decidas se é luz ou trevas.
Se tentares amor
Veja que nossa proposta segue sendo amor cura
O amor que anseia o próprio amor aquele que sente em algum
grau que seja
E que torna ato que possa entender que faz no seu ser
extensivo ao outro
No calor humano de calor divino ou apenas calor amigo que já
seja imenso
No abraço dado, sentido, e quem recebe de nossa parte mesmo não
vendo no que está a frente
O divino amigo Amas-me tu Pedro?
Se tentares ser amor na vida para além dela encontraras
guarida no coração de qual te educa
Naqueles que abraçaste na despedida, no calor da festa da
vida que se compartilha mas partiste
Naquele que te recebeu o óbolo em segredo sem que lhe
maculasse a dignidade e sentiu-se em festa por verdade por qual entendeu que
veio de Deus quem o amparou, e veio, és tu!
Outro que te deu o que precisavas, muita vez uma vista de ti
mesmo desconhecida, orgulhosa prepotente quanto te esqueceres dos saberes quais
te foram colocados em vida que já viveste para que viesses repetir a experiência
em mais acerto
Se tentares amor em vida, notarás que vais ao outro sendo
outro ainda, porque o sentimento quando elevado te enleva aos paramos da luz
divina em teu próprio ser
Nada se confinara no amor senão uma sinfonia de muitas almas,
testemunhas silenciosas do ardor da fala, do calor humano que irradies, dos
saberes que espalhas porque sabes que o fruto da videira é alimento que não acaba
Logo ha fartura quando te ligas ao Cristo!
Como professores acompanhando seus tutelados, generosos guias
continuam experimentando amor, depois e para além quando não tendo um corpo
apenas se tornam testemunhas silenciosas do teu labor, em mesma sintonia e
quanto te elevas como se misturados a ti em tua consciência te tornas um com
eles auto avaliando a presença de acerto em teu labor de amor.
E se vale por certo a influência do meio em qual vives para
que melhor se tornes, no envolver destas testemunhas silenciosas, nem tanto
posto que te inspiram todo tempo, notarás que vives mergulhado no amor divino,
que não sendo outro que de vossos amigos, que te esperam quando deixares o
corpo
Claro que não queres ir por agora está em na natureza que
lutes pelo fico, entanto nobre amigo que recebe almas anote que melhor que
viver em mar de desarmonia, tudo o que fazes se refletirá em ti mesmo um dia é
da lei, que tudo o que fizeres ao menor do meus pequeninos é a mim que o fazes
diz-nos o divino enviado
Ou a cada um sera dado segundo suas obras
Então porque não amar agora já que lá fora existe tanta dor
por ausências de amor!
Se o bem fazes e é teu possível, pensa na possibilidade de
superar vossos limites, se apregoas com palavras sejas elas na tua estada no
corpo, para que deixando ele e tu o deixaras é fato, te encontres entre as
testemunhas dos parentes e amigos dos quais exercitastes amor, e mesmo tu te
sentindo um dos mais pequeninos se verá amparado pelo efeito que são os amigos
dos desesperados aos quais emprestaste abrigo que lhe serão gratos
Da amizade, da caridade sem constrangimentos, da palavra boa
que educa a alma, do ser exemplo que edifica, do ser amigo que amor se torna
tanto que se sente a falta, quando parte deixando algo do amor fica com o nome
de saudade.
E aí em preces quando for lembrado pelo amor que foste, por
certo serão irradiadas para onde te encontras as energias de carinho, de afeto
mais puro, e se por amor divino estiver recolhendo antigas transgressuras
ainda, a gota de amor que ofereças agora em tua lida será o que encobrirá
curando todas as tuas feridas;
Pensa pois como o homem prudente que reúne os credores do
seu senhor e a eles estende a misericórdia de repensar os seus acertos e contas
com teu discernimento, atenuas seus tormentosos dias, de dividas, quais ofereces
a vista da esperança ainda, de resgate de todas elas.
Não e um mar de amor o que nos trouxe nosso Senhor o Cristo:
Quem diria de uma forma tao precisa que eternizou no tempo
sua lida como ele o fez, quando propôs as suas parábolas que são leis!
Assim se crês em mim ou não pouco peso tem, mas se crês em
ti e segues somando o que te sirva do que trazemos nesta lida, saberás um dia
que somos servos e como tal servimos sem desejar recompensa alguma, porque a
recompensa do amor que trago é a possibilidade de mais amar ainda
Emmanuel de Jesus.
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Antonio Carlos Tardivelli