Por certo hoje encaminho minhas
suplicas as almas que suportem minha narrativa, por caridade se apiedem não me julguem,
pois, juiz austero já o faz, aplica a sentença, e nela minha consciência se
movimenta. Dizem assim os que aqui me trouxeram para aproveitar bem esse
presente, afirmam que eu pobre de mim, sou uma projeção divina.
Não espero que compreendam minha
narrativa entanto é a verdade que tenho para trazer ate esse momento, movimento
divino segundo meus amigos amparadores, já que estou tendo preciosa
oportunidade de narrar, sem lamentações dizem eles, os fatos segundo minha consciência
de mim mesmo.
Essa proximidade me traz paz,
agradeço, o que antes jamais fiz e muito recebi da vida, nunca me dediquei a
maldade, sempre muito materialista entanto, sobrava a mesa e jamais
compartilhava nada, horas e horas em estudos acadêmicos, compreendia muito da ciência
medica e atuava recebendo fartos numerários por isso, jamais atendendo a carência
dos miseráveis, aliás conclui tardiamente que o maior miserável é aquele que se
deixa endurecer na indiferença como eu fiz comigo mesmo.
De certo que não praticava
maldades, minha inercia tendo tantos bens quanto a atitude caridosa foi meu
maior mal em vida, hoje compreendo um tanto mais os efeitos da fria indiferença
já que e todas as existências estão como que entrelaçadas umas as outras, dependentes
uns dos outros, e quando há ação nossa em falta, algum infeliz não recebeu o
devido apoio, mesmo que não material.
Meu relato não tem como finalidade
vos convencer de nada, para vossa consideração entretanto gostaria de colocar
minha situação presente sem lamentar meu passado, já que fui informado que meu
desejo de refazimento em minha alma adoentada teve a atenção e atendimento dos
superiores, atendentes divinos sempre prontos ao amparo e a ajuda as almas misérrimas
como eu, mas que já demos o passo no arrependimento, agora nos reserva na
continuidade da vida, em renovada oportunidade, que não sei como se dá, so sei
que é assim, vou renascer e ter novamente oportunidades de realizar o que
deixei para trás.
Trago então a seguinte ponderação,
por misericórdia me foi dado saber deste renascer, passei a suplicar então que já
que é fato indesviável, que me permitissem, estar a proximidade daqueles que em
minha indiferença não atendi a urgência dos deveres quais vinham atrelados as
riquezas materiais quais dispunha e não compartilhei os benefícios caridosos
que poderia ser investimento futuro nas aquisições da alma.
Conto com vossa consideração para
que se em mesma situação de indiferença, não façam como eu me atrevi, a desperdiçar
preciosa oportunidade de servir-me no banquete da vida para ser esperança onde
ela falte, para despertar o sorriso e a benção do medingante, ou a gratidão
sorridente do amigo qual se prestou um amparo pela palavra instrutiva, para dar
o pão quando a urgência dele se pusesse a minha frente, para ser o pão da consolação
na amizade humana e divina posta a prova nas situações de vida.
Não fui recebido quando deixei o
corpo por seres de sombras, em verdade assim que deixei a vida um ser que
irradiava paz me dizia, vem comigo para um lugar onde será muito amado, desde
agora já é assim, sinta. Enquanto não havia som na articulação parecia-me que
falava dentro de mim, entretanto depois de algum tempo tendo recebido amparo
foi inevitável a sentença do justo juiz, minha consciência, a cobrar-me pelo
bem que deixei de praticar, pois percebi o entrelaçar de almas na existência física,
isso é por meu testemunho, a cobrança indesviável da lei que se nos foi
inscrita, por isso dizem os amparadores é que sou uma projeção divina agora,
neste trabalho comunicativo, que elucida quais querem buscar a esperança de que
há vida muito além de nossa compreensão e que está em nós realizar as melhores
escolhas.
Evidente que os conflitos de
minha consciência aconteceram por um período que não tenho conta, mas trago a
quem queira, é sempre por livre escolha, no fato da continuidade de vida, o que
levamos da lida é o bem que praticamos, doutra forma na indiferença, sempre por
sermos causa de efeitos, nos retorna e sofremos.
Hoje me encontro consolado,
estive perdido e fui achado, indiferente, amparado, reconheci com o pausar do
tempo que se conta em um corpo a oportunidade perdida, quando diante desta
vista e por caridosa assistência fui trazido aqui, para deixar meu testemunho,
prova de vida para além do transito do corpo para os que a queiram aceitar ou
necessitem como eu necessitei um dia desta vista de esperança.
Estive perdido, fui ovelha
desgarrada, novamente tenho chance de entrar no aprisco do senhor com minha consciência
liberta.
Seja na vossa vida pois a projeção
divina que não fui, é meu conselho sincero.
Embora o nome pouco importa dizem
os instrutores, me permitiram revelar o que terei no renascer da água e do
espirito:
José Augusto, evidente mais uma
alma no mundo, revivente e esperançosa de acerto maior por essa vez.
Que fique minha alegria,
gratidão.
·
“foi colocado pela equipe de amparadores, que
serão trazidos por um tempo, para compor essa faze da obra ensejada, somente espíritos
sofredores em seus relatos concenciais” namaste.
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Antonio Carlos Tardivelli