sexta-feira, 13 de novembro de 2020

A liberdade de escolha

 


Embora todos possam argumentar sobre o que é ser livre, é na auto pacificação quanto se determine nela estar, que as escolhas que fazemos são em plena liberdade, nada nos aprisiona quando pacificados, os medos são substituídos pela coragem de enfrentar os dissabores, não nos paralisa mais ideias ou ideais que estejam em outros campos mentais, por mais intelectualizados que sejam, muita vez na prepotência, se auto aprisionam num falso saber, quando a abrangência se limita aos campos da própria percepção no transito pelos fatos de vida.

Neste caso, nada transcende ao próprio ego limitante, mas mesmo assim se o espirito decide assim permanecer, é por sua escolha que sua consciência não atingirá progressivos campos de melhor compreensão, e sua liberdade se circunscreve ao campo de sua percepção sobre si mesmo, vendo o quadro parcial na sua liberdade de escolha, estacionário, vivencia vários elementos de dor moral, já que nossas ações produzem reações em graus de intensidade distintos segundo nossas escolhas, cujos efeitos submetidos as leis divinas, mesmo que limitados por nós mesmos da liberdade plena de consciência que nos remete a acertos em próprio benefício.

No campo do sentimento, nos permitimos equívocos, quando das reavaliações pelo pensar mais lucido recebe resistência da preguiça mental, onde por escolha nos situamos, sem pensar no que sentimos e quais as causas em nós mesmos, deixamos para traz formações conceituais mais seguras tendo em vista que para estarmos pacificados, a clarificação em nossas posturas dentro de um quadro ponderado em bom senso deve ocupar o quadro de nossas rotineiras expressões, já que os juízes, avaliadores de acerto e erro somos nós mesmos, e somente existe acerto e erro quando a escolha é movimento!

Se nos enveredamos pelo caminho de mágoas constantes, sem o uso da razão, que vai fomentando nossa liberdade de espirito, trazemos consequentes resultados danosos, primeiro para auto potencializar angustias dimensionando-as maiores do que realmente são, sem o reconhecimento da causa o abismo das ilusões que criamos se amplia, e diante delas se a magoa nos envenena o caminho, nossa liberdade fica circunscrita ao circulo egoico, onde somente a descoberta do desprendimento como virtude pode abrir uma porta para que a outras concepções nosso espirito se permita em maior abertura.

Assim, o bem e o mal que nos acompanha na trajetória física, nos permite um campo de ação para nos situar no desenvolvimento de lucides, quanto aos deveres desde nossa criação com relação a nós mesmos, no universo não existe acaso nem privilégios, existe Deus, nos céus,  que tudo fez e os princípios inteligentes que somos nós os espíritos imortais gerados por sua soberana vontade, essa consciência de Deus, na compreensão de suas leis eternas, nos conduz ao pleno exercício de auto pacificação em liberdade plenificada, quando nos situamos em nossa consciência presente, como fieis observadores das mesmas no máximo de nossa capacidade discernitiva, que aliás, segue junto com a lei de progresso, indesviável, em um avançar continuo na melhor compreensão.

Na fala do apostolo dos gentios, onde ele assevera que quando “criança pensava como criança” alertando ali o digno emissário do Cristo o processo progressivo de desenvolvimento de nossa consciência sobre nós mesmos, já que atingindo a maturidade espiritual, mais pacificados, irradiando essa condição intima por escolhas arbitradas, nos tornamos aptos para ver Deus, primeiro em sua obra, depois observar em suas leis todos os caminhos possíveis de evolução em nossa melhor compreensão de vida, atingindo a perfeição dita pelo Cristo, “sede perfeitos como vosso pai celestial é perfeito” não vos parece logico no bom senso que nossa liberdade de escolha se torna lucida e coerente com valores transcendentes?

Qual seria pois o valor de tal transcendência senão a fixação daquilo que em síntese Jesus, nosso amado mestre, dispôs como seu reino em nós mesmos, na especificação deste reino esta a nossa capacidade de escolher pacificados, permanecer nele realizando os propósitos de vida agendados pela providencia.

Nos amparando em um lar que nos abriga na infância discernitiva, física, esperando o ser maduro surgir já com suas aquisições temporais de outras dimensões de vida, e amparados neste reino em nós mesmos, orientados por suas disposições instrutivas, laboramos esse reino em nós mesmos, reunindo tesouros celestiais, que não são transferíveis, podem ser compartilhados em seus efeitos, mas os possuidores são aqueles capazes de depois do processo evolutivo em sua pacificação, se tornarem pacificadores nas escolhas frente as influenciações possíveis ao campo da convivência, sem impor suas conceituações mais precisas, compreendendo que no seu passado remoto ou bem próximo passou pelas mesmas condições de parcial compreensão da questão do livre arbítrio.

Trazemos pois amado filho, considerações segundo a nossa vista de nós mesmos, estamos por conta deste ministério de amor ( a mediunidade) exercitando nossa liberdade de escolha de estar diante de vós outros, almas que acessam nossas ponderações, a conta de mil por mês, pela contagem do nosso amigo e instrumento neste trabalho, que via de regra restaura em nosso ser muito movimento de auto pacificação também, pois so podemos oferecer no serviço mediúnico os elementos conceituais que já laboramos, se assim não for feito, as palavras passam a ser somente palavras, que podem segundo o talento natural no desenvolvimento deste contato com elas, laborar quadros em ilusões, por isso, por nossa conta nas escolhas que livremente realizamos, alertamos para sujeitar a razão toda ponderação nossa, se podeis acrescentar ainda a elas vossos valores muitos podem se beneficiar na aplicação dos vossos deveres perante a vida.

Sempre é dando que se recebe.

Perdoando que se é perdoado

Deitados a terra, devolvendo a ela seus elementos físicos

Vemos em nós mesmos a verdade que a vida continua sempre

No amor de nosso Pai criador, “Pai nosso”, no dito instrutivo do Cristo

Onde todos nós nos igualamos como filhos do altíssimo, portanto todos irmãos em mesma origem sagrada por ser divina.

Gratidão

Autores espirituais

 

 

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli