quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Emmanuel de Jesus


Não importa que não creias pense já que pensas
Se tivesse diante de si a possibilidade de planejar duzentos anos de sua existência
Como desejaria atuar só que, tendo em vista que não há valores materiais para disputas
O teu alimento seria só o ar que respiras, seria como se respirasses indo por toda parte

Pela diretiva do teu pensamento, o que construirias a ti mesmo, já que só podendo levar o que és no trato de tuas escolhas.f

Por certo se em bases egoicas a resposta racional, seria quero ser feliz duzentos anos! Quero amar os que amo por esse tempo e ter gozo todo momento de companhias prazerosas
Vez nos confundimos nos prazeres dos saberes, sintam que amar os que amas é ação de energias de ti mesmo, na construção de relações entre seres semelhantes, não iguais, portanto se teu querer é egoico queres a ti sem muita vez considerar o que quer o  outro. e talvez seja se desperto ser apenas um ser modificado melhor situado em ser ele mesmo.

Seriam duzentos anos de aprisionamento, no que pensar ser dentro do que realmente constróis. Se transcenda, entretanto, olharas para ti mesmo onde te enganas e durante duzentos anos provavelmente tua dedicação ofereceria frutos em ti mesmo.

Ao discernir do ponto que estejas para duzentos anos mais à frente se caminhas resoluto é certo que virtudes retenhas no correr da jornada e que lá na frente em tua estada sejas outro, luminoso em sua consciencia veja o que tenhas sido, reavaliando o que te encontras e se for tempo perdido quantos anos haverá de choro? E se for tempo ganho quanto tempo ainda desejaras viver como te encontras? mais duzentos anos?

Ah criatura humana que abraças o ter como preciosidade única sem medir que como o corpo se transfigura no envelhecimento, partes, e só levas o que fizeste de ti mesmo, creia ou não ficara de fronte a um espelho olhando com profundidade no que sentes, serás outro é certo não duzentos anos em reter teu espirito num corpo, isso não se dará, entanto saberás que algo em ti que não crês agora que sois, sobrevive como se o que deixas no tumulo fosse algo grosseiro que te aprisionou ensinando no tempo o que sois se queres ver o que sois.


A duração de ser só quem criou o ser concebe, entretanto por nos dar vida e sermos seres que pensam não nos poderia num estágio consequente ser outro momento de entender-se e se te parece logico já que não queres teu desaparecimento, que farias se pudesses planejar os próximos duzentos anos a partir do teu agora?

Ia querer o enriquecimento ilícito enquanto forma de padecimento nos quais exploras? Por certo teu ser se macularia com sombras aflitivas de efeitos em dores, pois se pudesses planejar os próximos duzentos anos lograrias encontrar-te diante do outro que seja teu espelho que já não é o mesmo e muita vez caminhante de passos largos ao entendimento, enquanto tu, por teu enriquecimento ilícito te empobreceste em trapos nada realizando em ti por ti mesmo sendo o mesmo.

 Diante da propriedade de ser o ter se não tesouro imaculado conquista da alma que procura, nada tem por fato senão o aprisionamento nas sombras do ego, mas se o calas o ego, no caminho de agora para entender o que sentes e te vês mais a frente como alguém que se torna diferente, compreendes? O que vale a pena viver em cada movimento de ser?

Senão meçamos a nos mesmos.

O que tenho um corpo? Se assim penso ele me tem cativo!
Mansões com campos a perder de vista enquanto tantos não tem teto ainda? Tudo me será tirado e só levarei o que tenho sido, então no que tenho estado a procura de ter tanto esquecendo de mim mesmo no mesmo ponto sem auto encontro, sem auto amor, sem que ouse pensar nos próximos duzentos anos e quando for medir o meu amar por certo será luz tao pequenina a despertar querências ainda, de saberes que não tenho em mim cultivado como semente recebida para atos vivenciados!

E se te segredasse e me desses credito dizendo-te espirito eterno? O que ansiarias juntar pela eternidade? Incúria, vaidade, maldade, egoísmo? Em que paraíso de sombras asfixiantes teu ser jornadearia por tantos instantes já que eternos sem ternuras? Seria logico que o criador de tudo isso permitisse? Ou ainda em eterno fogo fosses supliciado enquanto observasse a ti sofrendo dos campos elísios?
Ledo enganar a ti mesmo que pudesse ser assim a perfeição divina!


Ora não te enganes mais criatura humana, a hora é chegada é agora que o joio está bem visível os ceifeiros prontos e a colheita se aproxima o planejamento para os próximos duzentos anos já se realiza, e tu onde queres estar, sendo outro renovado em construção com autoconsideração ou perdido entre os escolhos do egoísmo? Do mando arbitrário do engano auto imposto!

Não acordas todo dia com luz te envolvendo o corpo e se ao despertar no deixar o corpo tu te vejas ser eterno sem ter agido a contento nos poucos anos de escola em que te situas diante da ti a eternidade nua e crua! Apenas no ter esquecendo teu ser que é o  que levas com a responsabilidade de tornar-se pelo caminho outro.
Mais amoroso, mais solidário, mais intenso no amor que sintas mesmo que num primeiro estágio de amor a si mesmo pensando na possibilidade de poder planejar os próximos duzentos anos!

Se chegaste até aqui fazendo numa releitura do teu proceder já sois outro! Já tens a semente do bom amigo regada por mim, que ela germine pois estou na jornada planejada para os meus próximos duzentos anos e quero me lembrar dos jardins que cuidei, das sementes que reguei, e quando diante do senhor da vinha dobrado em humilde postura de servidor possa encontrar dentro de mim alegria, fraternidade, verdade que flore como fosse minha

E que a gratidão me tome por tanto amparo porque se ajudei-te é fato, sou apenas um par de mãos ousadas embora tementes de que jornadeie em erros mas não me escondendo trabalho, trabalho, trabalho e por fato toda terra trabalhada num período de duzentos anos com certeza oferece frutos de contentamento

Veja sinta seja


Emmanuel

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Antonio Carlos Tardivelli