terça-feira, 24 de novembro de 2020

Por conta de uma vida


 

A conta de uma vida

A pôr na ponta do lápis, quando criança já tinha sabedoria, pois me parecia não bastar uma existência no corpo que se devolve a terra, poque é isso que acontece, já que ao céu não me qualificava, ao averno me parecia se existente uma crueldade para as almas que ali ficassem para sempre, ou purgar meus maus feitos em região sombria, o purgatório.

Diante disso meu ser buscante estabelece um vinculo cada vez mais consciente com Deus, que tudo fez, deixei de seguir mestres religiosos para observar os favores do mestre interno que determinava na infância o sentir Deus nos elementos da natureza, do pensar Deus criador da imensidade, e ainda não se tinha chegado ao Hubble, que trouxe para mais perto a imensidade, somente por esses dois fatores, o sentir quando criança e o constatar pelo progresso da tecnologia, me recuso a creditar tudo como obra do acaso.

Então, quando criança, por intuitiva sabedoria, recolhida em mim mesmo, a conta de uma vida é apenas um ponto, como somos no universo físico, um ponto pensante, que ama, que busca o senhor da vida para encontrar os parâmetros mais precisos em si mesmo, não é apenas crer, é saber que é, por analise e ponderações doutros, pela constatação por sentidos da alma.

Como é conto de minha vida não posso esquecer das entidades espirituais que secundaram todo esforço que fiz nesta conta de vida,  de certo que ainda não me entendo como merecedor do celeste abrigo, entanto um tanto mais compreendo que não basta uma existência física para ir ao encontro em mim mesmo da sublimada condição de espirito, angélica, estes que levam o céu dentro, porque o céu de privilégios enquanto no inferno gemem em fogo eterno, no existem, conclui, o que há é um Deus supremo amor, que instrui, educa, corrige, ampara e sobretudo ama a humanidade.

Os filhos rebeldes são acomodados por atração segundo o cultivo em si, por essa razão, não creio que vá para o inferno que antes temia, foi causa de tremores em muitas madrugadas, secundados pela incompreensão dos adultos quanto a verdade libertadora do Cristo, intuía entanto em meu sofrer que não era assim, como nunca foi aceita por minha alma dobrar-me frente a imagens feitas pelo homem.

Sempre ressoou em mim, “não terás outro Deus diante de mim” não farás para ti imagens de escultura, nem de alguma semelhança do que está em cima dos céus, nem embaixo da terra, nem das aguas embaixo da terra” logo, quando e enquanto os homens o fizeram, com múltiplas obras de arte onde so os rebeldes como eu se negam dobrar-se diante delas, o nosso não a idolatria foi já fixado de outra existência na terra que Jesus viveu, conta de vida que  ressurge da alma e é um reencontro com ações e pensamentos do passado, as vezes tão remoto que não conseguimos explicar no todo.

Por conta da minha existência, em semelhança a vossa que le, já que todos de mesma origem, Deus, e passamos pelas escolas onde o templo feito corpo vivo que detém o espirito do seu voo costumeiro, já que antes já fomos, hoje somos, e o amanha nos pertence, já foi pensado pelo eterno, e vamos chegar ao paraíso de ser, não aquele de ociosidade eterna, em eterna contemplação, sim algo dentro da realidade ao nosso espirito que temos como imortal, em uma trajetória infinita ascensiva, em todos os  aspectos de vida.

Ontem, foi um dia difícil, por isso aos amigos leitores fiéis, não foi produzido o texto do dia, se vem do céu não o sei, por certo que não do inferno, pois um reino dividido em si mesmo sucumbe, por nossa conta, já que somos do Cristo, permanecemos na vida abundante que ele nos oferece, o que não quer dizer que teremos facilidades, privilégios, sim nos prova nas situações de vida e nelas se fixam em nossa alma as verdades libertadoras dele, do Cristo.

Orem por mim

afinal tudo passa 

Namaste

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli