sexta-feira, 27 de novembro de 2020

O amor quanto semeia

 


Prefácio

O amor quando semeia.

Diferente quando colhe, oferece a dor alheia o melhor de sua posse

Nada cobra por seus préstimos, anima sempre a graça de vida que recebe

Companheiro inseparável nas palavras consola

Nunca julga, a si perdoa e corrige seus equívocos

Torna-se maior para que sirva mais corações com verdade que liberte

Nele não há pecado ou dolo sempre espalha seus melhores perfumes

Objetiva a bondade, sacia-se na caridade, não escolhe cor ou etnia

É no riso em criança, moderado na juventude na madureza pleno!

Saindo ao campo cuida carinhoso dos que cultiva observante desde a germinação

Rega com a constância da ternura já que, prevê a flor que perfuma e encanta com sua beleza

Nasce dele a generosidade de alma no conto sereno da bondade

Tolera os deslizes alheios paciente faz sempre por germinar a esperança

E se o campo é estéril e pedregoso quanto passe por ele deixa na semeadura da constância tirando pedra a pedra da incompreensão, como que planta ciente que o semeador foi outro em si e ressoa na alma que espalha em todas as direções, ame o próprio amor que frutificará em abundância.

Não escolhe hora sempre é agora. Rogante suplica o que não sustenta, pede o que não pode, jamais foge ao chamado dos deveres.

Ativo no abrigo do corpo, viaja pelo abstrato compondo vida em ternuras infindáveis

Como fosse água viva recebida de fonte inesgotável dá tudo que tem e quanto mais dá mais tem para oferecer.

Tem diante de si uma grande tela onde a paz impera, nada detém seus passos, vive como a água saciando sedes, contorna os grandes obstáculos e chegando aos prados forma lagos reluzentes chamando a si arvores frondosas e na reunião dos seus efeitos preenche-se de gratidão

Sua linguagem serve a quem o queira, trata por ações equilibrando almas, penetra nas sombras das inquietudes carregando como uma brisa cheia de perfumes que agradam, asserenam e se espalham por toda parte

Se falta algo a isso que semeamos talvez seja a sua parte seja o que nos falte

Namaste

 

 

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli