O pensamento

 

* Que é Deus?

O pensar é bom já que este exercício nos aprimora o campo mental progressivamente, onde a      racionalidade desenvolve-se sem tornar-se indiferença, se apenas cremos sem que pensemos porque cremos, nossas analises ficarão circunscritas a limitação discernitiva, das causas primeiras da vida, qual nos deu como princípio eu sou.

Quando o pensamento nos situa no que somos, sentimos nosso ser que se imortaliza em obras, onde o nosso pensamento nos conduziu a ponderações precisas, de nossa origem, causa de estarmos neste presente que é viver, todo sagrado dia, ate que em nossa compreensão fixe-se o mais sagrado, as virtudes despertas pouco a pouco, no pensar em como agir, na analise dos efeitos que nos retornam, as vezes por dores, presságios dos momentos quais não mais as teremos quando o pensar determina que a lição foi absorvida.

No pensar somos completamente livres, nem todo pensamento entretanto trata nossa liberdade de escolha como fosse de melhor acerto, em nós, tratando ponderadamente nosso ser que busca a plenitude, agir com os pensamentos que se elevam cada vez mais em vida, sucessivamente experimentamos os efeitos em mais equilíbrio e cada vez menos dores, quando delas não mais necessitamos para os despertamentos que se apresentem necessários.

Sendo livres para o produzir pensamentos que em verdade são ações intimas em diretivas escolhidas, moldamos em nossa trajetória o ser divino que se eleva, do ponto de surgimento, Deus, para o retorno consciencial de Deus em tudo, como diretiva para nosso pensar que é agir no meio, quer eles sejam expressos ou apenas sentidos, já que quanto sentimos irradiamos qualidades e virtudes inatas, pontos determinantes de nosso avançar já alcançado, na determinancia das leis divinas.

Tratando nossos pensamentos voltados para campos de maior elevação, somos arrastados por uma multidão de fieis a verdade do que somos, estes vibracionando conosco no mesmo diapasão e sendo seres únicos, com experiencias únicas em suas vidas, compartilhamos o que temos e vamos aceitando agregar aos nossos pensamentos já de roupagem renovada, novos conceitos do que seja nossa própria existência, do ponto onde focamos eu existo, para outro de por que existo aqui e agora, compreendendo mais porque penso nisso.

Lançamos ao universo as energias dos pensamentos que vão alcançando patamares renovados em constâncias evolutivas, tanto que “quando eu era criança, pensava como criança”, agia como criança, cantava como criança, louvava como criança, me enternecia como criança e por constância do pensamento como ação do meu espirito em próprio benefício a madureza chega, o fruto esta pronto para ser manifesto em muitas áreas, que pelo pensar equaciono em mim como virtudes alcançadas, isso me traz a compreensão do que ainda me falta.

Neste juízo que fazemos do que sentimos que somos, vamos progredindo na melhor compreensão de vida, estabecemos um patamar onde pelo pensamento concluímos Deus, pelo pensar em Deus voltando a nos mesmos e meditando no primeiro movimento nosso que aconteceu por vontade de Deus, eu existo, porque Deus assim determinou. Isso sem ser apenas crença, porque o que apenas crê e não pensa, não compreende os propósitos do criador para suas criaturas.

Quando pensamos equivocadamente oferecendo características humanas ao nosso criador, como aquela de um ancião assentado em um trono, indiferente as dores e sofrimentos cá na terra, por mais refulgente e que se tenha essa imagem criada pelas criaturas do seu criador e se tenha temores por essa ideia de Deus humanizada, ela cai por terra, diante de nossa de nossa  imortalidade de espirito dentro de um processo progressivo por lei divina, onde mais compreendemos a medida que desenvolvemos em nosso pensar em agir a nosso proveito, já que pelo pensamento já sentindo Eu sou espirito, criação divina perfeita, reunida ao que é perfectível, o manifesto das nossas virtudes conquistadas, pelo pensar no que somos, de onde viemos e para onde vamos.

Pela síntese em nossa modesta contribuição: Viemos de um ponto onde Deus disse, criemos o homem a nossa imagem e semelhança, pelo pensar compreendemos que Deus é espirito, logo Deus espirito criou nossos espíritos, como princípios inteligentes ligados a densidade física, que nos prova, e quanto nos prove escolhemos os caminhos elevativos dos pensamentos enobrecidos ou nos chafurdamos nos lamaçais egoicos, onde não sentimos mais Deus como diretiva maior a nosso bem, ele nos fez segundo nossa compreensão, espíritos imortais.

Concluída por nossos pensares neste ponto como presente oferecido que se repete infinitamente como o próprio universo criado por Deus, de forma a absorvermos cada vez mais nesta imortalidade o reconhecimento de Deus em suas obras, num primeiro movimento da super consciência em nós mesmos, a perfeição da obra onde nosso espirito mantem o movimento na forma, corpo, em intrincados sistemas mantenedores da vida orgânica, por tempo determinado é certo, ate que em nossos presentes nos encontramos frente a frente com      o preconizado pelo Cristo em seu evangelho, a vida eterna.

Essa existência sem fim determinada pelo altíssimo, onde da simplicidade e ignorância ate sobre nós mesmos, nessa ignorância, somos lançados como uma centelha do divino amor de Deus aos campos físicos, onde evoluímos em nossa consciência sobre nós mesmos, de onde viemos, para onde vamos, e que fazemos aqui e agora, neste preciso instante onde nossas almas se conectam em um mesmo propósito de servir, já que pensamos a nós mesmos como parte da humanidade, onde se, um so ser ainda sofre, padecemos juntos até a erradicação das dores.

Utopia erradicar todas as dores? Ora se lhes reconhecemos as causas não é questão de crença sim de ciência sobre nós mesmos. e de tempo, já que pensar é livre, já que Deus é perfeito amor, suprema inteligência, causa primaria de todas as coisas, nós, como seres pensantes, princípios inteligentes na matéria, expostos a nós mesmos em nossas intimas obras, nos reconhecemos como autores de nossas venturas, pela graça de Deus

Namaste

* Deus é a inteligência suprema causa primaria de todas as coisas

Autores espirituais