui, o que há é um
Deus supremo amor, que instrui, educa, corrige, ampara e sobretudo ama a humanidade.
Os filhos rebeldes são acomodados
por atração segundo o cultivo em si, por essa razão, não creio que vá para o
inferno que antes temia, foi causa de tremores em muitas madrugadas, secundados
pela incompreensão dos adultos quanto a verdade libertadora do Cristo, intuía entanto
em meu sofrer que não era assim, como nunca foi aceita por minha alma dobrar-me
frente a imagens feitas pelo homem.
Sempre ressoou em mim, “não terás
outro Deus diante de mim” não farás para ti imagens de escultura, nem de alguma
semelhança do que está em cima dos céus, nem embaixo da terra, nem das aguas
embaixo da terra” logo, quando e enquanto os homens o fizeram, com múltiplas obras
de arte onde so os rebeldes como eu se negam dobrar-se diante delas, o nosso
não a idolatria foi já fixado de outra existência na terra que Jesus viveu,
conta de vida que ressurge da alma e é
um reencontro com ações e pensamentos do passado, as vezes tão remoto que não conseguimos
explicar no todo.
Por conta da minha existência, em
semelhança a vossa que le, já que todos de mesma origem, Deus, e passamos pelas
escolas onde o templo feito corpo vivo que detém o espirito do seu voo costumeiro,
já que antes já fomos, hoje somos, e o amanha nos pertence, já foi pensado pelo
eterno, e vamos chegar ao paraíso de ser, não aquele de ociosidade eterna, em
eterna contemplação, sim algo dentro da realidade ao nosso espirito que temos
como imortal, em uma trajetória infinita ascensiva, em todos os aspectos de vida.
Ontem, foi um dia difícil, por
isso aos amigos leitores fiéis, não foi produzido o texto do dia, se vem do céu
não o sei, por certo que não do inferno, pois um reino dividido em si mesmo
sucumbe, por nossa conta, já que somos do Cristo, permanecemos na vida
abundante que ele nos oferece, o que não quer dizer que teremos facilidades, privilégios,
sim nos prova nas situações de vida e nelas se fixam em nossa alma as verdades
libertadoras dele, do Cristo.
Orem por mim
afinal tudo passa
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli